Fotos de Sereias

A mitologia é um ramo compartilhado mundialmente, sendo que muitas são as pessoas que se envolvem em pelo menos uma história mitológica ou que tenha a presença de algum mito, que nada mais é do que algo inexistente, ou que nunca foi comprovada a existência.

Fotos de Sereias

Fotos de Sereias

O berço da mitologia, para muitas pessoas, é a Grécia, conhecida pelos seus personagens mitológicos, como os Deuses do Olimpo – Zeus é o principal- e os seus filhos heróis, que geralmente são fruto de relações entre os deuses e mortais, que, inclusive, inspiram a criação de vários livros e jogos com inspiração na mitologia grega. Um jogo da franquia “Age of Empires”, da Microsoft, pode ser um exemplo disso. “Age of Mithology”, que foi lançado no início dos anos 2000, propõe ao jogador ficar na pele de um semideus, e, por várias fases, passar pelos diversos desafios e aventuras presentes na história da mitologia na Grécia.

No entanto, não é somente a mitologia grega que é levada em consideração: várias outras tradições e personagens estão creditados a outras vertentes mitológicas, e tem fama assim como os personagens gregos. É o caso das sereias, e é sobre elas que iremos falar no nosso post de hoje. Aqui, você vai conhecer um pouco mais sobre tais seres, bem como algumas informações sobre elas. Vamos lá?

As Sereias

Também conhecida- em menor proporção- por “sirena”, as sereias nada mais são do que personagens participantes da mitologia universal, que se fundamentou por meio de lendas que queriam legitimar os perigos que o mar guardaria em suas profundezas. É importante destacar que, nos tempos da pré-história, os habitantes dos litorais dos continentes tinham como principal fonte de alimentação o mar, de onde proviam peixes e outros frutos marítimos, ou seja, era natural que, naquela época, lendas sobre o que poderia existir em áreas mais remotas do mar, no qual mulheres que possuíam nadadeiras e enfeitiçavam homens começaram a surgir aos montes. Isso causou, entre outras coisas, um medo inexplicável sobre o que poderia estar presente em outras áreas do mar, o que atrasou e muito a descoberta de novas terras. Uma das teorias mais aceitas para a formação das sereias é a presença de animais nessas águas que batiam ou se aproximavam dos relatos de pescadores e outros observadores.

Para se ter uma ideia, não existem apenas sereias, ou seja, indivíduos do sexo feminino, mas, também, do sexo masculino, sendo conhecido por tritões. Na mitologia grega, os tritões em nada se parecem ou relacionam com a mitologia que envolve as sereias.

No entanto, deve-se lembrar que a mitologia grega colaborou e muito para que a personificação das sereias chegasse ao nível que é hoje. Por volta do ano de 1100 antes de Cristo, foram criadas as Sirenas, que eram mulheres que tinham parte do corpo semelhante a de um pássaro, que possuíam uma voz doce e um assobio sedutor, que, por conta do poder de sua sedução por meio da voz, distraia os marinheiros, fazendo, muitas vezes, que os navios entrassem em naufrágio. As sirenas se diferenciavam das sereias em um aspecto: nunca demonstravam sentimento ou afeto de amor com os humanos, sendo que elas, segundo a mitologia grega, eram filha do deus Aqueloo, responsável pelos rios, que deveriam fazer amizade com a filha de Zeus e Deméter, Perséfone.

As Sirenas tinham como habitat natural rochedos que se localizavam entre a costa italiana e a ilha de Capri. A sua cantoria era tão doce e, somada à imponente beleza que apresentavam, contribuía para que os marinheiros ficassem “apaixonados” pelas sirenas, e, se distraindo do objetivo, que é guiar a embarcação, faz com ela se chocasse contra o rochedo ou em outros barcos, fazendo-o afundar.

Conta a lenda que o herói Odisseu, já prevendo a ação de tais figuras, ordenou que seus marujos tampassem seus ouvidos com cera, para evitar que eles escutassem os suaves ruídos emitidos pelas sirenas. Além disso, se fixou no mastro do navio para que pudesse ouvir a cantoria delas mas sem correr o risco de alguma aproximação.

No entanto, conta-se também que as espécies que vieram atacar Odisseu não era sirenas, mas sim, sereias, que também eram dotadas de grande beleza e de voz sublime, mas viviam nas águas, onde sabia-se que, depois de ofenderem a deusa Afrodite, passaram a viver em uma ilha isolada.

Para que os homens daquela época não se sujeitassem nem aos encantos das sirenas, muito menos, das sereias, era necessário que ele pudesse mostrar um poder vocal maior que o delas, isso é, entoar canções de uma forma mais prazerosa que as criaturas mitológicas. Já no século XX, em 1917, o autor do conto “O Silêncio da Sereias” disse em sua publicação que a arma mais terrível que uma sereia poderia carregar consigo não era o canto, mas sim, o silêncio. Concluindo, já é fácil deduzir que as sereias, no imaginário real e fictício, remetem à ideia de sensualidade e de um verdadeiro sex symbol.

As Sereias de Hoje

O conceito atual das sereias começou a ser moldada somente depois do nascimento de Cristo, já na idade média, em torno do ano de 690. Nessa época, um monge que residia na abadia de Malmesbury descreveu as sereias como seres que possuíam uma cauda de peixe, a figura de sereia mais conhecida nos dias de hoje. O Cristianismo, que começara a despontar naquela época, passou a considerar as sereias como uma parte dos pecados capitais, como a luxúria e a vaidade. Em resumo, considerava tais seres como oriundos do pecado.

No folclore Brasileiro, por exemplo, existe uma referência as sereias da mitologia universal: Iara. Segundo o folclore do Brasil, Iara também é conhecida como Mãe D’água, sendo uma sereia com exuberante beleza que vive no Rio Amazonas, que está localizado no estado do Amazonas, que é o coração da floresta amazônica.  Seus olhos são da cor castanha e seus cabelos são longos e verdes. Diz a lenda que a sereia mora no leito do rio, e sempre deixa a sua moradia todo fim de tarde, para buscar vítimas, geralmente, homens jovens. Ao encontrar, começa a seduzir, até que o jovem, obcecado e apaixonado por ela, entra no rio e acaba morrendo afogado.

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Categoria(s) do artigo:
História

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