Tem gente que acredita ser possível alagar a Argentina rompendo a hidrelétrica de Itaipu!
Tudo bem que no futebol a animosidade do momento nos faz até imaginar planos contra nossos vizinhos argentinos. Mas pensar em alagar a Argentina já é demais… Sim, algumas pessoas possuem esse plano maquiavélico, de alagar a Argentina rompendo a barragem da usina hidrelétrica de Itaipu.
Na verdade, teoricamente é possível alagar algumas cidades argentinas mais próximas da usina, mas o estrago obviamente não seria suficiente para alagar todo o país vizinho – ainda bem!
Esquema de Segurança
Como o volume de água represado na hidrelétrica é muito grande, o sistema de segurança para evitar um acidente também é gigantesco.
Por exemplo, só um acidente muito grande ou um atentado direcionado para as comportas da usina seriam capazes de destruir as barragens da usina.
Isso porque a usina foi construída em vários módulos independentes, justamente para que se ocorrer um acidente em um dos módulos, os outros não sejam afetados e continuem funcionando.
Além disso, existem mecanismos de segurança para garantir que uma tragédia desse porte não ocorra.

Esquema
O Acidente
Especialistas garantem que algumas cidades próximas a usina hidrelétrica de Itaipu seriam bastante alagadas, mas não o suficiente para concretizar o sonho de algumas pessoas que querem acabar com a nação do Boca Juniors.
Mas como existem vários rios e barragens no caminho, o fluxo das águas seria barrado antes de fazer um estrago maior – o rio Paraná absorveria grande parte da água poucos quilômetros depois da vazão de água.
No entanto, se houvesse o perigo das comportas da represa de Yaciretá serem abertas ao mesmo tempo de todas as comportas de Itaipu, o risco de uma grande enchente seria real, já que a área abaixo da represa onde fica a hidrelétrica de Yaciretá possui terras baixas, propícias para um alagamento.
A usina hidrelétrica de Yaciretá é responsável por fornecer energia para a Argentina e também para o Paraguai. Além disso, é importante para conter as águas do rio Paraná.

Yaciretá
Proporções do Desastre
Caso um atentado de grandes proporções atingisse as barragens de Itaipu ao mesmo tempo em que atingisse a barragem da usina de Yaciretá, o impacto do fluxo da água seria tão grande que a onda gerada no rio Paraná chegaria a ter dezenas de metros no primeiro quilometro.
As cidades mais prejudicadas seriam Foz do Iguaçu e Ciudad Del Este, ou seja, uma cidade brasileira e outra paraguaia. Até agora, nada de água na Argentina.
Na realidade a teoria do alagamento foi formulada na época da construção da usina, e utilizada como argumento para barrar a construção dela. No entanto medidas de segurança são tomadas para impedir este tipo de tragédia.

Aguas
Andressa Silva.