Montezuma

Montezuma, imperador dos astecas

Montezuma

Montezuma

Montezuma, ou Moctezuma II, foi imperador da nação asteca entre aproximadamente 1502 até sua destruição em 1520. No início de seu reino era considerado como uma divindade e era monarca absoluto de todo o mundo que ele conhecia. Porém no fim de seu reinado viu um pequeno bando de estrangeiros destruir facilmente seu império. Uma figura vista de maneira contraditória pela história, ora como um líder que tentou liderar seu povo contra os invasores, ora como indeciso e fraco, incapaz de perceber a ameaça até o último instante.

Poder e glória asteca

Povos

Povos

Montezuma governou os astecas durante o auge de seu poder. Seu império controlava uma grande parte do que hoje é o México. Conquistaram literalmente todos os povos ao seu redor, com exceção de poucas outras nações que eram deixadas propositalmente livres (para que houvesse contra quem guerrear e usar em sacrifícios).

Apesar de extremamente rica e poderosa, a nação de Montezuma desperdiçava grandes porções de seu poder e riqueza. De modo semelhante aos egípcios, os astecas construíram imensos monumentos aos seus deuses e realizavam um número cada vez maior de caríssimos festivais religiosos em que sacrificavam milhares de prisioneiros e até seu próprio povo. O próprio Montezuma vivia em grande luxo e esplendor, suas vestes feitas de prata, ouro e penas de cores vivas. Sua corte era exuberante, mas permeada por corrupção e intriga.

Montezuma e os espanhóis

Astecas

Astecas

Em 1519, Hernando Cortes liderou 600 aventureiros espanhóis com 20 cavalos e 10 canhões à costa do México em uma missão de exploração. Ouvindo falar da grande riqueza dos astecas, levou seu pequeno grupo para oeste, determinado a conquistar essa massiva nação de cinco milhões de habitantes. No início da marcha, Cortes queimou seus navios para garantir que seus homens não desertariam.

Os nativos que encontraram Cortes ficaram assombrados com seus “demoníacos” cavalos e canhões, e os poucos que se opuseram a ele foram desbaratados pelo fogo dos mosquetes. Aproveitando-se também da divisão política, Cortes conseguiu o auxílio de povos oprimidos pelos astecas como aliados.

Montezuma via a aproximação de Cortes com fascínio e medo. Sua religião lhe dissera que um dia o deus Quetzalcoatl viria na forma de um homem de pele branca e barba, e quando ocorresse, os astecas deveriam recebê-lo de braços abertos. Pressionado pela questão religiosa mas temeroso quanto às intenções conquistadoras de Cortes, somente com apelos desesperados de seus conselheiros, Montezuma enviou um exército para batalhar contra os invasores.

Porém as tropas astecas não foram capazes de deter o espanhol e seus aliados nativos e ele marchou para a capital Tenochtitlan e fez o imperador prisioneiro. Montezuma foi morto, provavelmente pelos espanhóis em uma revolta que conseguiu expulsar os invasores por mais de um ano.

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Categoria(s) do artigo:
História

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