Temos por Organograma todo diagrama que tem por intenção apresentar graficamente a estrutura organizacional de uma empresa. Nele são demonstrados as funções, a hierarquia e a relação de cada membro em relação à organização, o que facilita a tomada de decisão por parte dos gestores e a comunicação entre os setores e seus respectivos colaboradores.
Acredita-se que, o primeiro homem a utilizar deste método para efeitos organizacionais de sua mão de obra foi o norte-americano Daniel C. McCallum em 1856 enquanto administrava ferrovias e, desde então, este tipo de gráfico tornou-se peça chave para a gestão de organizações, uma vez que consegue mostrar todo o esquema funcional e estrutural de uma empresa facilitando a identificação de problemas e as possibilidades de otimização.
Tipos de Organograma
Existem vários tipos de organograma que podem ser utilizados por uma empresa e todos possuem o mesmo objetivo, que é o de facilitar a visualização funcional e estrutural da organização como um todo. Porém, existem algumas diferenças quanto ao esquema utilizado para a modelagem gráfica de um organograma, que pode variar de uma organização para a outra, dependendo da finalidade creditada a este por parte da organização.
Toda empresa deve procurar utilizar o tipo de organograma que melhor represente a organização como um todo, para que não haja desvantagens na sua utilização. Podemos dividir os organogramas em dois tipos principais: os tradicionais (elaborados em retângulos que representam os órgãos e linhas que fazem a ligação destes órgãos) e os não tradicionais, que são divididos em outros tipos (barras, setores, radial, lambda, bandeira, organograma linear de responsabilidade, informativo).
Como Montar Um Organograma
Montar um organograma não é algo que seja difícil, porém, um pouco trabalhoso, uma vez que, é necessário ter em mente todo o esquema funcional e estrutural da organização, ou pelo menos da parte que se quer exibir. Para a montagem de um organograma existem dois passos que podem ser considerados como essenciais.
O primeiro passo é a determinação das funções e dos respectivos departamentos para que se possa fazer a definição hierárquica que será representada pelo organograma. O segundo passo é a transferência destes cargos e posições para as caixas que estarão distribuídas verticalmente e que serão interligadas por linhas que irão representar a comunicação entre elas, como podemos ver na figura apresentada abaixo. Neste organograma o presidente ocupa o primeiro nível, os diretores o segundo, os gerentes o terceiro e assim consecutivamente.
Conclusão
Toda e qualquer organização pode e deve ter um organograma sempre bem visível e atualizado para esboçar sua estrutura e funcionalidades, afim de promover e garantir um maior controle e organização de sua empresa. Como já sabemos, os organogramas nos permitem trabalhar com total cautela perante o surgimento de problemas, nos dá total mobilidade para soluciona-los, além de conceder uma visão mais completa de todo o processo gerencial, o que possibilita mais viabilidade para a otimização de recursos.
Sendo assim, podemos definir este tipo de representação gráfica como uma ferramenta administrativa muito importante e fundamental para todo e qualquer processo gerencial em que se almeje obter ganhos operacionais e estruturais, seja em pequenas, médias ou grandes empresas.