O Que é o Narguilé?
O narguilé é um item bastante antigo, mas que ainda se faz presente atualmente, fazendo sucesso principalmente entre os jovens. Sua origem se deu no oriente, e sua principal funcionalidade é a de um cachimbo que tem a água em sua base, o que faz com que se torne possível o fumo de substâncias extremamente variáveis, que podem ir desde um tabaco aromatizado mais simples (que nada mais é do que uma adaptação da própria substância predominante nos cigarros comuns) até mesmo o ópio ou ainda a maconha – que é ilegal no Brasil, mas em outros países não.
O nome narguilé é o mais popular e difundido, que se originou de termos da língua persa, porém, ele pode ser chamado de outras formas ao redor do mundo, como é o caso do termo “xixá”, que é frequentemente usado em países da África, “hookah” que é a nomenclatura comum nos países de língua inglesa e na Índia, ou ainda “arguile” que é mais utilizado em países árabes.
Além da nomenclatura, ou seja, do nome como é chamado, outro fator que pode mudar de país para país onde o narguilé está sendo utilizado é o seu funcionamento geral, mas sempre mantendo seus princípios fundamentais, que são basicamente a do narguilé ser um cachimbo de água onde a fumaça obtida por meio da combustão passe através de um líquido (grande parte das vezes a água), não chegando assim diretamente ao organismo do fumante.
O narguilé tradicional é composto por algumas partes fundamentais, que são a base, o corpo, o fornilho, o abafador e a mangueira, e agora cada um deles será brevemente explicado, somente para uma compreensão mais geral do objeto. Primeiramente uma das partes mais centrais do narguilé, que é a base, que também é chamada muitas vezes de jarro ou de vaso, é o item central do objeto e tem como principal função ser um recipiente para água (ou outro tipo de líquido, como essências ou sucos). A base pode ser constituída de vidro metal ou cerâmica e na maioria das vezes é bastante ornamentada.
O segundo item a ser apresentado é o corpo do narguilé, e assim como o nome já dá a entender, essa é a parte que realmente dá sustentação ao fornilho, que é o item que se comunica com a base e que apresenta o tubo que serve para conduzir adequadamente a fumaça. O fornilho é também muitas vezes chamado de cerâmica, cabeça ou rosh, e é um item construído de cerâmica e serve para abrigar a essência – que é o tabaco aromatizado – unido com o carvão, que é o foco do artigo de hoje.
O abafador – também chamado de laminito – é uma peça de metal que na maior parte das vezes é usado de forma descartável, que tem o papel de prolongar a vida do carvão, protegendo assim a brasa das condições ambientes, como é o caso do vento, por exemplo. Por último, mas não menos importante, existe a mangueira, que é a parte onde os fumantes colocam a boca para realizar a aspiração da fumaça. Mais precisamente, uma das pontas da mangueira é colocada no corpo do narguilé, se posicionando acima da água, enquanto a outra ponta fica ligada a uma piteira. O mais comum é que os narguilés contem com mais e uma piteira, para que assim mais de uma pessoa consiga fumar simultaneamente, mas é importante que esse tipo de narguilé possua um sistema diferente, onde existam válvulas um pouco mais complexas em seu interior, para que seja possível que a fumaça seja puxada ao mesmo tempo.
Como em grande parte das vezes os narguilés são utilizados em locais públicos, como bares, praças ou festas, é comum que os fumantes prefiram utilizar uma peça polímera na ponta da piteira, para que o uso se torne um pouco individualizado, e assim, após a utilização é possível lavar ou descartar a mesma, já que a mangueira não permite uma higienização muito profunda, já que em contato com a água, ela pode oxidar, o que faz com que sejam geradas partículas de fuligem, criando problemas no momento em que as pessoas estão fumando.
As essências do narguilé são nada mais do que o fumo utilizado, sendo basicamente uma junção do tabaco que já é conhecido, com o melaço (um derivado do açúcar) e com frutas ou algum outro aromatizante, sendo que a variedade nos dias atuais é imensa, como as flores, o mel, a coca cola, ou o red bull – sendo esses dois últimos mais industrializados e mais curiosos.
Quais São Os Tipos E Qual O Melhor Carvão Existente?
Como já foi descrito acima, o que é inalado por uma pessoa a utilizar o narguilé é a fumaça gerada pelo carvão que está sendo consumido nessa combustão, então, esse se torna um dos itens mais importantes para o bom funcionamento do narguilé, e assim, as pessoas sempre optam por comprar o melhor deles, já que existem várias possibilidades.
Os tipos de carvão de narguilé mais conhecidos são o carvão vegetal com ou sem pólvora (sendo que o segundo também é conhecido como natural) o carvão de caroços (que em geral são caroços de azeitona, pêssego, entre outros) e o caroço de fibra de coco. Cada um conta com características mais pontuais que serão apresentadas logo abaixo, mas de maneira geral, eles têm pontos em comum, que são a duração de aproximadamente uma hora, a necessidade de ser acendido com o auxilio de um maçarico e a criação de uma quantidade não muito elevada de cinzas.
– Carvão vegetal com pólvora: é o tipo mais barato e mais comum de carvão, sendo encontrado facilmente em qualquer mercado. Além disso, ele é um dos carvões de mais simples acendimento, podendo até mesmo ser utilizado um isqueiro comum. Por mais que o nome aponte que ele seja composto de pólvora, na verdade o que existe na composição desse carvão é uma substância extremamente combustível, que é o nitrato. Outra característica desse tipo de carvão é o fato de que eles contam com uma camada superficial de tinta, o que faz com que ele não gere muita sujeira quando manuseado.
– Carvão vegetal sem pólvora (natural): essa é o tipo de carvão preferido das pessoas que pretendem fumar de uma forma mais natural e menos química, e ainda que existam esses benefícios, esse carvão não é caro e nem possui cheiro forte, o que atrai muitas pessoas.
– Carvão de fibra de coco: é um tipo um pouco mais caro de carvão, mas em compensação ele é bem mais ecológico e produz um calor bastante interessante. Além disso, assim como o anterior, ele também não apresenta odores fortes e nem transmite o gosto para o fumo, mas o ponto negativo é o fato de que ele é um pouco mais demorado para acender.
Com os principais tipos de carvões apresentados é possível perceber que não existe um tipo especifico que seja melhor que o outro, mas sim, que cada um tem suas vantagens e desvantagens e elas devem ser compatíveis com as necessidades e as vontades do consumidor. Por isso o mais interessante é que se experimente o maior número de carvões possíveis, até que se encontre o preferido.