Juventude Basca

Juventude Basca

A nacionalidade é histórica, embora não exista um país Basco independente, este é uma das 17 comunidades autônomas da Espanha e que tem uma parte de seu território na França, localizado ao Norte, junto aos Pirineus. Sua nacionalidade histórica é reconhecida pela Constituição espanhola. O país Basco espanhol está dividido em três Províncias; Alano, Biscaia e Guipuscoa. O povo basco ocupou a Península Ibérica por volta de 2 mil anos antes de Cristo. Sua língua não tem nada a ver com a língua indo-européia. A violência da juventude Basca está enraizada na situação de economia e política do estado Basco.

Juventude Basca

Juventude Basca

O estado busca incessantemente sua autonomia e se situa em territórios de dois países dos quais sofre pressão. Os Bascos espanhóis e franceses, são irmãos da mesma nacionalidade que se mantem em constantes desavenças com espanhóis e franceses e com fortes evidências de violência. A ETA, fundamentada no anti-espanholismo e na independência do território Basco que está sob o domínio espanhol, é uma organização terrorista que se intitula nacionalista Basca e independentista e que recorre à luta armada para alcançar os seus objetivos. Seus integrantes são mais conhecidos como os etarras.

Violência

Violência

Cultura de Violência

Por tudo isto, a juventude Basca ainda se encontra impregnada de uma cultura organizacional de violência política e se utiliza do terrorismo para suas conquistas, principalmente pela conquista da independência de seu território. Os jovens militantes bascos se reúnem em torno de um copo de crianza (uma bebida) e ficam a discutir futebol e apreensivos com a prisão de 34 jovens supostamente ligados a SEGI, uma organização clandestina que entre outras coisas, se especializou na destruição de caixas automáticas, quebrar vitrines, incendiar latas de lixo e praticar vandalismos, verdadeiros games violentos. Mas graças a diminuição do apoio que recebiam da sociedade, estes vandalismos têm diminuído, além dos constantes golpes sofridos pela polícia. Na passeata pacífica que realizaram em protesto pela prizão dos 34 jovens bascos, nenhuma faixa fazia alusão a ETA e nenhuma foto dos jovens presos, mas o apoio da população foi ruidoso.

Repressão

Repressão

Nacionalismo

A SEGI, uma antecâmara do ETA, considerada uma autentica academia de terrorismo, conforme descrição do Juiz Malaska, recorre à violência contínua, profundamente enraizada entre a juventude basca anti-espanhola declaradamente em todos os seus atos. De acordo com estudos realizados a respeito dessa juventude, chegou-se a conclusão de que a transmissão de valores aos menores se dá na própria família. Um dos mediadores bascos Erigo Lamarca apresentou durante uma audiência à Comissão dos Direitos Humanos do Parlamento Basco, estudo realizado junto a l879 crianças de 12 a l6 anos, mostra que 30% não condenam o terrorismo, 14% são indiferentes, 12% dizem que as ações da ETA são boas para o povo basco. Será preconceito racial? Para o Sociólogo Xavier Elzo, o radicalismo dos jovens está entre os adultos e em muitos casos, entre os seus próprios pais. Para ele, as mulheres são um pouco mais nacionalistas do que os rapazes, pois nas famílias, os valores são transmitidos pelas mães.

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Categoria(s) do artigo:
Mundo

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