Para quem aprecia tirar fotos, conhecer um pouco mais sobre a exposição da luz é fundamental para se obter boas imagens. Isso porque a luz é a principal responsável por emitir tudo o que enxergamos, já que a nossa visão ocorre porque os objetos refletem luz. Aliás, esse é o conceito da fotografia, já que a palavra “fotografia” deriva da palavra grega φως [fós] (“luz”), e γραφις [grafis] (“estilo”, “pincel”), que significa “desenhar com a luz”.
Esse conceito nos é familiar desde o ensino fundamental, pois a fotografia de hoje tem suas origens por meio desses princípios. Funciona da seguinte forma: quando pretendemos fotografar determinada porção de luz, conforme o que é exposto no ambiente exterior, essa luz atravessa a lente e culmina no filme fotográfico ou no sensor da câmera digital.
A emissão de luz contém cada pedaço individual que possui determinada informação visual, decorrente da radiação refletida dos objetos captados pela imagem, semelhante ao processo da visão, que foi copiado para a fotografia, já que o interior das câmeras funciona de maneira análoga ao do globo ocular.
No caso da captação da imagem, para que a máquina fotográfica possa captar as imagens paradas como fotografias, o seu momento para ser reproduzido necessita ser captado por um determinado tempo e com certa quantidade de iluminação.
Importante ressaltar de que essa radiação não deve ser forte demais, senão a imagem corre o risco de ficar superexposta, que é quando a imagem da foto fica clara demais, sendo que em casos mais extremos, a fotografia pode ficar toda branca.
Além disso, também existe o problema oposto, que é a imagem subexposta, quando a câmera capta menos luz do que o necessário, culminando em deixar a foto escura demais. Nas antigas câmeras fotográficas com filmes esse problema era muito comum, você não se lembra ? Isso porque a exposição da imagem desses equipamentos consiste em três elementos: ISO (sensibilidade do filme), velocidade do obturador da câmera (mecanismo que regula a velocidade em que a abertura da máquina para receber a luz) e a abertura do diafragma (mecanismo que regula a quantidade de luz recebida pela câmara).
Nas máquinas fotográficas digitais atuais, elas contam com um sistema que regula automaticamente as imagens super e subexpostas, além de terem a vantagem de um visor em LCD, que permite ao usuário conferir como a imagem saiu, o que não acontecia com as máquinas analógicas, cujas imagens só podiam ser conferidas após o processo de revelação do filme, demorado e caro.
Assim que as fotos eram reveladas no processo antigo, era muito comum a decepção ao se deparar com imagens claras ou escuras demais. Por isso, para os fotógrafos profissionais ou para quem pretende continuar a usar máquinas analógicas, é preciso contar com bons conhecimentos em fotografia, além de conhecer muito bem o seu equipamento, para conseguir tirar boas fotos.
Investir em cursos de fotografia pode ser uma boa solução para aproveitar todo o potencial de sua máquina fotográfica analógica, já que é preciso ter um cuidado muito maior com a exposição do que com as modernas máquinas fotográficas digitais.