Lendas De Jogos Amaldiçoados

Existe um boato de que estão espalhados cartuchos antigos de videogames “amaldiçoados”, isto é, cujo conteúdo foi modificado para se tornar algo verdadeiramente assustador. “Creepypasta”, como é chamada a cultura de contos de terror na Internet, tem uma relação rica com videogames. O nome vem do bom e velho Ctrl+C, Ctrl+V, mas criatividade é o que não falta para os autores dessas paródias horripiliantes de franquias famosas. A lista abaixo traz alguns exemplos desse mundo particular.

Lendas De Jogos Amaldiçoados

Lendas De Jogos Amaldiçoados

Polybius: O Jogo Maldito                                         

A possivelmente lenda urbana ligada aos vídeos jogos mais conhecida no mundo. Muita gente ainda acredita na existência de jogo como tendo sido uma conspiração que o governo americano criou. Segundo a lenda, Polybius foi um jogo de arcada lançado ao público no ano de 1981, e isso causou  que os jogadores tivesses ataques de loucura, pesadelos horrífico, tendência suicidas e stress intenso. Pouco tempo depois do lançamento, desapareceu supostamente sem deixar rastro.

Polybius: O Jogo Maldito

Polybius: O Jogo Maldito

Não existe uma prova concreta que afirma a existência deste jogo até então. Desde que Pokémon Green tomou conta da imaginação dos jogadores com a mal-assombrada música de Lavender, que se diz ter provocado casos de suicídio e depressão no Japão, os games sempre estiveram à procura de novos casos paranormais nos jogos. As versões de Zelda com espíritos aprisionados entre algumas obras cujo personagem principal pode sofrer uma morte permanente a algum instante, tras para o mundo dos games uma parcela de relatos do alcance da ciência, ou é apenas os autores querendo que nós pensamos assim

The Legend Of Zelda: Majora’s Mask e o Fantasma No Cartucho

Majora’s Mask é protagonista do talvez mais famoso episódio de demonização já presenciado. Aconteceu em meados de 2010 e abalou muitos fãs da Nintendo com seus episódios diários. O usuário do YouTube Jadusable contou que, em uma tradicional venda de garagem americana, viu um cartucho maltratado com a palavra “Majora” escrita, possivelmente em referência à sequência de The Legend of Zelda: Ocarina of Time.

O vendedor da antiguidade, velho e desconfiável, deu-o de graça, explicando que havia pertencido a um garoto que não vivia mais na vizinhança, e se despediu dizendo: “Goodbye, Ben!”. Apesar do estranhamento (Jadusable diz que seu nome é Matt), ele ignorou a saudação, ansioso para voltar para casa e testar o cartucho em seu velho N64.

O que foi contado pela Internet nas duas semanas seguintes é até hoje fonte de inspiração para muitas investigações coordenadas, mas sem resultados concretos. Matt encontrou alterações bizarras no jogo, que apagavam e escreviam jogos salvos por conta própria, mexiam com a aventura de modos assustadores e acima de tudo pareciam torturar o jogador por pura diversão.

Incontáveis erros gráficos e de código tomavam conta dos cenários, personagens mudavam de lugar e apareciam para atacar Link, e no final, aparecia sempre uma mesma mensagem: “You’ve met with a terrible fate, haven’t you?” (“Você encontrou um destino terrível, não foi?”).

Matt descobriu que um menino chamado Ben, anos antes, havia sofrido um grave acidente e se afogado no mesmo dia de seu aniversário. Convencido de que o tal garoto estava aprisionado dentro do cartucho, Matt continuou explorando as armadilhas do jogo, convencido de que Ben estaria comunicando o que aconteceu com ele por meio daquelas alterações bizarras.

O que se diz é que o cartucho foi queimado. Mais macabro de toda essa história, porém, é que há diversos momentos na aventura grotesca que indicam uma possível participação do pai de Ben na morte do filho, ou que há mais de uma pessoa aprisionada no cartucho.

Jadusable usou um editor de ROMs de Nintendo 64 para transformar Majora’s Mask em um jogo de terror, e não houve nem cartucho nem vendedor misterioso nem menino afogado na vida real. Ainda assim, a lenda continua enganando mesmo hoje. Isso sim é uma história bem contada.

Pokémon Terror Black Edition e a Maldição Do Fantasma      

Também no ano de 2010, os fóruns da 4chan trouxeram à Internet o boato sobre uma versão pirata de Pokémon Red/Blue Edition, apropriadamente nomeada Terror Black pela alteração inesperada que trazia. Segundo o relato que é passado adiante, um dos anônimos usuários daquele site encontrou em uma lojinha de feira o cartucho escuro da imagem ao lado, que imediatamente o prendeu a atenção por não ter a arte oficial de Pokémon. A compra foi imediata. Ao ligá-lo no Gameboy, o usuário anônimo percebeu que já na equipe inicial de monstrinhos constava o personagem “Ghost”, não-capturável nas versões comuns do jogo.

O novo Pokémon tinha apenas um ataque, “Curse” (“Amaldiçoar”), mas cada vez que este comando era dado, a vitória na batalha era instantânea. Ele também nunca era atacado, já que o Pokémon inimigo sempre estava “muito amedrontado para atacar”, e, pior: além de tirar toda a vida em um golpe, o ataque removia qualquer vestígio do oponente de forma permanente – um indício bastante claro da morte daquela criatura – após um choro alto e agudo. O mesmo podia ser feito com os treinadores alheios após cada batalha, deixando para trás uma tumba no lugar de seu avatar.

A aventura tornava-se facílima, mas após a vitória na Liga Pokémon não era mais possível navegar pelo mapa. Ao invés disso, o jogo cortava automaticamente para algumas décadas depois, quando o treinador protagonista – já velho e sem pokémons – contempla muitas das tumbas de Lavender pensando nas glórias do passado.

Sem mais nada a fazer e sem nenhum NPC no mundo além das lápides de suas vítimas, o único caminho trilhável conduziria o jogador para a cidade inicial de Pallet, onde uma visita à casa do personagem principal daria início a uma alucinação gritante com todas as vítimas da maldição. Em uma batalha final, o agora velho treinador confrontaria seu Ghost sem nenhum pokémon, podendo apenas se debater enquanto o antigo parceiro observava reticente. Finalmente, a maldição racairía sobre quem a invocou tantas vezes, conduzindo à morte.

O mais arrepiante de toda história é que o Gameboy simplesmente travava nesse momento, sendo necessário desligá-lo. Ao ligar novamente, o jogo salvo simplesmente sumiria, para sempre. E, como cereja nesse bolo macabro, a qualquer momento a partir daí o jogo poderia simplesmente matar o jogador, travando com as palavras “Ghost curses you” (“Ghost amaldiçoa você”) sobre um preto absoluto e a imagem do lúgubre ajudante.

Veja o Vídeo Abaixo Para Os Detalhes Sórdidos.

Gostou? Curta e Compartilhe!

Categoria(s) do artigo:
Jogos

Artigos Relacionados


Artigos populares

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Time limit is exhausted. Please reload CAPTCHA.