Por Que a Páscoa é Considerada a Maior Festa dos Cristãos?

A Páscoa

O Domingo da Ressurreição – mais frequentemente conhecido como Domingo de Páscoa – é uma festividade cristã extremamente importante nos dias atuais, onde se celebra e comemora a volta de Jesus Cristo – o filho de Deus – para a vida, ou seja, a sua ressurreição, que aconteceu três dias depois de seu falecimento, que foi ocasionado por sua crucificação no calvário, que é retratada com detalhes no Novo Testamento Bíblico. O foco do artigo de hoje é mostrar os motivos que tornam essa festa tão importante para os cristãos, sendo que ela é ainda uma das principais datas de todo o calendário litúrgico da igreja, que corresponde ao período de celebração de todos os mistérios de Jesus Cristo, então serão dadas maiores informações ao decorrer do texto.

Tamanha relevância da Páscoa faz com que ela acabe também por ser uma data determinante de outras festas – as chamadas festas móveis – das religiões cristãs, com exceção somente das festas que são ligadas ao Advento, como é o caso do Natal, que possui uma data que não conta com mudanças, que é o dia 25 de dezembro, onde os cristãos celebram o nascimento de Jesus Cristo. O Domingo de Páscoa, por sua vez, realiza a pontuação do clímax da Paixão de Cristo, que é a reunião dos eventos que descrevem tudo o que foi sofrido por Jesus nos últimos dias da sua vida na Terra, apontando fatos emocionais, físicos e espirituais.

Toda a celebração da Páscoa é ainda precedida pela Quaresma, que é um período de introspecção para os cristãos, onde geralmente são realizados muitos jejuns e penitências, que servem para que as pessoas ocupem um local de empatia e reflexão a respeito do que Cristo sofreu, além de ser também um período de muita oração.

Como já foi apontado anteriormente, a Páscoa corresponde ao ápice da Semana Santa, que corresponde a última semana da Quaresma e por tamanha relevância é que de modo geral, a Semana Santa é celebrada de maneira muito forte e intensa em todas as igrejas, sendo que ela começa no Domingo de Ramos – data que tem o papel de relembrar a chegada de Jesus na cidade de Jerusalém – passando por outros dias importantes, como a Quinta-feira Santa – que relembra a última ceia e também a lavagem de pés que Jesus fez em seus discípulos – também passando pela Sexta-Feira Santa – que relembra o dia exato da crucificação de Jesus Cristo – e o Sábado de Aleluia – que é um dia que retrata a preparação para a ressurreição de Jesus – finalizando no Domingo de Páscoa, que é dia de festa e de comemoração.

Engana-se quem pensa que a Páscoa acaba no próprio domingo. Na realidade, nos cinquenta dias seguintes ao Domingo de Páscoa existe um período chamado Tempo Pascal (ou Época da Páscoa), que dura até o Domingo de Pentecostes – uma outra celebração bastante importante para os cristãos, que é na verdade a data que representa a descida do Espírito Santo sobre os discípulos e seguidores fiéis de Jesus, sendo personificado por pombas brancas, chamas de fogo e transmitido pelos dons das línguas.

Como já foi dito, ao contrário da festa do Natal, por exemplo, a Páscoa é uma celebração cristã que conta com data flexível, ou seja, essa data pode variar um pouco ao longo do calendário civil e assim sendo, ela passa a ser chamada pela igreja como uma festa móvel. O modo de determinação da data da Páscoa foi descrito no ano de 325, no Primeiro Concílio de Niceia, dizendo que a Páscoa deve acontecer no domingo que precede a Lua Cheia do ponto vernal (Equinócio Vernal) e com o passar dos anos essa lua passou a ser conhecida até mesmo como Lua Cheia Pascal. É exatamente por esse motivo que a data da Páscoa pode variar cerca de um mês entre os anos, ou seja, a Páscoa pode ser celebrada entre o dia 22 de março ao dia 25 de abril.

Ainda que o princípio seja praticamente o mesmo, a Páscoa para os cristãos orientais e ocidentais pode sofrer uma variação significativa no que diz respeito a datas, já que os orientais se baseiam no calendário juliano e os ocidentais se baseiam no calendário gregoriano. Já a Páscoa Judaica conta com muitas semelhanças com a Páscoa Cristã, por mais que sejam culturas e religiões diferentes. As principais semelhanças estão ligadas aos costumes e aos símbolos pascais, como os cumprimentos da Páscoa, as missas matinais e o costume da compra de ovos de Páscoa – que foram criados com o objetivo de simbolizar um túmulo vazio de Jesus ressuscitado.

A Importância da Páscoa para os Cristãos

Ilustração da Crucificação de Cristo

Ilustração da Crucificação de Cristo

A comemoração da ressurreição de Cristo – que é a Páscoa – é considerada pela igreja como a mais importante e relevante festa cristã, sendo até mesmo mais profunda e reflexiva do que o Natal, que celebra o nascimento de Jesus Cristo. É por isso que os líderes religiosos sempre deixam bastante claro que a Páscoa deve ser celebrada pelos cristãos com uma imensa fé e devoção, já que a celebração mais importante é sobre a vitória da vida sobre a morte – sendo esse um dos principais focos dos religiosos.

A importância da Páscoa também é mostrada no fato de que existem passagens bíblicas que apontam que Jesus considerava que a maior prova de amor possível que Ele poderia dar, é oferecer sua própria vida, pela dos seus fiéis, e foi exatamente isso que Ele fez, entregando sua vida para que a humanidade pudesse obter salvação. Mais do que isso, no momento em que Jesus ressuscita, Ele lembra aos cristãos que todos também irão ressuscitar, e assim, a Páscoa carrega um caráter de muita celebração e experiência de fé.

Ainda que hoje em dia a Páscoa tenha ganhado uma imagem bastante social e comercial, os padres e pastores sempre enfatizam a importância de se trabalhar a vida espiritual e religiosa nesse período. Não que não seja permitido comprar Ovos de Páscoa e realizar outras celebrações comemorativas em família para se aproveitar a data, mas sim ter em mente que isso não é suficiente, e que é preciso sim viver esse período de forma intensa com Jesus também, por meio da oração e da participação em celebrações.

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Categoria(s) do artigo:
Cultura

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