Nos filmes e nos desenhos infantis os ratinhos são até bem simpáticos, mas na vida real não é bem assim. Não tem simpatia só muita repulsa, o mesmo que acontece com as baratas e outros bichos. Ninguém quer encontrar um rato urbano passeando no telhado de casa, perto de esgotos, nas ruas e o pior, dentro de casa.
E não é só uma questão de repulsa, os ratos podem transmitir doenças de forma direta e indireta também. Algumas delas são muito sérias e afetam os seres humanos. Por isso, se um rato invadir a sua casa, não pense nem duas vezes para retirá-lo. O ideal é combater de forma correta e se mesmo assim, eles pintarem pela sua casa é hora de pegar e tirar.
É Melhor Prevenir do que Remediar
Quando o assunto são ratos é melhor controlar para evitar que eles entrem na nossa casa, afirmam os veterinários sanitarista. Porém, se acontecer e eles entrarem, o dono da casa não só deverá retirá-los, como deverá parar para pensar e identificar o que facilitou a entrada do bichinho e porque ele consegue permanecer. A fonte de alimentos dos ratos é um problema que deve ser combatido.
Alguns roedores conseguem entrar na nossa casa através da rede de esgotos. São aqueles ratos que são ótimos nadadores. Por isso, descobrir que tipo de rato é importante para resolver o problema. A primeira divisão que é feita é entre espécies urbanas residentes e as não residentes.
As chamadas de espécie de ratos residentes são o camundongo. Ele gosta mesmo de qualquer espaço dentro de casa, se enfim no armários, fazem ninhos na máquina de lavar roupa, entram nos fogões e até mesmo nas geladeiras na parte traseira. Eles se alimentam com alimentos que ficam guardados nos armários e também de frutas.
O chamado rato preto gosta muito de se esconder na parte oca das árvores do quintal, nos forros das casas e também nos sótãos.
Uma outra espécie comum que entra nas casas, mas é classificada como não residente é a ratazana. Elas gostam mesmo de esgoto público, túneis subterrâneos, terrenos baldios, encostas de córregos a céu aberto e tocas. Porém, elas são ótimas nadadoras o que facilita a vida delas para chegar até a rede de esgotos e sistemas de água pluvial, assim como nos bueiros.
A ratazana costuma sair durante a noite em busca de alimento e só volta para o seu ninho no dia seguinte de manhã. É comum que sua entrada na casa seja feita pelos vasos sanitários ou ralos que ficam no térreo.
Os camundongos são outros ratos residências que conseguem chegar dentro da nossa casa pelas mãos dos próprios moradores, como por exemplo, dentro de uma caixa de um eletrodoméstico que foi comprado ou no meio das compras da feira. Quando entram, logo encontram um lugar seguro para ficarem escondidos. Por isso, a melhor maneira de evitá-los é inspecionando tudo antes de levar para casa.
Outro tipo de rato que invade as nossas casas é o rato de telhado que entram atraídos pelo alimento que deixamos para os animais domésticos. Eles comem e voltam para o teto para se esconderem.
Como Descobrir que os Ratos Invadiram a Nossa Casa
Os especialistas em vigilância sanitária ensinam que o primeiro sinal de que os ratos estão andando pela casa, não importa qual seja o tipo, é a presença de fezes. E mais, a agitação do cachorro durante a noite de repente e alimentos que surgem roídos.
Para evitar e para ficar mais fácil de exterminá-los é importante manter os ambientes sempre limpos. O lixo deve ser colocado logo fora de casa, mas no horário em que o lixeiro passa e o leva logo, evitando que os sacos fiquem expostos por longo tempo. Sem falar que o lixo deve ser bem acondicionado e em sacos bem fechados.
Outras pragas são atraídas pela sujeira em casa, como por exemplo, cupins, mosquitos pequenos, pulgas e formigas.
Como Combater as Pragas Urbanas Entre Elas os Ratos
- Retire os restos de ração que gatos e cães não comeram para evitar que os roedores se sintam atraídos. O certo é guardar o resto, lavar, enxugar e guardar a vasilha do seu animação de estimação.
- Não confie nas receitas caseiras para combater os roedores e outras pragas. Algumas não só não adiantam como podem se tornar um chamariz para os roedores. Um exemplo, foi o uso de feijão moído cru para exterminar os roedores. O que não serve porque os roedores não comem o feijão cru, mesmo que ele seja misturado com açúcar, mel, chocolate ou coco ralado. Formas que costuma ser usadas. Eles rejeitam a isca usando o instinto de preservação que possuem.
- Uma outra forma e essa particularmente perigosa é usar o famoso chumbinho para matar os ratos. Esse é um veneno extremamente tóxico também para o ser humano, pode matar, e por isso é proibido. Sem falar que não são tão eficazes para os ratos, que quando em grupos, rejeitam o “alimento” com chumbinho. O que também é muito comum acontecer durante à noite é que um do grupo ingere o veneno e os demais observam o que acontece com ele e os demais ficam bem longe.
Combate Eficiente Para Pegar Ratos em Casa
Os produtos que podemos comprar no supermercado para combater os ratos em casa são eficazes, mas tem que ter paciência, eles demoram para agir. E a parte mais chata é aquela de ter que recolher o bicho morto nos mais diversos lugares em casa.
O correto é escolher os inseticidas levando em consideração: o local que deverá ser tratado, o tamanho do problema de acordo com a quantidade de ratos que estão girando na sua casa e a espécie de rato que invadiu o seu lar.
As iscas devem ser colocadas onde foram vistos os ratos ou onde você encontrou as fezes dos roedores. Se a isca foi ingerida total ou parcial, neste lugar, redobre a quantidade do veneno e faça com que os roedores a encontre a cada 7 dias. A isca pode ser comida também.
Normalmente, o rato irá demorar entre 3 a 7 dias para morrer depois de ingerir a isca como veneno. Fique atento caso tenha criança e bichos de estimação em casa. Mantenha-os longe da isca.
Fique alerta porque o cheiro do rato morto afastará os demais que escaparão das iscas deixadas por você.
É verdade que os gatos são bons caçadores de camundongos, porém, no caso das ratazanas eles não dão conta. Só cachorros de grande porte podem ameaçá-las. Porém, o conselho é que exista um controle efetivo e que seja feita com apoio de especialistas em agronomia, medicina veterinária, farmácia, química e biologia.