Remédios Falsos

A máfia das falsificações agora está interferindo na saúde das pessoas. A venda de remédios falsos no Brasil chegou a um patamar assustador nos últimos meses, preocupando órgãos do governo, profissionais da área saúde e a população em geral. As quadrilhas de importação de remédios falsos os trazem do Paraguai e China em sua maioria e fazem a distribuição de cada marca suspeita da mesma forma que negociam armas e drogas. A ANVISA comunicou recentemente que 20% dos medicamentos vendidos em nosso país é fruto de contrabando, pirataria ou não tem registro na própria entidade; ou seja, são fabricados irregularmente. O crescimento do esquema dos remédios falsos além de contribuir para o desvio de dinheiro público como no caso da prefeitura de Ribeirão Preto que recebeu remédios falsificados depois de uma licitação.

Remédios Falsos

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Também afeta enormemente a qualidade de vida das pessoas, já que ou deixam que as doenças avancem no caso de serem fabricados com substâncias inócuas como farinha, ou causam males graves caso contenham substâncias tóxicas. O valor movimentado pelas quadrilhas de remédios falsos chega a 4 bilhões de dólares. Basta dar uma olhada em sites de venda de remédios na internet ou ir até um camelódromo em qualquer cidade e você pode ter uma idéia da gravidade da situação. Nos camelôs se pode encontrar entre perfumes falsos, analgésicos para enxaqueca, inibidores de apetite, vitaminas, aspirina e outros. Em conformidade com os órgãos responsáveis, os remédios mais falsificados no Brasil são os para disfunção erétil, os para obesidade como a conhecida Sibutramina e os anabolizantes. E estes podem ser encontrados até mesmo em farmácias suspeitas.

Tudo Sobre

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Os conselhos para fugir dos remédios falsos são importantes. Deve-se procurar adquirir medicamentos em farmácias de renome, fugir das vendas pela internet e de venda de antibióticos sem receita, não comprar se o remédio estiver com preço muito abaixo do normal e observar dicas de segurança. Entre elas: observe o selo de segurança na raspadinha da caixa que deve revelar a palavra “qualidade” e o nome do fabricante; a apresentação do correto nome do princípio ativo; se a embalagem é escrita somente em português e nunca em inglês; se há o número de registro no Ministério da Saúde bem como o nome do farmacêutico e a inscrição deste no Conselho Regional de Farmácia.

ANVISA

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Veja se o número do lote na caixa corresponde ao número do lote do frasco ou cartela; se o medicamento líquido está lacrado e detalhes como a cor da embalagem e do remédio. Precaver-se dos remédios falsos revela como cuidamos da nossa saúde. Caso descubra ponto de vendas de remédios falsos, agora você pode procurar o PROCON de sua cidade ou mesmo fazer contato com a ANVISA no ouvidoria@anvisa.gov.br. Além de estar protegendo a si mesmo, você estará contribuindo para salvar a vida de muitas pessoas que dependem de medicamentos para manter sua saúde em dia.

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Categoria(s) do artigo:
Saúde

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