No ano de 2011, no Centro Cultural Banco do Brasil, no centro de São Paulo, esteve aberta a exposição denominada “O Mundo Mágico de Escher”, que contava com diversas obras do artista holandês que fez história graças aos seus trabalhos confusos e que pregam peças em nossa visão. Tudo isso utilizando apenas de perspectiva e pontos de vista diferentes.
Sobre o Artista
Maurits Cornelis Escher foi um artista que ficou popular por reproduzir em suas xilogravuras e litografias situações e edificações impossíveis, sendo que em suas obras possuía preferência em grandes escadas e em vias que acabavam no mesmo lugar em um ciclo infinito.
Um Mundo Fantástico Em Exposição
Suas obras também usavam muitas formas geométricas, que normalmente se encaixam formando diversas figuras. O infinito também é explorado pelo artista holandês, que adorava representar grandes distâncias ou repetições de uma mesma imagem.
Na verdade, as obras de Escher utilizavam de ilusão de óptica, técnica que, com maestria, confundia o olho humano e fazia com que uma imagem parecesse diferente de acordo com o modo que fosse visualizada.
Mais De 94 Atrações
Um Mundo Fantástico Em Exposição
A exposição “O Mundo Mágico de Escher ocupou os três andares, térreo e subsolos do Centro Cultural Banco do Brasil. Tal edificação recebeu 94 obras originais do artista, entre gravuras, xilogravuras, pinturas, e diversas outras, seguramente expostas em galerias especiais. Mas se você acha que isso não é suficiente para te instigar a resolver os mistérios de Escher, a exposição contava com várias adaptações interativas e que aumentavam ainda mais a curiosidade dos visitantes.
Um belo exemplo é a sala da Relatividade, logo na entrada da exposição, que se resume em um espaço onde duas pessoas podem ficar em cada extremidade do cubículo. Não importa a altura da pessoa da direita, ela sempre parecerá muito maior do que a da esquerda, se olhada no ângulo certo.
Um Mundo Fantástico Em Exposição
Isso é somente uma questão de perspectiva, já que a parte da direita possui o chão mais alto e o teto mais baixo do que a da esquerda. Porém, se observada a cena de cero ponto, elas parecem normais.
A exposição contou com instalações repletas de espelhos que causavam distorções de tamanho e distância sobre quem os observava, mas certamente é a sala de cinema que mais divertiu os convidados. Um filme em 3D mostrou várias obras conhecidas de Escher em três dimensões, explicando seus truques de força simples e sempre rotacionando a obra como se existisse de verdade. O filme tinha duração de cerca de oito minutos.
