Ações de Combate a Fome e a Miséria no Mundo

A fome é, atualmente, um dos maiores problemas da humanidade. Muitas pessoas ainda sucumbem com a falta de alimentação adequada, e muitos outros milhares sobrevivem com poucas quantias de dinheiro, que são insuficientes para fazer uma refeição que mantém o organismo em pleno funcionamento.

O direito á alimentação de qualidade é um direito assegurado á todos os seres humanos, mas isso nem sempre acontece. Em alguns locais da África, por exemplo, as crianças, para tentar acabar um pouco com a fome, fabricavam “biscoitos” feitos de barro.

Felizmente, existem várias correntes solidárias no nosso planeta, que visam erradicar, de forma definitiva, a fome que assombra várias nações. E não só isso. Também busca integrá-los á sociedade, fazer com que eles tenham atendimento médico de qualidade, entre outros.

Neste artigo, vamos conhecer algumas das ações que visam o combate da fome e de outros problemas que afetam a vida das pessoas que sobrevivem com pouco ou quase nenhum dinheiro disponível. Vamos lá?

A Fome e a Miséria no Mundo

Como todos já sabem, a fome é um dos problemas que mais causam discussões no mundo inteiro. Muitos países buscam parcerias para auxiliarem as nações mais necessitadas, ajudando como pode: perdoando dívidas, mandando suprimentos, etc.

Estimativas apontam que aproximadamente 4% de toda a riqueza que o mundo produz daria para amenizar ou até mesmo acabar com a maior parte dos problemas com a fome e outras necessidades básicas do ser humano.

Em 2010, foi estimado que quase um bilhão de pessoas em todo o mundo sofria com a fome ou com outro problema relacionado á sobrevivência (podemos abranger aí a falta de acesso ao saneamento básico, atendimento médico adequado, falta de água, entre muitos outros).

Mas, o que seria de bom grado para que a fome fosse, enfim, erradicada de nossas vidas? Estudos sugerem que alguns programas governamentais, como atividades militares, poderiam ser interrompidas e o dinheiro gasto (mundialmente), que pode passar de 1,5 trilhão de dólares, seriam revertidos para acabar com a fome propriamente dita, e, ainda, para o desenvolvimento de estratégias para fazer com que áreas impróprias sejam reconstituídas e transformadas em áreas cultiváveis. Não podemos nos esquecer, é claro, de que tais recursos também poderiam proporcionar uma educação de qualidade, bem como atendimento médico adequado para todos.

Outra solução seria a adoção de um cardápio exclusivamente vegetal. Isso porque a maioria dos vegetais pode suprir as necessidades dos seres humanos, desde proteínas e carboidratos a até vitaminas. Embora o consumo de carne e derivados também ajude o organismo, uma dieta vegetal em nada acomete o organismo.

A próxima alternativa é bastante importante: o desperdício, atualmente, está muito grande, e isso é devido ao poder aquisitivo da população, que aumenta a cada ano. Apesar de ser um costume bastante comum nos tempos de hoje, se pararmos para pensar e refletir pode fazer com que esse desperdício possa alimentar as pessoas que perecem por falta de alimentos.

Por exemplo, podemos desenvolver sistemas mais inteligentes que evitam ao máximo o desperdício de alimentos, começando no transporte dos mesmos. Devemos entender que o desperdício é muito difícil de ser contido, por conta que os alimentos são bens perecíveis e que podem estragar facilmente. Ou seja, mais uma tecnologia poderia fazer com que os alimentos tenham uma duração maior, mas sem o acréscimo de químicos que possam causar malefícios ao organismo, como agrotóxicos e outros tipos de pesticidas. Entretanto, pequenas ações no nosso cotidiano podem fazer com que o desperdício passe a ser menos ou até mesmo erradicado.

Se você estiver em casa, sozinho, prefira cozinhar pequenas porções para evitar a sobra. Se estiver em um restaurante, peça somente aquilo que você possa comer, já que você não gostaria de ter que pagar por uma coisa que você não aproveitou ao todo. Outra característica que muitos não fazem, mas que é um grande diferencial e uma ajuda imensa na luta contra o desperdício. Quando for ao supermercado comprar mantimentos, deixe a preguiça de lado e confira a data de validade dos produtos. Com esses pequenos cuidados no nosso dia a dia poderiam amenizar ou até mesmo acabar com a fome em uma boa parte do planeta.

Outros meios para evitar que a fome se propague ainda mais é o controle de natalidade em locais mais pobres. Várias campanhas de conscientização podem ser feitas com o intuito de ajudar as mulheres a planejar uma família, ou evitar engravidar.  Um controle de natalidade bem executado pode fazer com que menos pessoas passem fome e necessidades.

A natalidade vem caindo cada vez mais nos países desenvolvidos, ou seja, nos países ricos, e cresce desenfreadamente em alguns países que ainda estão em desenvolvimento. Porém, para ter êxito, é necessário um trabalho para que a violência sexual, muito presente no cotidiano, seja abolida e tenha todas as medidas cabíveis tomadas, já que muitas vezes alguns casos acabam em gravidez, além, é claro, de ferir os direitos da mulher.

Há mais alternativas para fazer com que a fome seja cada vez um problema menor e com menos casos registrados.

O Bolsa Família

O Bolsa Família é um programa governamental desenvolvido pelo governo Lula, em seu primeiro mandato, para auxiliar as pessoas que vivem em extrema pobreza. O auxílio, de 134 reais mensais, beneficiou muitas famílias, que saíram da extrema pobreza, podendo adquirir mais alimentos e outros itens que são básicos para a sobrevivência dos que não possuem muito dinheiro para todas essas despesas.

A meta dos governos é que o bolsa família seja mantido e com mais benefícios, a fim de tirar ainda mais brasileiros da miséria, podendo até mesmo erradicar a pobreza extrema no Brasil.

As Alternativas de combate a Fome e a Miséria Funcionam?

Bem, as alternativas propostas nesse artigo, se executadas, deveriam amenizar ou até mesmo acabar com a situação das pessoas que vivem em extrema miséria. Mas não são somente elas que devem agir; todos devem colaborar para que elas deem certo, e, com pequenas atitudes, podemos fazer com que o nosso grande planeta azul seja um bom lugar para se viver.

Por Francisco Prado

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