Cachorro Killer

O cachorro, além de ser o melhor amigo do homem para fazer companhia e brincar, pode ser um grande aliado no combate ao crime e para buscar pessoas desaparecidas. Algumas raças de cães são treinadas para ajudar o homem em determinadas tarefas e eles são peças fundamentais para que tudo dê certo. O processo de transformar um cão em um cachorro que ajuda nessas missões começa logo cedo, quando ele ainda é filhote e tem somente 4 meses de vida.

Cachorro Killer

Cachorro Killer

Esse primeiro momento de treinamento do cão dura, em média, oito semanas. Nesta fase, ele está fazendo amigos, vive com os policiais, principalmente aquele que será o seu parceiro. É um modo de fazer com que ele se acostume tanto com quem vai ficar quando com o ambiente. Além disso, ele passa a reconhecer o cheiro do policial e aprende a se comunicar com ele.

Quando chega no sexto mês e isso dura até o décimo-quinto é a hora que o cachorro começa a receber treinamento de verdade. Ele é adestrado e isso é feito através de duas ações consideradas básicas:

  • Em primeiro lugar são as ordens, curtas, que ele deve entender, saber reconhecer, como por exemplo, “senta”. Só quando ele entendeu e obedece todas elas passa para a segunda fase.
  • Nesta segunda fase é a hora da recompensa, que pode ser um brinquedo ou um biscoito e ele vai ganhar cada vez que obedecer as ordens corretamente.

Passado esse período, ele vai entrar na fase mais avançada do treinamento. Nessa etapa, o cão aprende a atacar as pessoas, ele faz isso usando os dentes e fica com elas até que recebe a ordem do policial de largá-las. É o momento também que o cão treina subir e descer escadas, além de dar saltos de lugares muito altos e a suportar o barulho dos tiros. Essa é uma fase importante, pois os cães possuem a audição apurada e os tiros não podem assustá-los e nem incomodar, por isso, eles precisam aprender a suportá-los.

Onde Trabalham os Cães “Killer”?

Não é toda ação policial que conta com a ajuda dos cães, eles são usados para imobilizar um suspeito até que o policial consiga terminar de revistá-lo. Além disso, eles servem para atacar criminosos e através do faro, reconhecer explosivos e drogas. Os cães treinados e que trabalham ao lado dos policiais também ajudam a achar pessoas desaparecidas em um cativeiro ou no meio de uma mata perdidas.

Todas essas tarefas são ensinadas usando o método da ordem e quando cumprida, o cão recebe a sua recompensa. Isso só não funciona da mesma forma para os cachorros que são da raça pastor alemão. A explicação é que faz parte da raça ser muito apegada ao adestrador, sociável e aceitar facilmente as ordens, sem falar que são resistentes e por isso, são perfeitos para participarem das ações policiais.

Depois da Ordem o Ataque

Os policiais se comunicam com uma única palavra para ordenar que os cães ataquem o inimigo. A palavra que é o comando não é revelada pela polícia. Os cães viajam em viaturas que são preparadas para recebê-los. No lugar do banco de trás é colocada uma plataforma de madeira. O cachorro aprende a saltar da janela e correr atrás do suspeito, logo depois de ouvir a palavra de ordem.

Dada a ordem, o cachorro pula em cima do sujeito e busca agarrá-lo com os dentes, faz isso para imobilizar os braços. Segundo os policiais, receber uma mordida de um cão adestrado significa ter no braço 500 quilos de pressão. Por isso, nos treinamentos, os policiais usam roupas especiais e uma proteção para os braços.

O cão também é adestrado para pegar o suspeito de surpresa, fazendo com que no impacto, se ele tiver armado, a arma acabe caindo. O cachorro ficará com o suspeito preso pelos seus dentes até que receba uma voz de comando para soltá-lo, caso contrário, ele não solta e o mantém imobilizado. Com a chegada do policial, o cão deixa o suspeito e fica observando enquanto ele é revistado. Sempre alerta para caso seja necessário fazer um novo ataque.

O cão policial não é medroso, por isso, no treinamento, são incluídos saltos entre uma roda em chamas. Também serve para que o animal aprenda a sair de uma casa, pela janela, caso ela esteja em chamas.

Cão Killer: Os Especialistas

É claro que nem todo cão está preparado para ser adestrado e se tornar um cão policial. Além do pastor alemão, que demonstra aptidões naturais para exercer as tarefas específicas, temos outros que podem ser treinados, como o rottweiller. Ele porém é mais agressivo do que o pastor alemão e por isso é muito usado para situações como rebeliões.

É o tipo do cachorro que coloca medo em qualquer pessoa. Sem falar em outro detalhe, uma mordida de um rottweiller faz uma pressão de 800 quilos, bem mais do que a do pastor alemão. Porém, do outro lado, sendo um cachorro mais pesado, troncudo, em pouco tempo está cansado. Por isso, os policiais não usam essa raça de cachorro para fazer patrulhamentos diários.

Já para “trabalhar” nos aeroportos, bloqueios rodoviários em busca de drogas, o cão mais usado é o labrador. Isso graça ao seu instinto natural de caçador e um olfato bem sensível. O seu treinamento, ainda filhote, consiste em dar para ele ossos com recheio de maconha, por exemplo. O labrador tem um olfato tão bom, que ele chega a identificar 25 cheiros diferentes, alguns que uma pessoa não conseguiria sentir.

Outro cão muito usado em missões policiais é o pastor belga de Malinoá. Ele faz parte da família do pastor alemão e a sua missão é detectar através do seu olfato, que também é apuradíssimo. Ele é muito usado em missões quando é preciso descobrir dinamite e pólvora.

Além disso, ele usa o olfato para identificar e é capaz de fazer isso sem jamais encostar nos objetos. Isso porque para que algumas bombas acabem explodindo basta um simples contato. O labrador, por exemplo, que tem um excelente olfato, não é usado para isso porque ele é um cão muito estabanado.

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