Crianças Precoces

Hoje em dia é cada vez mais comum que pais, educadores, professores e outros profissionais que trabalham com crianças, se refiram a elas como sendo precoces, espertas, a frente dos demais e tantos outros adjetivos que indicam o seu “adiantamento” se comparadas a outras crianças ditas “normais”.

Avaliar o desenvolvimento de crianças é uma tarefa muito complexa, até mesmo porque cada termo utilizado para esta avaliação pode soar como um rótulo, por exemplo, o que exatamente podemos classificar como uma conduta normal? Cada criança, aliás, cada ser humano é único, e sendo assim cada um é normal dentro de suas potencialidades, o que ocorre é uma avaliação com base nas probabilidades onde os pesquisadores consideram como normais comportamentos que acontecem na grande maioria das pessoas avaliadas. Mas há que se considerar o meio e os estímulos a que estas crianças estiveram expostas, portanto as crianças “precoces” de hoje, podem ser fruto da conduta de seus pais ou de quem as cuida.

Crianças

Visão dos Especialistas

Existem muitos pontos de vista a respeito do assunto, o ideal é que crianças consideradas como precoces devem passar por uma espécie de análise, não a terapia propriamente dita, mas à visão de especialistas no assunto para que analisem os modelos que esta criança vem recebendo diariamente, quais os comportamentos que lhe servem como exemplo, que condutas ela está sendo estimulada a seguir, enfim, crianças são frutos do meio em que vivem, portanto há que se analisar qual o meio influente desta criança para determinar se ela realmente é precoce por natureza ou está apenas reproduzindo os modelos impostos pela cultura de seus familiares e cuidadores. O poder da educação é fundamental na formação das crianças, mas o conceito de educação muitas vezes é amplamente distorcido e acaba por se transformar em um verdadeiro desastre, queimando importantes etapas do desenvolvimento e gerando condutas inadequadas que acompanham a pessoa por toda a sua vida.

Precoces

Como Agir

O fato é que os pais ou cuidadores nem sempre tem o devido conhecimento a cerca dos efeitos de suas atitudes para com seus filhos, pois sempre agem buscando o melhor para eles e modificar esta conduta se torna bastante difícil, pois envolve uma reeducação de seus sentimentos, verdades, valores, etc. Mas é preciso que se reflita a respeito, pois sempre é tempo de atenuar os efeitos maléficos de crianças que, por exemplo, são estimuladas a agir como adultos em miniatura, sendo criadas em meio a um universo adulto onde não há barulho, descontração, espontaneidade, etc. Possivelmente grande parte da solução destes problemas está em que os pais e cuidadores permitam e possibilitem o convívio desta criança com outras crianças da mesma idade em um ambiente propício as brincadeiras de criança e desafios naturais a sua faixa etária, com diversos tipos de brinquedos adequados a sua exploração. Se a convivência com crianças em casa é difícil busque por uma escola de educação infantil, um período de meio turno já é suficiente para diversas experiências com crianças de sua idade.

Pais e Filhos

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Categoria(s) do artigo:
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