Imperialismo Cultural Inglês e Norte-Americano

Há tempos as grandes potências do capitalismo optam por novas táticas de domínio imperialista sem a necessidade de usar armas. Exemplo interessante está na Inglaterra que mesmo sendo uma pequena ilha tem o domínio da cultura no globo terrestre, afinal, qual a língua mais falada do mundo? Qual a moeda com maior valor na Terra em termos de câmbio?

Imperialismo Cultural Inglês e Norte-Americano

Imperialismo Cultural Inglês e Norte-Americano

Ilhas Malvinas e Imperialismo

Ao seguir às Ilhas Malvinas existe um dos poucos exemplos de colonialismo que acontece no século XXI. A Argentina reclama e conta com o apoio dos países latino-americanos em termos de diplomacia para reconquistar a terra repleta de petróleo.

A Inglaterra apenas concorda depois que o povo votar e decidir, como grande parte da população tem nacionalidade e os mesmos direitos do que os ingleses a maioria esmagadora não quer deixar de ser colônia para fornecer petróleo e serem argentinos, não apenas para deixar o risco de perderem os direitos ingleses como também em não se tornarem parte da Argentina que tem fama de ser caloteira – depois do efeito Nestor Kirchner.

Nos dias atuais as Ilhas Malvinas representa exemplo simbólico de imperialismo ao levar em conta que o próprio povo não quer a independência por prefere as vantagens que existe na colônia de povoamento.

http://www.youtube.com/watch?v=QBHX3cjDgEo

Imperialismo Cultural No Brasil

Consiste em fenômenos modernos no qual grandes potências aplicam conjuntos de medidas na esfera política ou econômica para aumentar o nível de geopolítica e por consequência impondo os padrões culturais para liderar as vendas de produtos ou aumentar o nível de julgamento de realidade e valor. Apesar da grande riqueza cultural, Brasil representa país dominado em termos de cultura ao ponto de tocar uma música da Madona em novela das 20h que se trata sobre um romance de índios.

Possível afirmar que o imperialismo cultural no Brasil avançou quando o país conquistou a independência e necessitou de empréstimos da Inglaterra para conseguir ganhar a Guerra do Paraguai contra as ascensões comunistas de Solano Lopes, o que ajudou de forma direta a impor a cultura inglesa nos grandes centros nacionais.

Imperialismo Cultural No Brasil

Imperialismo Cultural No Brasil

Por consequência aconteceu boom de empréstimos aos ingleses no sentido de industrializar o país. Brasília apenas está de pé como a capital do Brasil porque JK solicitou inúmeros empréstimos que congelaram a economia nacional e trouxe a ascensão dos militares por causa da economia congelada. Não obstante no mesmo governo o país abriu as fronteiras para a cultura norte-americana e aconteceu inclusive a ascensão da bossa-nova por semelhança com o jazz.

Em meados da Segunda Guerra Mundial GV estava em dúvidas entre qual caminho ideológico prosseguir. Porém, bastaram os norte-americanos se lembrarem das dívidas econômicas e apontarem submarinos à costa nacional que Getúlio Vargas não pestanejou em seguir ao lado dos aliados. Como os militares conseguiram sobreviver por vinte anos no poder? Simples, com a ajuda econômica, ideológica e política dos Estados Unidos, conforme indicam os documentos da Operação Condor encontrados nos ano de 1992, no Paraguai, sobre o apoio norte-americano às ditaduras funcionais na América do Sul para expandir o capitalismo cultural contra a ascensão comunista.

A dívida assumida na época do começo dos ideais de império nacional foi paga apenas na Era Lula. Porém, já era tarde demais no quesito cultural, visto que a dependência norte-americana e inglesa estava plena, de forma principal no quesito da tecnologia.

Indústria e Imperialismo Cultural        

Teóricos da Escola de Frankfurt alertaram o mundo sobre o perigo de a indústria cultural capitalizar as formas de arte que na verdade não possuem valor, com em épocas antigas nas quais as formas artísticas se designavam aos deuses. De fato, a teoria crítica representou realidade, não sob a ótica do domínio cultural alemão, mas dos norte-americanos que ficaram com a grande parte das vantagens em vencer a Segunda Guerra Mundial junto com os aliados, embora o número de russos mortos fosse maior inclusive do que dos judeus.

Grande parte das agências de notícias do mundo ocidental é composta por investimentos ingleses e norte-americanos, o que ajuda de forma direta na prática de manipular as notícias e modificar as formas de pensamento. Ao continuar na linha de pensamento vale o destaque para McLuham que de forma prática profetizou a tendência do mundo virar apenas uma aldeia global com a tendência da globalização que começou a impactar o globo terrestre desde a segunda metade do século XX em forma de boom.

Destino Manifesto: Imperialismo Cultural

Críticos da tendência de pensamento indicam que existe o risco de existir apenas um governo a indicar as ordens do mundo, fato parecido com o que acontece com os Estados Unidos e a doutrina do destino manifesto que aumenta a crença de que norte-americanos foram povos escolhidos por Deus para ter o controle político e econômico do mundo, seja sob a ótica do imperialismo bélico ou cultural.

O sistema de comunicação de grande parte do mundo tem domínio norte-americano ou inglês, duas nações que nos dias atuais são parceria apenas das batalhas de Independência dos Estados Unidos. De fato, ingleses representam americanos na Europa e estadunidenses trazem o símbolo da coroa inglesa na América. No cinema não existe supremacia maior do que os dois países em termos de produções ou eventos de premiações, assim como na música e em outras formas da manifestação artística nos dias atuais.

A repressão em forma de cultura acontece junto com a globalização que permite a abertura das fronteiras para negociações de mercadorias culturais. Um carro lançados nos Estados Unidos tem preço popular ao ponto que o mesmo modelo traz valores de luxo em terras nacionais, fato que não impede brasileiros de comprem o automotivo não apenas como forma de transporte como também para aumentar o status e julgamento de realidade ou valor perante a sociedade.

Não se pode ignorar o fato de que o próprio governo permite esse tipo de negociação não apenas por causa da carência em termos de tecnologia para lançar produções próprias como também para aumentar as relações com os países em termos diplomáticos e diminuir as tendências de guerra.

Artigo Escrito por Renato Duarte Plantier

Gostou? Curta e Compartilhe!

Categoria(s) do artigo:
Cultura

Artigos Relacionados


Artigos populares

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Time limit is exhausted. Please reload CAPTCHA.