O Filme
Kill Bill entrou para a história como um dos filmes mais violentos do cinema, e consagrou o estilo do diretor Quentin Tarantino. Como bom cinéfilo que sempre foi desde a época que trabalhava em uma videolocadora, Tarantino possui um repertório imenso para usar em seus longas. Seu primeiro sucesso, Pulp Fiction – Tempos de Violência, lançado em 1994 foi um grande sucesso e tornou o diretor conhecido. Mas sua obra prima viria apenas com o lançamento do filme Kill Bill – Volume 1.
Filme
Neste filme que narra a história de uma mulher à procura de sua filha e de vingança contra aqueles que quase a mataram e a separaram da criança, o que não falta é citação a grandes produções, músicas e personagens. Entre as obras homenageadas, está o filme do diretor Akira Kurosawa, chamado Yojimbo (1962), e filmes de faroeste de Sergio Leone, que dirigiu os clássicos Três homens em conflito (1966) e o filme Era uma vez no faroeste (1968).
Os Segredos de Kill Bill
Tem de Tudo no Filme – Até Homenagem ao Bruce Lee!
A primeira e mais óbvia referência que pode ser encontrada no filme é a homenagem às artes marciais, pois os personagens principais são exímios lutadores. Um mito das artes marciais foi Bruce Lee, que é homenageado por Tarantino de um modo inusitado: o macacão amarelo usado por Uma Thurman foi inspirado na roupa que Bruce Lee usou no filme No Jogo da Morte (1978).
Outra homenagem a Bruce Lee aparece quando a personagem principal luta contra uma série de homens mascarados – a máscara é a mesma usada pelo personagem de Bruce Lee na série o Besouro Verde, que passou na TV nos anos 60. Neste seriado Bruce Lee interpretava um especialista em artes marciais chamado Kato que era parceiro do Besouro Verde. A música que tocava no seriado também foi reproduzido no filme.
Bruce Lee
Referências Para Geek Nenhum Botar Defeito
Uma referência que não é percebida por muita gente aparece logo na abertura do filme, quando a frase “a vingança é um prato que se serve frio” é creditada à um vilão klingon, que diz a máxima ao capitão Kirk, de Jornada nas Estrelas II: a Ira de Khan (1982). No entanto a frase não foi inventada para o filme Jornada nas Estrelas, mas sim retirada de um romance de Choderlos de Laclos, As Ligações Perigosas, escrito no século 18. Uma curiosidade é que Uma Thurman trabalhou no filme lançado em 1988 e baseado no romance. Até o Godzilla entrou na dança. O personagem que apareceu em um filme de 1954 surgiu decido a experiências sinistras com energia nuclear. Tarantino exibiu no filme miniaturas que representavam a cidade japonesa destruída pelo monstro no ultimo filme lançado sobre ele, em 2001.
Neto
