O Que Acontece Quando a Pedra da Vesícula Vai Para o Pâncreas?

Embora as técnicas cirúrgicas continuem sempre modernas, hoje é comum encontrar quem sofre de problemas relacionados à vesícula biliar.

Aliás, no geral esses procedimentos de remoção de cristais que se formam na vesícula biliar tendem a ser seguros e simples. Por outro lado, a dificuldade maior está no diagnóstico, visto que inúmeras pessoas sequer sabem do problema.

Além do mais, se não forem removidas em tempo hábil, esse problema pode evoluir para doenças letais e mais graves, como a pancreatite.

Aliás, a grande preocupação de médicos sobre os cálculos biliares são exatamente essas complicações pela falta de tratamento. Prova disso é a provável ocorrência das cólicas biliares.

Neste caso, elas ocorrem quando alguma pedra fica fecha a saída da vesícula. Com o tempo, isso vai impedir o fluxo de bile e causar distensões para expeli-la. Em suma, essa é a insuportável cólica. Além do mais, se uma pedra fica presa na saída vesicular por muito tempo, ocorre a colecistite aguda.

Na prática, ela é uma inflamação aguda que gera febre, desconforto e dor constante e intensa. Como graves consequências, aqui o paciente chega a ficar até mesmo com icterícia.

Ou seja, os olhos ficam amarelados, assim como a pele. Tudo porque a bile não consegue ao intestino, pois acumula-se no sangue e fígado. Para saber mais sobre o tema, confira conosco como evitar esse problema.

Complicações da Vesícula Biliar

São várias as complicações decorrentes da doença. Contudo, podemos citar as mais comuns, como a pancreatite e a colangite.

No caso da colelitíase, a maioria dos pacientes costuma ser assintomáticos. Por outro lado, algumas complicações podem ocorrer a partir do surgimento desses cálculos.

Enfim, uma das maiores complicações neste ponto é a migração dessas pedras para os canais biliares. Ou seja, a chamada coledocolitíase. Sendo assim, ao obstruir esses ductos o suco pancreático fica retido e pode até agredir o próprio pâncreas.

O Que é a Vesícula Biliar?

Para entender melhor o que acontece quando a pedra da vesícula vai para o pâncreas, é preciso primeiro analisar o que é essa doença. Em linhas gerais, a vesícula biliar é uma espécie de bolsa que fica situada no canal biliar.

Aliás, é ela que conduz e armazena a bile produzida pelo fígado para o intestino. Assim, ela melhora a digestão, em especial a de gorduras.

De qualquer forma, depois de produzida, a bile é concentrada para ser eliminada por pequenos canais e dutos até o duodeno.

Aliás, problemas como a colecistolitíase ou colelitíse são bem frequentes entre os brasileiros. Isso porque esses cálculos ainda costumam surgir de forma lenta, mas crescem rapidamente com o passar dos anos.

Em outras palavras, cálculos biliares estão sempre variando e mudando de tamanho e forma. Sem contar que sua composição acaba exigindo mais colesterol. Com isso, até mesmo cálculos pequenos podem para na vesícula e entupir dutos pancreáticos.

Fatores de Risco

Exames Necessários

Exames Necessários

Em suma, a colelitíase é uma patologia que costuma atingir um público bem distinto. Neste caso, citamos pacientes obesos, mulheres, com histórico familiar e pacientes em idade fértil. Enfim, em termos populares, podemos classificar os fatores que ocasionam a pedra da vesícula para o pâncreas em:

Idade fértil;

História de colelitíase na família;

Obesidade;

Mulheres;

Faixa dos 40 anos de idade.

Quais as Possíveis e Complicações?

Ainda assim, pacientes acometidos pela doença podem ficar assintomáticos por um período de tempo. Em alguns casos, eles também podem manifestar sintomas ou gerar complicações, como os casos abaixo:

Cólica Biliar

Aqui, a dor surge como uma cólica presente logo abaixo das costelas, exatamente na região superior direita do abdome. Aliás, ela costuma vir acompanhada de fortes vômitos e náuseas.

Sintomas Dispépticos

Nestes casos, são comuns os sintomas como náuseas, má digestão e até a intolerância a alimentos derivados do leite ou dietas gordurosas.

Colecistite Aguda

Marcado pela ocorrência de processos infecciosos ou inflamatórios na vesícula e sintomas como febre, casos de pacientes com icterícia e dores intensas abaixo das costelas.

Colangite Aguda

A característica deste caso é marcada pela bile concentrada no sistema de dutos biliares. Aliás, aqui ela ainda pode ser contaminada pela presença de bactérias intestinais, o que pode resultar em casos infecciosos marcados por alto índice de mortalidade.

Pancreatite Aguda Biliar

Esta situação é marcada pela passagem do cálculo da vesícula para o duto que faz a drenagem pancreática. Assim sendo, essa obstrução ocasiona graves quadros de pancreatite aguda e dores intensas.

Quais São os Sintomas da Coledocolitíase?

Ao mesmo tempo em que as pedras biliares estão no interior da vesícula, a pessoa acometida pode não apresentar sintomas.

No entanto, sua formação nos dutos biliares ou a mudança de local pode gerar obstruções que impedem a passagem da bile. Nesse sentido, canais entupidos passam a ocasionar sintomas como:

Cólicas contínuas;

Dores abdominais

Urina escurecida;

Dores de estômago;

Icterícia;

Vômitos e náuseas;

Sudorese;

Acolia;

Dores nas costas;

Febre intensa.

Aliás, alguns desses sintomas podem indica infecções associada à coledocolitíase. No entanto, boa parte dos pacientes ainda podem ter um comportamento assintomático frente à patologia.

Como Fazer o Diagnóstico?

Como forma mais comum, você vai precisar realizar uma ultrassonografia do abdome. Aliás, esse método é ideal para pacientes com suspeita de cálculos biliares, visto que o índice de assertividade passa dos 90%. Além de toda essa eficiência, as vantagens também consistem na ausência de anestesia ou uso de contrastes.

Por fim, esse método é acessível pelo seu custo, não resulta efeitos colaterais e sequer usa técnicas de irradiação. Enfim, esses exames laboratoriais podem mostrar qualquer alteração em relação às enzimas do fígado e de dutos biliares.

Tratamento da Vesícula Biliar

Para fechar nosso artigo sobre o que acontece quando a pedra da vesícula vai para o pâncreas, note que ela pode ser eliminada com tratamentos cirúrgicos. Afinal, esse órgão doente é a causa da produção de cálculos e requer extração imediata.

De qualquer forma, ainda não existe uma técnica eficiente a ponto de romper esses cálculos nem sequer a eficácia de chás ou medicamentos para sua dissolução.

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Categoria(s) do artigo:
Saúde

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