Mitos e Verdades Sobre a Legalização Da Maconha

O tráfico de drogas consiste em negócios ilícitos que geram lucro não apenas para o próprio ciclo como também em outros setores do câmbio negro, caso do comércio de armas de fogo, por exemplo. Por esse motivo que a legalização representa ponto defendido para tentar eliminar o alto índice de violência.

Críticos se apresentam para criticar a abertura com informações que não correspondem com a verdade, representam mitos sobre a legalização. Porém, também existe a crítica que aponta fatos verdadeiros. Entre a guerra do conteúdo informativo a população acaba por sofrer carência de dados verdadeiros sobre o tema.

A: Vale a Pena Legalizar a Maconha?

Talvez a pergunta com maior dificuldade de respostas conforme verdades e mentiras. Questão complexa que mesmo os especialistas não conseguem entrarem em acordo após estudarem longos. Porém, o processo começa nos Estados Unidos, o que de certa maneira impulsiona ação parecida em outras nações capitalistas do ocidente.

No trabalho intitulado “Too High to Fail: Cannabis and the New Green Economic Revolution”, o autor Doug Fine encontrou pontos que se relacionam de forma direta com mitos sobre o ato de legalizar a maconha. “Certas ideias não se sustentam”, afirmou o especialista ao responder perguntas do The Washington Post depois de três anos de estudos especializados.

Vale a Pena Legalizar a Maconha?

Vale a Pena Legalizar a Maconha?

B: Maior Número De Pessoas Vai Fumar Maconha Por Causa Da Legalização?

De acordo com Fine, depois que os portugueses liberaram o uso da erva e outras drogas desde 2001 o índice de jovens de consumidores caiu de modo considerável, de quatorze para dez por cento em menos de cinco anos, conforme aponta a pesquisa da revista TIME. Outro estudo (2011) revela que não aumentou o consumo entre alunos do ensino médio em Rhode Island, EUA, local no qual se legalizou a maconha desde 2006.

No que tange ao consumo de adultos o autor Doug Fine aponta que os números se encontram em níveis variados. Estudo da Universidade da Califórnia aponta pequeno aumento no consumo entre o público na Holanda – conhecida em termos mundiais por ser a pioneira na legalização. O índice cresceu, mas não foi aumento em nível crítico a se considerar. A taxa está inferior entre a média na Europa.

Maior Número De Pessoas Vai Fumar Maconha Por Causa Da Legalização?

Maior Número De Pessoas Vai Fumar Maconha Por Causa Da Legalização?

C: A Polícia é Contra Legalizar a Maconha?

Fine aponta que nos Estados Unidos dos dois terços do orçamento que se destinou ao combate contra as drogas, dois terços seguiram para a repressão. O especialista acredita que a razão se encontra no lobby em favor da criminalização. Na prática há combate para não acabar a guerra que custa caro aos Estados Unidos, estimativa de aproximado um trilhão de dólares.

De forma específica ele aludiu ao grupo de oficiais na Califórnia equivalente a cinco mil pessoas no geral que busca agir para liberar a erva. Delegado californiano chegou a defender os plantadores e produtores locais de cannabis. O corpo da polícia californiana aponta que existem outros problemas importantes a se enfrentar que estão além do consumo da erva.

O cenário se modifica de maneira considerável entre os Estados e países. No Brasil aumenta o número de representantes da polícia que fazem palestras em favor e contra a legalização da maconha. O debate amplia em níveis consideráveis e se encaminha para legalizar inclusive por conta dos movimentos.

De acordo com o delegado do DENAC (Doutor Luiz Carlos Magno), em palestra organizada pela PUC-SP, o número de ocorrências de violência nas delegacias entre os usuários de álcool é superior do que com os consumidores de maconha. Confira no vídeo:

D: Uso Recreativo Da Maconha Representa Principal Fator Que Gera Receita?

A cannabis do tipo industrial que de modo comum se chama cânhamo tem grande potencial. Parte da variedade não se usa de maneira recreativa. Por exemplo, conhecidas montadoras de automóveis usam fibras do gênero para compor os painéis que existem nas portas. Há casas que possuem sistema de isolamento composto de painéis de parede feitos de modo parcial com maconha e que representa tendência que cresce de maneira rápida nas construções da Europa.

Doug Fine divulga dados de relatório feito por consultores do Departamento de Agricultura do Novo México, nos Estados Unidos. De acordo com o autor, após dez anos do final da guerra contra as drogas, a indústria de cânhamo chega a girar cerca de cinquenta bilhões de dólares. Pelo menos dez bilhões de dólares superiores do que estimativas de especialistas quanto ao consumo. Fumo e indústria correspondem ao giro de noventa bilhões de dólares.

E: Empresas De Tabaco Devem Dominar a Indústria Da Maconha Depois Da Discriminação?

A razão do fato não ser verdade de acordo com Doug é que a indústria da cannabis não se centraliza nos Estados Unidos. O autor trabalha com depoimentos de Tomas Balogh, conhecido fundador de cooperativa de plantadores de maconha em território californiano. “Cabe ao consumidor manter descentralizada a indústria. Necessário ter em mente de que grandes empresas de bebidas dominam as prateleiras do supermercado, mas não podem ser substituídas por vinhos refinados que chegam dos fazendeiros”, diz Balogh.

Existem aproximados cem milhões de usuários da maconha nos Estados Unidos, com dezessete milhões que fazem o uso e forma regular. Com a legalização os consumidores podem pagar por pacotes de cigarros de maconha ou desenvolver de modo orgânico.

F: Legalização Não Tem Possibilidade Em Termos Políticos?

De acordo com o autor do livro o ponto está em cima da mesa. Doug faz questão de lembrar a entrevista de Obama que foi o primeiro presidente que levou a sério o caminho para legalizar a cannabis. O presidente dos Estados Unidos ainda não disse ser a favor de legalização, mas afirmou ao público que se interessa em “peixes maiores para fritar e não assediar Estados legalizadores”.

Fine diz que inclusive os Estados conservadores nos Estados Unidos aceitam discutir a necessidade de legalizar a maconha, caso do Arizona, por exemplo. O mundo do ocidente percebe a importância que existe e as evidências de que drogas lícitas provocam maiores danos para a sociedade em geral, caso do álcool ou cigarro de nicotina, por exemplo.

Artigo Escrito por Renato Duarte Plantier

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Categoria(s) do artigo:
Mundo

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