Museus são o lar de tantas obras impressionantes e famosas ao redor do mundo. São espaços que tem como finalidade unir peças importantes historicamente ou por seu valor artístico, para ser mostrado a visitantes que podem ser turistas e alunos em plena fase de aprendizado. Muitos museus ao redor do mundo são pontos turísticos tamanha a sua importância por sua existência para o espaço e também, por contar em obras ou objetos vintage, a história de um lugar.
Apesar da importância do que está dentro do museu, muitos são lembrados pelos próprios edifícios que possuem construções que podem ser dignas de aplausos pela tamanha façanha humana. Alguns possuem arquitetura que por si só são verdadeiras obras de arte e temos diversos exemplos para citar. Confira alguns nomes a seguir:
O Museu de Arte Islâmica em Doha, Qatar
O arquiteto famoso do mundo moderno IM Pei percorreu o mundo muçulmano em busca de inspiração para sua construção e acabou criando um museu que é belo na sua concepção simples, dinâmica e que reflete bem a arquitetura islâmica tradicional. Os adjetivos para este museu são simples, discretos e nem por isso, menos interessantes.
Os pálidos blocos de areia cor de pedra formam uma torre de cinco andares que gera sombras largas ao cair da noite. Na entrada, encontramos uma fileira de palmeiras e uma queda de água feita de chumbo que formam o hall de entrada do espaço. Ele foi construído em uma ilha artificial no porto. Na parte de traz do museu, há apenas água e uma bela vista do porto de Doha.
Museu de Arte Nelson-Atkins, na cidade do Kansas, Missori, nos Estados Unidos
O prédio deste museu já é por si só uma obra de arte história. O edifício de calcário original tem sua construção datada na década de 1930 e é uma obra de arte em si que foi preservada ao máximo e restaurada tanto quanto foi possível. Na fachada, encontramos colunas jônicas e grandes, o que deixa o museu com uma fachada bem semelhante a um templo romano, uma inspiração arquitetônica do estilo neoclássico.
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Em 2007, o museu recebeu uma reforma e ganhou uma extensão moderna: Uma série de cinco cubos (ou lentes) feitas de vidro transparente e translúcido projetado pelo arquiteto e artista plástico moderno Steven Holl. As lentes são integradas com a paisagem circundante, seguindo a inclinação do gramado, causando um contraponto dramático mas complementar ao espaço. A iluminação do Museu de Arte Nelson-Atkins é um show a parte, já que segue o sentido de valorizar o espaço e deixa as colunas em destaque a noite.
Museu Mais, na cidade de Antuérpia, na Bélgica
Os arquitetos Neutelings e Riedijk alternaram na construção deste espaço em questão, entre o uso do arenito vermelho da Índia e painéis de vidro para dar a este museu ribeirinho, uma aparência distinta de que é moderna e ao mesmo tempo, lembra os armazéns do século 16 presentes na cidade de Porto Velho, na Antuérpia.
A conexão da construção com a cidade está nos pequenos detalhes. Se você olhar de perto o edifício de mais de 50 metros de altura, vai notar as 3.185 mãos de prata, o símbolo da Antuérpia. Como este está localizado no centro da cidade, não se destaca nas ruas, já que a intenção é esta mesmo: Passar como qualquer edifico da cidade, o que é importante para uma construção que quer estar com a cara da metrópole a qual se localiza.
Museu Nacional de Arte, em Osaka, no Japão
Não dá para conhecer este museu e esquecer dele. Ele é uma grande bola que parece de metal mas, ao pôr do sol, lembra uma construção em ouro. É um dos pontos turísticos mais importantes do Japão. Este museu é mais uma prova do Japão moderno que conhecemos.
Embora grande parte deste museu seja subterrânea, seu aço visível ao exterior de vidro parece com negrito, curvando-se em direção ao céu a 80 metros. O projeto tem assinatura do premiado arquiteto César Pelli, que segundo ele mesmo conta, queria imitar canas de bambu que acenam no vento quando criou o design exterior, embora sua criação também seja constantemente comparada com um conjunto de asas.
O jogo de luz que está voltado para o museu proporciona uma sensação constante de mudança do espaço da galeria interior. Outro ponto bacana é que este museu é cercado por água, o que deixa o mesmo parecendo flutuar.
Royal Ontario Museum, em Toronto, no Canadá
“Será que ele vai cair?” Esta é a pergunta que muita gente já se fez a dar uma olhadinha de perto neste museu que possui uma construção inusitada. O projeto é assinado pelos arquitetos canadenses Darling e Pearson, que usaram em sua inspiração um edifício original italiano neo românico em 1914. Há na fachada do projeto, cinco prismas entrelaçados feitos de vigas de aço, alumínio e vidro. Alguns ficaram horrorizados, enquanto outros aplaudiram a ousadia do edifício.
O mais curioso deste museu é que sua fachada em alumínio com bastante vidro, faz com que crie uma cara nova toda vez que a iluminação é modificada. A cada novo espaço, o museu ganha mais cores e parece que foi construída uma fachada nova.
Museu do Lovre, em Paris, na França
Este não é apenas um dos museus mais bonitos do mundo, mas também um dos mais conhecidos. É lá que está guardado o quadro intitulado Monalisa, de Leonardo Da Vinci. Este museu também foi cenário de filmes e um deles é O Código Da Vinci. Além de ser um amplo espaço, a pirâmide que decora a praça da frente do museu toda em vidro, é uma bela forma de chamar a atenção para uma perfeita arquitetura moderna.
Museu Guggenheim, na Espanha
Este pode não ser o museu mais bonito do mundo mas com certeza é um dos mais belos. O projeto leva a assinatura do arquiteto Frank O. Gehry e tem sua construção inspirada no estilo vanguardista. Todo o edifício é coberto por placas de titânio e deixa o pôr do sol, um verdadeiro espetáculo em iluminação na área. A fachada é tão linda que os críticos costumam comentar maldosamente que o museu é bem mais belo por fora do que por dentro, o não deixa de ser verdade.
