Campanha Anti-tabagismo

A campanha anti-tabagismo é uma movimento contra o fumo e tem como adepetos várias organizações no mundo, governamentais e não. O objetivo principal é proteger a população dos efeitos nocivos do tabaco, num campanha de saúde pública e também de apoio aos não fumantes.

O campanha-anti-tabagismo nasce principalmente de ONGs espalhadas em todo o país e fora do Brasil também.

Como Iniciou a Campanha Anti-Tabagismo?

Não é de hoje que homens e mulheres fumam, e era um hábito que apesar de ruim para saúde, até bem pouco tempo atrás, não combatido como nos dias atuais. A oposição a quem fuma foi aumentando do lado das pessoas que não fumam e não ficam nem um pouco satisfeistas e se transformarem em fumantes passivos.

A primeira lei criada contra o fumo foi implantada em 1590, pelo então, Papa Urbano, que ficou somente 13 dias no seu papado. Ele começou a excomungar quem fumava cigarro na porta da igreja.

Depois de um longo período, na Europa, algumas cidades começaram a decretar proibição contra o fumo. Algumas cidades na Áustria, por exemplo, adotaram a proibição nos anos de 1600, seguida de cidades de outros países, como Berlim, em 1723, que decretou a proibição de fumar e mais outras. Porém, as revoluções que aconteceram em 1848 fez com que todas as leis que tinham sido estabelecidas naquelas cidades proibindo o fumo fossem revogadas.

Passaram-se anos e mais anos e na era moderna começou um novo movimento anti-tabagistmo, iniciada na Alemanha nazista. A proibição do fumo foi decretada pelo partido Nazista nos correios, nas universidades, nos hospitais militares e nos escritórios do Partido Nazista localizados na Alemanha.

O partido nazista criou o Instituto de Pesquisa do Perigos do Tabaco, no ano de 1941, que era gerenciado por Karl Astel, a mando de Adolf Hitler. Nesta época foram feitos grandes campanhas contra o anti-tabagismo e isso durou até 1945.

A Campanha Anti-Tabagismo Moderna

Na era moderna surgiram as organizações anti-tabagismo, que são aquelas que permanecem até hoje, com início nos Estados Unidos, a Ação no Espaço Aéreo sobre Fumo e Saúde e Ação sobre Fumo e Saúde. Depois foi criado no Canadá, o Conselho Canadense para o Controle do Tabaco. No Brasil, por parte do governo, as campanhas anti-tabagismo ficam a cargo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

Argumentos Sobre o Movimento Anti-Tabagismo

1- O primeiro lugar para argumentar contra anti-tabagismo é que fumar prejudica os não fumantes, é agressivo, e quem não fuma tem o direito de não ficar exposto a fumaça de quem fuma.

2- O segundo argumento para justificar a campanha anti-tabagismo é o fato de que fumar é prejudicial a saúde. Fato mais do que comprovado.

3- Outro ponto é que crianças e adolescentes, que já fumam, fossem proibidos por lei de começarem o vício, visando a proteção deles.

Porém, o fator que fortaleceu a campanha anti-tabagismo foi o fato de que o cigarro vicia e o pior, é um vício que prejudica a saúde. Sendo assim, o anti-tabagismo trouxe uma boa parte da opinião pública para a causa e a ideia de que fumar era um hábito inofensivo não existe mais. Aliás, se defendia que era benéfico.

A consciência dos riscos que o cigarro faz à saude e inclusive para o fumante passivo fez com que o direito dos fumantes não poderiam interferir no direito dos não fumantes.

Foi preciso passar décadas para que fumar deixasse de ser um comportamento normal, mesmo cm toda a força dessa indústria, a campanha anti-tabagismo está ganhando força e aumentando, chegando em muitos países.

A lei que proíbe fumar em em lugares fechados é imposta em vários partes do mundo. Com a ajuda dos governos na campanha anti-tabaco, os resultados têm sido cada vez melhores. Outra forte ajuda é a proibição de campanhas publicitárias da indústria do tabaco.

A nível mundial, em 2006, foi criada a Convenção Quadro para Controle do Tabaco, uma ideia que foi implantada pela Organização Mundial da Saúde. A ideia era de internacionalizar as campanhas anti-tabaco, proibindo não só o cigarro, mas qualquer produto derivado do mesmo. Na Tailândia, em 1966, o governo proibiu a venda de cigarros.

Campanha Anti-Tabagismo no Brasil

O governo brasileiro faz uma grande campanha contra o cigarro no Brasil, podemos dizer que é uma das principais bandeira de saúde pública. O governo do Brasil é o principal “ator” no movimento contra o tabaco. Já adotamos a lei que proíbe fumar ou usar qualquer produto de fumo em lugares fechados coletivos, públicos e privados.

A exceção é em casos de que áreas tenham sido destinadas aos fumantes, como acontece em alguns restaurantes. Porém, precisa ser um lugar isolado e com um bom arejamento para quem estiver ali dentro fumando. Caso contrário, vira uma cabine de fumaça e o efeito no pulmão de quem fuma, será ainda pior.

Além disso, o governo também proibiu publicidade em todos os meios de comunicação de artigos de fumo, seja rádio, TV ou outros. Só é permitido fazer publicidade de cigarro dentro de locais em que ele é vendido, através de cartazes. Mesmo assim, a publicidade não pode induzir ao uso em excesso e nem dizendo que o cigarro pode dar um efeito calmante. Essa era uma imagem que era associada ao cigarro, “fumar para relaxar”.  

Os cartazes de publicidade de cigarros dentro de lugares que vendem também não podem estar associados a práticas esportivas e nem a imagens que denotem maior sexualidade de quem fuma. Além disso, o governo obriga a todos os produtos de fumo que tenham atrás da embalagem imagens que façam advertência para o perigo do efeito do cigarro.

Os cigarros não podem ser vendidos via postal, nem podem ser usados como brinde ou amostra, além de ser proibida a publicidade na internet. Não pode ser feita nenhuma campanha publicitária em escolas ou lugares públicos e nem podem ser patrocinadores de atividades esportivas ou culturais. O cigarro também não pode ser vendido para menores de 18 anos.

Quem não está nem um pouco satisfeito com essas restrições, além dos fabricantes são algumas organizaçõse que são contra o anti-tabagismo. A razão de ir contra a campanha, em geral, é por motivos libertários. Dessa oposição ao anti-tabaco, a que faz mais barulho é a inglesa Forest, que obviamente, tem com principal financiador a indústria do fumo.

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