Usina de Fukushima

Os muitos modos de se obter energia fazem o mundo acontecer. Imagine, se todo o planeta ficasse sem abastecimento por apenas 5 minutos. Vários prejuízos nas casas de bilhões e até trilhões de dólares, colapsos nas bolsas, enfim. Podemos concluir, então, que a energia atualmente é essencial, e, sem ela, o mundo não se desenvolveria.

Apesar de existir uma variedade de tipos de energia, como a elétrica, eólica e solar, por exemplo, os pesquisadores não se cansam de tentar encontrar outros meios para que a produção de energia nunca falte. Prova disso são as usinas nucleares, onde produzem energia nuclear, e abastecem estabelecimentos, por exemplo.

Curiosidades

Curiosidades

A energia nuclear é uma das mais limpas que existem, isso porque ela não produz nenhum tipo de gás nocivo para a atmosfera. Entretanto, devemos colocar em termos a limpeza total da energia. Isso porque as usinas nucleares produzem muito lixo radioativo, que pode ser muito maléfico aos seres vivos.

E, falando em usinas, iremos mencionar neste artigo a Usina de Fukushima, localizada no Japão, e que foi seriamente danificada nos terremotos que abalaram o país em 11 de março de 2011. Venha conferir, conosco, um pouco mais sobre essa usina.

A Central Nuclear de Fukushima

A Central Nuclear de Fukushima está localizada na Ilha de Honshu, no Japão. É uma das 25 maiores centrais nucleares do planeta, tendo uma capacidade de cerca de 4,7 GW. Administrada pela TEPCO, A Central Nuclear de Fukushima é composta por reatores de água fervente. Conta com seis desse tipo na usina. Como já dito, a central nuclear passou pelos eventos que sucederam o terremoto que atingiu a ilha em 2011. Desde então, muita coisa tem sido feita para evitar que a radiação emitida pela usina chegasse a níveis alarmantes.

Confira, no próximo tópico, um pouco mais sobre o acidente que ocorreu na Usina de Fukushima.

O Terremoto

No dia 11 de março de 2011, A região de Sendai, no Japão, foi atingida por um terremoto de mais de 8 pontos na escala Richter.  Muitas pessoas perderam a vida, sendo estimado um número de quase 14 mil mortos, sem contar os cerca de 16.000 desaparecidos. Depois do terremoto, o alerta de possíveis tsunamis começou a chegar.

O estrago mais significativo deixado pelo terremoto foi a danificação da Usina Nuclear de Fukushima I, já que era um grande risco para a população e também para o meio ambiente. O nível de césio radioativo medido nas proximidades da usina, num raio de 30 a 50 quilômetros, era muito alarmante, visto que poderia alterar drasticamente o modo de vida das pessoas que moravam nos arredores.

Apesar de ter sido uma emissão bastante preocupante, não podemos considerar que o desastre que ocorreu em Fukushima seja equivalente ao de Chernobyl, na Ucrânia, onde o número de pessoas que foram vitimadas foi muito maior.  Para se ter uma ideia, os dois casos, Chernobyl e Fukushima, chegaram ao nível 7 da escala Ines, que apura os diferentes níveis de emissão de radiação.

Se compararmos o acidente nuclear de Chernobyl com o de Fukushima, podemos observar que o primeiro ocorreu em 1986, ou seja, ainda fazia parte da extinta União Soviética. A tecnologia lá empregada não pode ser equiparada com a empregada na de Fukushima, visto que a usina japonesa possuía um invólucro de contenção, ou seja, quando ocorreu o vazamento de radiação por conta do terremoto, a contenção serviu para que a radiação não vazasse por completo, coisa que não havia na Usina de Chernobyl.

Por Falar em Chernobyl, atualmente a cidade não é habitada por ninguém. Seus arredores, como a cidade Pripyat, também foram totalmente evacuados. Pesquisadores dizem que ainda demorará séculos para que a área seja totalmente recuperada, até que a ocupação humana seja possibilitada de novo.

Consequências Pós-Acidente de Fukushima

Apesar de o acidente ter ocorrido em março de 2011, o efeito radioativo da área ainda é muito forte, sendo impossível a habitação humana nos locais contaminados. Alguns cientistas dizem que, para a limpeza do complexo de Fukushima seja concluída, será necessário mais de 40 anos.

Então, podemos concluir que a radiação criou e ainda criará muitas consequências ruins para o meio ambiente. Prova disso são as alterações no DNA de certos animais habitantes das proximidades das usinas, como as borboletas.

As mudanças nas borboletas foram perceptíveis, com alterações no abdomên, olhos, antenas e nas patas. Mas as mudanças foram mais marcantes nas asas. A coloração, tamanho e outros aspectos foram bastante modificados.

As modificações foram encontradas apenas dois meses depois do derrame de radiação no local. Segundo alguns pesquisadores, não era motivo para pânico, já que a sensibilidade perante a radiação pode variar de espécie para espécie, ou seja, de acordo com eles, os humanos são muito mais resistentes á radiação do que as borboletas.

Fukushima Atualmente

Atualmente, mais de 2 anos do tsunami que veio a causar o acidente nuclear de Fukushima, algumas marcas deixadas pela radiação ainda persistem. A evacuação de um raio de 30 quilômetros ainda está mantida, isso porque os níveis de contaminação ainda estão muito altos para que se assegure uma vida saudável para os humanos.

Ultimamente, limita-se a entrar na usina apenas técnicos e outros que visam medir a quantidade de radiação emitida pela usina.

Muitas pessoas assemelham o que ocorreu em Fukushima com Chernobyl. Entretanto, o governo disse que os dois casos possuem relações bem ‘’distintas’’, já que houve diferenças bastante grandes uma em relação á outra. Um exemplo é de que ninguém perdeu a vida quando o escape de radiação começou em Fukushima, coisa que não ocorreu com Chernobyl, onde várias pessoas não resistiram aos efeitos da radiação em seu organismo, em especial, aqueles que construíram um abrigo em torno do reator danificado da usina ucraniana para que a radiação fosse absorvida e controlada.

No Brasil

Depois de perceber os danos causados á Fukushima, algumas ONGs começaram a questionar a segurança das apenas duas usinas nucleares em operação no Brasil. A Usina de Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, funcionam desde 1985. Alguns já pediram para o fechamento da usina.

Por Francisco Prado

Gostou? Curta e Compartilhe!

Categoria(s) do artigo:
Curiosidades

Artigos Relacionados


Artigos populares

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Time limit is exhausted. Please reload CAPTCHA.