Tecnologia De Ponta

Tecnologia De Ponta Dá Realismo Ao Novo Planeta Dos Macacos

Planeta dos Macacos é uma das franquias cinematográficas mais marcantes da história da sétima arte. O novo filme da série, chamado de “Planeta dos Macacos – A Origem”, se consagrou como um dos líderes de bilheteria do ano e chocou com o realismo existente devido a tecnologia utilizada, que permite uma verdadeira humanização dos macacos. O filme de 2011 já tem uma sequência praticamente escrita, que deixará tudo mais próximo do primeiro, que foi o clássico de 1968, no qual os primatas dominavam a terra. Até um seriado já foi produzido seguindo a história do filme na década de 1970. O último filme havia sido lançado em 2001, sob a direção do consagrado Tim Burton, mesmo assim a produção foi um fracasso.

Cena

Cena

O que realmente causou o sucesso da nova versão é a tecnologia de ponta, que deixa o filme mais realista. Chamada de ‘motion capture’, a inovação do cinema 3D foi criada para ser utilziada pela primeira vez no filme Avatar. Planeta dos Macacos – A Origem, sequer existiria se não fosse o antecessor. Os custos de produção do filme não foram baratos, principalmente devido ao uso dessa tecnologia de ponta. Estima-se que cerca de 94 milhões de dólares foram gastos pelos executivos hollywoodianos que financiaram a produção.

Filme

Filme

O supervisor de efeitos especiais do novo Planeta dos Macacos é o principal responsável pelo uso da ‘motion capture’ no filme. Joe Letteri já havia vencido quatro Academy Awards (Oscars) pelo uso impressionante de efeitos especiais em filmes como O Senhor dos Aneis, King Kong e o próprio Avatar. Não seria possível produzir o filme sem o efeito de Letteri, pois todos os executivos e produtores eram contrários ao uso de macacos verdadeiros no filme, como havia sido feito nas versões anteriores. Além disso, não seria possível utilizar pessoas disfarçadas, já que a anatomia é muito diferente e por isso não haveria o maravilhoso efeito realista.

Planeta Dos Macacos

Planeta Dos Macacos

A ‘motion capture’ funciona com marcadores que são colocados nos corpos dos atores. Ao invés de apenas capturar cada movimentos que eles façam e transformá-los em animação, como geralmente é feito nos filmes em computação gráfica, a tecnologia permite entender como são feitos os movimentos para que depois sejam reproduzidos nos macacos. A equipe de Leterri faz essas observações e transpõem até as expressões para os chipanzés através de animação em computadores.

O supervisor de efeitos especiais afirma que é um processo extremamente difícil, pois é necessário tentar fazer a transposição várias vezes até que fique perfeita. O maior problema é capturar a emoção da atuação e não apenas a questão mecânica, como geralmente é feito. A fusão entre as performances realizadas e as imagens geradas em computador levou cerca de dois meses para ser concluída. É necessário deixar cada cena perfeita para depois passar para a próxima, afirma Leterri.

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