Pôneis Malditos e Famosos

Todo dia, circula tanta besteira pela internet que é difícil até identificar e registrar. Vídeos, músicas, frases, imagens e diversos mais que são mandando nas chamadas “correntes” (mensagem enviada para várias pessoas) em redes sociais como o Orkut.

Mas são poucas delas que, de tão grandes e populares, chegam a você. E mesmo que você não queira participar delas, vai render-se quando te mandarem pela segunda vez. Terceira. Quarta. Décima.

A moda da vez é o vídeo intitulado “Pôneis Malditos”, que nada mais é do que uma propaganda da fabricante de automóveis Nissan. No vídeo em questão, um homem enfurece-se ao atolar seu carro em uma poça de lama, e insulta os “pôneis” de seu motor (e não cavalos). Na cena seguinte, o capô do carro abre-se e revela um cenário infantil e cheio de pôneis cor-de-rosa, que cantam alegres a melodia: “Pôneis malditos, pôneis malditos, lálálálá… Odeio lama, odeio barro, mas que sujinho! Não vou sair do lugar”. Algo realmente bobo, mas que fica em nossas cabeças.

Pôneis Malditos

Pôneis Malditos

No comercial da internet, existe uma cena extra após o anúncio do carro, aonde um pônei toma uma aparência demoníaca e ameaça o telespectador, mandando-o repassar tal vídeo para dez pessoas; caso não o faça, irá sofrer com a maldição dos pôneis malditos, e aquela música ficará em sua cabeça para sempre. O comercial termina com o animal voltando à sua forma adorável novamente.

Não estamos discutindo sobre o teor de tal propaganda, mas o CONAR (Conselho de Auto regulamentação Publicitária) não gostou da publicidade, por considerá-la “abusiva e hostil”, utilizando da imagem de criaturas tão inocentes e colocando a conotação “malditos”.

Independente do que o órgão decidir, já são milhares de comunidades no Orkut, dezenas de grupos no Facebook, centenas de cópias do vídeo rodando no Youtube, e incontáveis pessoas cantando tal música diariamente. Estando a Nissan certa ou errada, uma coisa é certa: o publicitário responsável pelo projeto soube fazer algo cativante.

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Categoria(s) do artigo:
TV

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