Calendário De 360 Dias
O calendário de 360 dias é um método de medir durações utilizadas nos mercados financeiros, em modelos de computador, na literatura antiga e gêneros literários proféticos.
Baseado na fusão dos três principais sistemas de calendário em um relógio complexo, com o ano de 360 dias, média do sistema lunar e solar: 365,24 (solar) + 354,37 (lunar) = 719,61 ÷ 2 = 359,8 dias arredondado para 360. É uma simplificação de um ano de 360 dias, com 12 meses de 30 dias cada. Para derivar tal calendário do padrão do calendário gregoriano, certos dias são ignorados.
A duração é calculada como um número inteiro de dias entre duas datas A e B (onde por convenção A é anterior a B). Existem dois métodos disponíveis que diferem ao lidar com os casos em que os meses não são arredondados para 30 dias de duração:
01: Método Europeu (30E/360): Qualquer data A ou B que cai no dia 31 do mês será alterada para o dia 30.
02: Método EUA / NASD (30US/360) Se uma data cai no último dia de fevereiro, será alterada para o dia 30. Se cair no dia 31, ou último dia de Fevereiro, em seguida, também há alteração para dia 30.
Calendário De 360 Dias
Calendário Armênio
Calendário tradicional da Arménia. Foi usada antes da chegada do Cristianismo. Tem bases no sistema do antigo Egito, com um ano de 365 dias invariantes, sem nenhuma diferença aos anos bissextos. O antigo ano armênio consistia de 12 meses de 30 dias cada, além de um 13º mês, contendo cinco dias em um ano regular, ou seis dias em um ano bissexto. Os nomes dos meses armênios mostram influência do calendário Zoroastro.
Calendário Armênio
Calendário Budista
O calendário budista é usado no sudeste da Ásia, em países como Tailândia, Camboja, Laos, Birmânia e Sri Lanka. Calendário lunissolar com meses entre 29 e 30 dias. Todas as formas são baseadas na versão original da Surya Siddhanta, que data do século 3DC.
O sistema de intercalação adiciona sete meses extras a cada 19 anos e 11 dias, mas este é apenas um guia para os resultados dos cálculos de reais. A média anual é de 365,2 dias contados a partir de Mahayuga, simplificados para 292.207 dias a cada 800 anos.
A versão Hindu adiciona meses extras e dias. Na tailandesa não se permite um dia extra para ocorrer dentro de ano com mais um mês, enquanto que a Birmânia / Sri Lanka permite um dia extra somente em anos com um mês extra. Assim, há quatro tipos de anos lunissolar (354, 355, 384, ou 385 dias). O ano sideral usado faz com que os “ciclos” mudem de maneira gradual ao longo da história.
Calendário Gregoriano
O calendário gregoriano, também chamado de ocidental ou cristão, está entre os mais aceitos em nível internacional. Por décadas tem sido o padrão oficial global, adotada para os interesses pragmáticos de comunicação, transporte comercial e integração. Reconhecido por instituições internacionais, como a Organização das Nações Unidas e da União Postal Universal.
Foi introduzido pelo Papa Gregório XIII por decreto assinado em 24 de fevereiro de 1582. O calendário gregoriano foi adotado de maneira oficial em nações católicas da Europa, com os outros países adotando ao longo dos séculos seguintes. A motivação para a reforma gregoriana era que o calendário Juliano assume que o tempo entre equinócios de primavera é 365,25 dias, quando, na verdade, é quase 11 minutos mais curto.
A discrepância resulta em um desvio de cerca de três dias a cada 400 anos. No momento da reforma já tinha havido um desvio de 10 dias desde a época romana, resultando na queda do equinócio da primavera em 11 de Março, em vez da data eclesiástica, fixa em 21 de Março, e que se deslocou de maneira constante no início do calendário Juliano. Porque o equinócio da primavera foi amarrado para a celebração da Páscoa, a Igreja Católica Romana considera este movimento constante na data do equinócio indesejável.
A reforma foi modificação da proposta feita por Aloysius Lilius. A proposta Lilius incluiu a redução do número de anos bissextos em quatro séculos. O calendário gregoriano modificou o ciclo regular do calendário Juliano de anos bissextos.
Cada ano divisível por quatro é um ano bissexto, com exceção dos anos divisíveis por 100 que variam; por exemplo, o ano 1900 não é um ano bissexto, ao passo que o ano 2000 é bissexto.
Além da mudança no comprimento médio do ano civil a partir de 365,25 dias para 365,2425 dias (365 dias 5 horas 49 minutos e 12 segundos), uma redução de 10 minutos e 48 segundos por ano no calendário gregoriano reformado também abordou a diferença acumulada entre estes comprimentos.
Entre 325 DC (Primeiro Concílio de Nicéia) e o tempo de Papa Gregório, em 1582, o equinócio vernal havia se mudado para trás no calendário. O gregoriano, portanto, começou saltando para dez dias para restaurar a 21 de março como a data do equinócio vernal.
Porque os protestantes e ortodoxos orientais cristãos não reconhecem a autoridade do Papa, muitos países europeus não seguiram a reforma gregoriana no início, mantendo os sistemas de estilo antigo. De forma eventual, outros países seguiram a reforma por uma questão de coerência. Os adeptos do calendário Juliano na Europa Oriental (Rússia e Grécia) mudaram para o sistema gregoriano no século XX, eles tiveram que soltar 13 dias a partir das datas devido à diferença adicional entre os dois calendários acumulados após 1582.
A motivação da Igreja Católica em ajustar o calendário foi para celebrar a Páscoa no momento em que pensou o Primeiro Concílio de Nicéia, em 325. Apesar de um cânone do conselho implicar que todas as igrejas usassem a Páscoa ao mesmo tempo, isso não aconteceu.
A Igreja de Alexandria celebrou a Páscoa no domingo após o décimo quarto dia da lua (calculado usando o ciclo Metônico) que cai em ou após o equinócio da primavera, em 21 de março. No entanto, a Igreja de Roma ainda considerado 25 de março como o equinócio (até 342) e utilizou ciclo diferente para calcular o dia da lua.
Artigo Escrito Por Renato Duarte Plantier
