Quanto Tempo Devo Deixar Meu Filho de Castigo?

Você é a favor ou contra castigar seus filhos quando eles fazem algo errado? Essa é uma questão delicada para muitas pessoas, afinal fica o questionamento do quanto é válido usar uma punição como método educativo. O castigo deve ser uma forma de educar a criança e não apenas uma maneira de puni-la. A disciplina é essencial para a formação de um comportamento educado e que prepare a criança para o convívio em sociedade.

Os pais precisam ter paciência e compreender que educar um filho demanda muito trabalho. As crianças precisam aprender a viver dentro dos limites sociais e seguindo as regras. A seguir vamos dar algumas dicas a respeito de como e quando usar o castigo como um método educativo para os seus filhos.

Dicas de Como Aplicar Castigos Educativos

Castigos eficientes são aqueles que rápidos, aplicados imediatamente após a atitude que precisa de correção e com verbalização dos pais. No momento em que for explicar o castigo para a criança é fundamental que o adulto não esteja com raiva. A ação deve ser corretiva e educativa. Continue lendo e confira quais são as dicas para aplicar castigos realmente eficazes.

– Exponha os Motivos da Aplicação de Castigo

Crianças que estão sendo castigadas precisam compreender porque isso está acontecendo. Um dos principais erros na aplicação dessa metodologia é deixar que as crianças pensem que se trata de uma atitude autoritária dos adultos. Os pequenos devem ter ciência de que o momento difícil pelo qual passarão é uma consequência de uma atitude deles mesmos.

A perda de algo relevante para a criança deve ser associada à correção de uma ação contrária ao cumprimento das regras. Deve ser criado um reforço que evite a repetição do mau comportamento, os pequenos necessitam desse tipo de freio para não se portarem negativamente.

– Critique a Atitude e Não a Criança

Quando um adulto aplica um castigo a uma criança e faz uma crítica diretamente a ela afeta sua autoestima. É importante que o pequeno compreenda que o problema não é ela e sim a atitude tomada. Ao se referir ao acontecido você deve buscar por expressões como “que atitude feia, não pode fazer isso” e não “que criança feia você é por ter feito isso”.

A criança precisa entender que o adulto está chateado com a ação e não com ela em si, dessa forma ela terá o ímpeto de buscar por melhoras de comportamento sem pensar que nunca será bom o suficiente. Críticas direcionadas a criança podem fazer com que ela comece a pensar que é uma pessoa má e que não tem como ser o que o adulto espera de maneira a não ter o desejo de mudar suas ações.

– Agressão Física e Psicológica NUNCA é Alternativa

Uma agressão pode ser física (palmadas) ou psicológica (com palavras duras a respeito da criança) e não contribui em absolutamente nada para melhorar o comportamento do pequeno. Talvez você conheça pais que usam as palmadas como recurso para ‘educar’ seus filhos e defendam que é efetivo para evitar comportamentos reincidentes.

Realmente muitas crianças evitam repetir um determinado comportamento após terem levado palmadas, mas o fazem por medo da agressão e não porque entendem que a atitude foi errada. Ao longo do tempo isso vai criando um indivíduo agressivo, essa criança quando se tornar adulta provavelmente vai repetir esse modelo de resolução de problemas com agressões e talvez as próprias atitudes erradas. As crianças precisam ser educadas para não fazer algo errado porque sabem que é errado e não porque temem agressões.

– Ação Punitiva Imediata

Para que a criança compreenda o motivo pelo qual está sendo castigada é crucial que essa punição seja aplicada logo na sequência da atitude. No entanto, os pais não devem castigar o pequeno na frente de outras pessoas, pois o objetivo não é humilhar a criança, apenas fazer com que ela reflita sobre como agiu errado. Lembre-se que você está educando seu filho, construindo seu caráter e sua forma de agir em relação ao mundo.

– Controle Sua Raiva

Controle a sua Raiva

Controle a sua Raiva

Se o adulto percebe que está muito irritado com a criança deve respirar fundo e esperar até estar mais calmo para conversar a respeito da atitude. O nervosismo pode levar os adultos a gritar com a criança, no decorrer do tempo essa atitude deixa de assustar e pode criar uma espécie de jogo de disputa entre o pequeno e seus pais. A calma para a aplicação do castigo é fundamental para não passar dos limites.

– Não Negocie com a Criança

 Não Negocie com a Criança

Não Negocie com a Criança

Ver seu filho chorando pode ser bastante difícil, mas tenha em mente que castigos não devem abrir espaço para negociações. Ao tomar uma decisão restritiva em relação ao pequeno não volte atrás, não negocie. O castigo precisa ser cumprido conforme foi exposto para que a criança não perceba que pode fazer tudo o que desejar com chantagens.

– Castigos Devem Ser Proporcionais a Atitude

Aplicar castigos para toda e qualquer atitude da criança pode banalizar a punição e fazer com que ela perca sua credibilidade. O ideal é que os castigos sejam proporcionais aos erros cometidos pelos pequenos. Não faça a escolha do castigo de acordo com seu humor do momento, procure ser o mais justo quanto possível.

– Não Faça Ameaças Vazias

Não faça ameaças, pois muitas delas você certamente não vai cumprir, quando você diz algo que não fará efetivamente permite que a criança entenda que não precisa temer quando um castigo é anunciado. Se não há punição a criança começa a se sentir mais livre para agir da maneira que quiser.

– Tempo de Duração do Castigo

Uma questão muito importante para a efetividade dos castigos, punições muito longas tendem a trazer poucos resultados. Deixar o pequeno sentado num cantinho por 5 ou 10 minutos é mais eficaz do que mantê-lo numa cadeira por meia hora. Conforme o tempo vai passando a criança vai se distraindo consigo mesma e com o entorno esquecendo em muitos casos dos motivos pelos quais está passando por essa situação.

De Castigo na Beira da Cama

De Castigo na Beira da Cama

Educadores recomendam que o tempo de castigo seja calculado na proporção da idade da criança, sendo um minuto para cada ano. Crianças tem uma percepção temporal distinta dos adultos enquanto uma hora para um pequeno pode parecer seis horas, por exemplo. Isso além de se tornar excessivo pode fazer com que haja um desvirtuamento do objetivo.

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Categoria(s) do artigo:
Cultura

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