Supercomputador Número 1 Da América

Você pode imaginar onde está o computador número 1 da América Latina? Pois está bem aqui no Brasil, mas exatamente na cidade do Rio de Janeiro, e para ser mais exato ainda, num prédio dentro do campus universitário do Fundão.

Equipe

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Apresentamos o Galileu, da Oracle/Sun, o supercomputador que está entre os 100 maiores do mundo, na posição 86, segundo dados do importante site Top 500. Você pode conferir neste endereço: www.top500.org.

Pecas

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O supercomputador brasileiro pertence ao Núcleo de Atendimento em Computação de Alto Desempenho da COPPE, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Ele tem 7.200 processadores e tem a capacidade de fazer 64,63 teraflops, isto é, operações de ponto flutuante por segundo.

O Galileu foi financiado pela Petrobrás, através do Fundo de Participação Especial da empresa (ANP), o total do investimento foi de R$ 9,5 milhões e ele foi direcionado principalmente para o uso em simulações de prospecção em águas profundas relacionadas ao pré-sal e também para previsões meteorológicas.

O Galileu faz parte de um processamento que envolve outras universidades, porém, a parte central está no campus da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Supercomputador

Supercomputador

Da exploração do pré-sal a outras funções: como já possui um conhecimento da hidrodinâmica, é possível usar novos softwares de forma paralela, que simulem os movimentos de um navio ou uma plataforma de prospecção, além das condições do mar em cada pequeno detalhe. Vai ser possível com o supercomputador, por exemplo, em alta resolução, simular como se comportam aquelas ondas que são tão grandes que acabam varrendo o convés de um navio em alto-mar.

Sobre o Meio Ambiente, com ele será possível calcular as condições do tempo para utilização dos dutos que levam o petróleo das águas profundas até a superfície. E ainda, fazer muitas análises antes de iniciar uma operação, que poderão ser feitas simultaneamente, coisa que atualmente não é possível, pois é preciso seguir uma sequência.

Quanto ao clima, será mais fácil estudar as mudanças climáticas e gerar simulações sempre muito fiéis à realidade.

Apesar de ser um motivo para comemorar que o Brasil tenha faturado uma boa colocação, posição 86, os professores que trabalham no projeto ressaltam que o nosso país ainda está muito para trás, levando em consideração que fazemos parte do Brics (países em crescimento), e os outros estão bem colocados, com a Rússia no posto 13 e a Índia no 33. Isso significa que ainda faltam investimentos na tecnologia brasileira. Sem falar na China, que também faz parte do Brics e que faturou o primeiro posto do Top 500, que até então era dos Estados Unidos, do Laboratório Nacional Oak Ridge.

O Brasil deve comemorar a posição 86, mas sempre pensando em melhorar muito, e neste caso, isso significa investir mais em tecnologia.

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Categoria(s) do artigo:
Tecnologia

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