Características do Romantismo: Grande Movimento

Assunto cobrado em muitos vestibulares, o Romantismo se trata de um movimento filosófico, político e artístico que surgiu no continente europeu no final do século XVIII na Europa, que persistiu durante boa parte do século XIX. Suas principais características eram: busca de um nacionalismo e visão de mundo oposta ao iluminismo e racionalismo.

O movimento iniciou-se somente com estados de espírito e atitudes, formando mais tarde, um estado de espírito romântico que designa um indivíduo com uma visão mais centrada do mundo.

Eça de Queirós

Eça de Queirós

Os escritores do movimento romântico se voltam mais para si mesmo, retratando em suas obras desejos de escapismo, ideais utópicos, amores trágicos e dramas humanos. Ao contrário do século XVIII, que teve a objetividade como seu principal marco bem como a razão do Iluminismo, o século XIX teve seu início marcado pelo eu, emoção, subjetividade e lirismo.

Dessa forma, o nome “romântico” se relaciona ao movimento estético, ou então em um significado mais amplo, uma tendência poética ou idealista da pessoa que necessita de um sentido objetivo.

O movimento do Romantismo surgiu na Europa, em um momento de grande rebeldia dos intelectuais. Nesta época, a política sofreu grandes reviravoltas com a queda dos governos tiranos, surgindo o liberalismo político (vale lembrar que não se trata do liberalismo na economia do Século XX).

José de Alencar

José de Alencar

Já no lado social, o inconformismo imperava, enquanto nas artes pairava o repúdio às regras. O auge desse século de oposição foi com a Revolução Francesa. Antes do surgimento do romantismo, alguns escritores já se simpatizavam com o tema, sendo classificados de pré-românticos, como Bocage e Francisco Goya.

O movimento surgiu inicialmente nos países que no futuro seriam a Inglaterra e Alemanha. Nesse último, o Romantismo teve uma grande importância para sua unificação, graças ao movimento “Sturm und Drang”.

Pintura

Pintura

Características: O movimento se divide em três gerações, sendo que a primeira geração tem como pontos principais a busca pelo exótico, exagero, busca pelo inóspito do outro, o sonho de um lado, o subjetivismo e o lirismo. O nacionalismo também tem destaque nessa fase, com documentos que remetem para o nascimento de uma nação, além da mulher ser fortemente idealizada, tornando-se uma musa inacessível. Ou seja, ela era desejada e amada, mas não podia ser tocada.

A segunda geração teve certo avanço, em que a mulher podia ser alcançada, mas não se obtinha a felicidade desejada. Em ocasiões eventuais se nota nas obras o naturalismo a religiosidade, certo gosto pela morte e o pessimismo.

Por fim, a terceira geração é uma fase de transformação para o realismo, uma nova corrente literária, por onde denunciavam os males e vícios da sociedade de forma irônica e enfatizada, para descobrir realidades escondidas, além de revelar fragilidades. A mulher continuava idealizada, no entanto era acessível. Teve como maior representante o escritor Eça de Queiroz.

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Categoria(s) do artigo:
Arte

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