História da Fotografia: A Arte de Registrar Imagens

Hoje, é muito difícil encontrar alguém que não tenha, pelo menos, uma máquina fotográfica ou celular que tire fotos. As fotografias estão cada vez mais presentes nas nossas vidas, isso porque todos querem registrar uma bela paisagem, ou até mesmo um momento em família. Mas o que muitos não conhecem é que a fotografia, seja ela digital ou analógica, tem uma história bastante complexa e antiga. Muito antes das tecnológicas e poderosas câmeras digitais disponíveis hoje no mercado, a forma primitiva de se tirar uma foto era uma verdadeira febre. Neste artigo, você vai conhecer um pouco mais sobre a história da fotografia, entre alguns assuntos relevantes. Vamos lá?

O Começo da Fotografia

Há muitos e muitos anos, bem antes do nascimento de Cristo, já se sabia que, a passagem de um feixe de luz por um pequeno buraco poderia resultar em alguma imagem, isso em 350 a.C. Um quarto totalmente escuro, com o pequeno buraco, servia como uma grande câmera. Mais de mil anos depois, em volta de 1525, também já era sabido sobre o escurecimento de sais provenientes da prata quando exposto á luz do Sol. Os quartos escuros, que são as câmaras, serviam para que pintores pudessem pintar seus quadros com um efeito melhor. Um dos pintores que se beneficiou dos quartos escuros para desenhar suas obras foi Leonardo Da Vinci, considerado um dos maiores gênios de seu tempo. Já no século XVII, as câmeras passaram a ser menores e semi portáteis, permitindo que pudesse ser levada a, praticamente, todo lugar. Os responsáveis pela relação entre a formação de uma imagem com um quarto escuro com um feixe de luz foram Claude Niepce e Jean Niceforo. Mas eles também não foram os primeiros a investigar tal fato; no máximo, foram os últimos a utilizarem essa técnica. Logo mais, Louis Jaques Mandé Daguerre, artista de nacionalidade francesa que nasceu no ano de 1789 e morreu no ano de 1851, dedicou vários anos de sua vida para encontrar uma maneira de fazer com que a luz acertasse em cheio sais provenientes da prata que estão suspensos, de modo que a luz escurecesse os sais a ponto de criar uma imagem. E, no final da década de 1830, em 1839, Mandé conseguiu o feito de fazer com que os sais fossem dissolvidos utilizando uma solução de tissulfato de sódio, e, portanto, a imagem poderia ficar permanente em um papel. Apesar disso, não pense que o trabalho de tirar uma fotografia ficou facilitado, embora esse avanço tenha sido muito grande. Demorava-se, em média, de 20 a 40 minutos para se tirar uma fotografia, e mais: a foto só daria certa se o tempo estivesse bom, com sol. Caso contrário, a foto não iria sair. E, ainda assim, a dificuldade de se obter uma foto ‘’boa’’, digamos assim, era muito grande. E, em 1841, um cientista veio para sanar o problema. Willian Henry Talbot, que nasceu em 1800 e morreu em 1877. Os calótipos, criados por ele, os negativos obtidos na fotografia deveriam ser passados rapidamente para a outra folha, para se conseguir o positivo. E assim, 3 anos mais tarde, em 1844, era criado o primeiro livro com várias imagens fotográficas.

Mas Isso Era Apenas o Começo

Ainda precisava ser feita muita coisa para ser aperfeiçoada nas fotografias. Uma delas era a lentidão de passar o negativo para uma folha e, assim, se tornar positivo e finalmente, revelar a imagem fotografada. A intenção era que o negativo tivesse uma sensibilidade alta e, por fim, fosse impresso na folha mais rápido.  Mas, em 1848, o colódio úmido, criado por Frederick Scott Archer, fazia com que a revelação fosse muito mais rápida, em comparação com os métodos antigos. E depois de muitos anos, que as primeiras fotografias coloridas começaram a surgir, sendo Gabriel Lippman o primeiro a conseguir capturar uma imagem com cores e detalhes.

Mas Isso Era Apenas o Começo

Mas Isso Era Apenas o Começo

Câmeras Analógicas X Câmeras Digitais

As primeiras câmeras analógicas portáteis surgiram no fim do século XIX e início do século XX, sendo que a Kodak, criada por George Eastman, que lançou uma câmera acessível a todas as classes sociais: A Kodak Brownie, que custava apenas um dólar. Com um rolo de filme, era possível tirar até 8 fotos, para depois recarrega-la com outro rolo de filme. A intenção com o baixo preço da câmera era de que a fotografia se popularizasse mais, e, com isso, mais câmeras seriam vendidas. De lá para cá, houve muita evolução: as câmeras passaram a tirar foto coloridas, a terem o flash incluso. Aliás, o flash eletrônico, como estamos acostumados a ver nas câmeras analógicas e digitais, surgiu no final da década de 40, e era muito difícil de se utilizar. Pesava quase 10 quilos, além de consumir uma carga de energia de quase 5000 volts. Ou seja, o flash era utilizado apenas em ocasiões muito especiais. Logo depois, ela foi diminuindo de tamanho, usando menos energia e sendo mais eficiente. AS Câmeras digitais surgiram logo no início dos anos 90, embora a primeira câmera digital do mundo fosse criada nos laboratórios da Kodak, nos anos 70.O protótipo da câmera digital feita pela empresa de Eastman era muito pesada, tinha resolução de apenas 0,1 megapixel e gastava muita energia. Por ora, a Kodak pensou que iria demorar para o público largar a revelação analógica e migrar para o modo digital. Mas não foi o que aconteceu. As máquinas digitais tiveram adesão absoluta nos anos 2000, o que fez a Kodak ficar para trás de concorrentes como Sony e Samsung. Quase faliu, e atualmente, se reestruturou, focando suas atividades na impressão comercial.

As Câmeras em Celulares

Podemos dizer também que as câmeras presentes em celulares e smartphones estão, pouco a pouco, tomando o lugar das câmeras digitais domésticas. Isso porque ela está cada vez melhor, com mais recursos e com maior integração com redes sociais, já que, com um clique, uma foto pode ser postada no Facebook, por exemplo.

Apesar disso, ainda vai demorar um pouco até os smartphones tomarem o lugar das boas e velhas câmeras digitais.

Por Francisco Prado

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Categoria(s) do artigo:
Tecnologia

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