Quais São os Objetivos Dos Jogos Eletrônicos?

Quais São os Objetivos Dos Jogos Eletrônicos? 

Os jogos eletrônicos são aliados fundamentais na vida das pessoas que jogam, os chamados gamers, apesar de custarem um pouco caro atualmente.

Ao contrário do que pensavam no passado, quando os games eram tidos como prejudiciais para as crianças e adolescentes, eles se tornaram uma parte muito importante na sociedade.

Hoje em dia, além de ajudar na vida como um todo, jogar videogame virou uma profissão. Um método de ganhar a vida e tirar ótimos salários, além de conseguir fama e reconhecimento online e na vida real.

Os games atualmente estão presentes em diversos lugares, não só nos videogames de mesa, que é como são conhecidos os consoles como o PlayStation, o XBOX e o Nintendo Switch.

Controle de Jogo

Controle de Jogo

Há jogos nos smartphones, nos tablets e nos computadores também. Inclusive alguns títulos como Fortnite, Free Fire, Call of Duty, Minecraft entre outros permitem o crossplay, ou seja, que você jogue em um console, no PlayStation, por exemplo, seu amigo no XBOX, o outro no celular e um no PC, todos conectados e se divertindo ao mesmo tempo, na mesma sala.

Ainda que não esteja presente em muitos jogos multiplayer, o crossplay é o futuro dos videogames.

Um paradigma que tem sido quebrado ao longo do tempo é que jogar é coisa de criança. Como já dito anteriormente, os jogos não são mais baratos como antigamente, já que eles ficam cada vez mais bonitos, com gráficos realistas, jogabilidade melhorada e narrativas dignas de cinema.

Portanto, demoram um bom tempo para ficarem prontos, e isso acaba refletindo no preço. E como os adultos gastam mais, os jogos têm sido feitos pensando mais neles do que nas gerações mais novas. Há inclusive idosos que gostam de jogar um pouco e se divertir.

Diferentes Objetivos

Conforme já deu para perceber, os objetivos dos games hoje em dia aumentaram. E o primeiro é justamente o mais antigo de todos: divertir.

Um jogo precisa ser divertido e legal em primeiro lugar, para que assim as pessoas gastem não só dinheiro, mas também horas e horas dentro daquele mundo eletrônico.

Quem nunca chegou cansado da escola ou do trabalho e foi correndo para a frente da televisão, do computador ou do celular para jogar um pouco, relaxar e esquecer do stress do mundo, não é mesmo?

Porém eles não servem apenas para isso, apesar dessa parte ainda ser fundamental para os desenvolvedores.

Gameterapia

Outro propósito dos games tem sido ajudar na fisioterapia, sabia? Essa prática começou no final da década de 2000 e início dos anos 2010, com a popularização dos jogos em que você precisa movimentar outras partes do corpo que não só os dedos, mas também as pernas, os braços e os troncos.

Essa prática é chamada de “gameterapia” e tem ajudado muitos pacientes que precisam recuperar movimentos. Afinal de contas, é muito mais gostoso se divertir com os jogos do que apenas repetir o mesmo movimentos várias vezes, não é mesmo?

Os jogos mais utilizados nessa terapia são os de tênis, golfe, dança, boxe, boliche, simulador de caminhada, esqui e vôlei. E o videogame geralmente é o Nintendo Wii, mas também pode ser utilizado o XBOX 360 com Kinect.

E por mais que eles possam parecer simples, seus benefícios são grandes na vida de quem usa para recuperar e aumentar movimentos, já que a reabilitação fica mais prazerosa e dinâmica. Ele traz diversos outros benefícios, como força, concentração, autoestima, alívio do estresse, combate a depressão, equilíbrio, entre outros.

Fonte de Renda

Outro enorme objetivo dos jogos atualmente é ser uma fonte de renda para quem joga. Cada vez mais cresce a quantidade de pessoas que viram jogadores profissionais, treinando todo dia por horas a fio para entrar em circuitos muito competitivos, e que chegam a dar prêmios milionários para os vencedores.

Além de proporcionar experiências de viajar para outros países, ter torcedores fanáticos que lotam estádios para ver as competições, e mudar radicalmente a vida de quem consegue se tornar um pro player.

Games como League of Legends, Call of Duty, Counter Strike (o popular CS), os já citados Fortnite e Free Fire, Player’s Unknown Battleground (também conhecido como PUBG), FIFA, Street Fighter, Mortal Kombat, entre outros, são alguns dos exemplos de jogos competitivos.

Onde os jogadores treinam, formam equipes (se necessário, alguns não precisam) e depois competem para ganhar prêmios e reconhecimento.

Essa prática começou a ser transmitida primeiro na internet, em sites como a Twitch e o YouTube, mas tem aumentado tanto ultimamente, que alguns campeonatos inclusive chegam a ser televisionados no canal SporTV, com narração e comentaristas exclusivos para os e-sports, que é o nome oficial dos esportes eletrônicos.

E mesmo que você ainda não consiga entrar em uma equipe ou se tornar um pro player, ainda é possível viver de games, já que qualquer um pode começar um canal online nas plataformas citadas acima (YouTube e Twitch) e fazer streaming da jogatina.

Ou seja, basta ligar uma câmera no seu rosto e transmitir o jogo e suas reações online para os espectadores.

Educação

A educação também pode ser melhorada ao se usar os games. Alguns exigem a combinação dos movimentos da mão e do olho para que a criança consiga executar a atividade.

Um exemplo é o aplicativo “1, 2, 3 Kids Fun Coloring Book”, que ajuda a desenvolver as habilidades de criatividade e motora. Nele, há 60 páginas de desenhos para colorir, com 20 opções de lápis de cor.

Outro exemplo é o game “1, 2, 3 Kids Fun Music Box”, onde as crianças são estimuladas a fazer sua própria música, reconhecer diferentes instrumentos musicais e sons. Ele também estimula as habilidades motoras dos pequenos.

Há ainda o aplicativo para smartphones e tablets alfabetizando, que, conforme o nome já adianta, ajuda a desenvolver a alfabetização das crianças de uma forma divertida, com sons e imagens bem coloridas e divertidas. Esse jogo foi inclusive desenvolvido com a ajuda de pedagogos especializados no assunto.

Viu só como há diversos objetivos nos jogos eletrônicos, superando (e muito) o antigo conceito que eles não serviam para nada, ou pior ainda, que eram prejudiciais ao aprendizado de jovens e crianças?

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Categoria(s) do artigo:
Tecnologia

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