por Carlos Alberto Bachtold
Apesar do fato de que ainda não se encontrou uma cura para a AIDS, a medicina já pode tratar quem tem a doença através de medicamentos que controlam a ação do vírus dentro da pessoa infectada. Tais medicamentos além de melhorar a qualidade de vida dessas pessoas, aumentam consideravelmente sua sobrevida.
Entre os mais utilizados encontra-se a zidovudina (AZT) que bloqueia a transcriptase reversa, impedindo a reprodução do vírus da AIDS ainda na sua fase inicial. Existem ainda outros medicamentos como a didanosina (DDT), zalcitabina (DDC), lamividina (3TC), e a estavudina (D4T).
Todos estes, ainda que eficientes no controle do vírus, causam efeitos colaterais muito fortes nos rins, fígado e no sistema imunológico dos portadores do vírus.
Existe uma luta muito grande por parte dos cientistas do mundo inteiro na busca por uma vacina contra a AIDS, porém a dificuldade reside no fato da capacidade de mutação do HIV.
Enquanto não descobrem uma vacina, em todos os municípios do Brasil e do mundo os órgãos públicos de saúde procuram fazer um controle quanto ao crescimento numérico dos infectados pelo HIV, enquanto levam aos portadores do vírus esclarecimentos e também medicamentos para o controle da doença.
AIDS Mais um Sintoma do “Orgulho Gay”.
A História da AIDS/HIV
O primeiro registro da AIDS deu-se em 1981, sendo o HIV identificado dois anos depois, em 1983. Tendo sido inicialmente diagnosticada em pessoas homossexuais saudáveis, que passaram a morrer por infecções agudas e tumores raros, começou a ser chamada por GRID (Gay Related Immune Deficiency), ou, Deficiência de Imunidade Relatadas em Gays.
A idéia que se tem é que tenha sido espalhada a partir da Califórnia, nos Estados Unidos, com o canadense Gaetan Dugas (o paciente zero), um comissário de bordo freqüentador de boates e saunas para homossexuais.
Na época, acreditava-se que os homossexuais eram um grupo de risco – com predisposição genética ou hereditária que contraía ou manifestava a doença. Tal idéia gerou uma discriminação maciça contra os homossexuais, que eram tidos como transmissores da “praga gay”, uma espécie de castigo Divino pelo pecado por eles cometido.
Chegou a tal ponto essa idéia, que em julho de 1985 foi publicado no Jornal do Brasil um artigo escrito por Dom Eugênio Sales, cardeal e arcebispo do Rio de Janeiro sob o título “O mal e a covardia dos bons”, onde afirmava que a AIDS era um castigo de DEUS, uma reação da própria natureza à perversidade sexual.
Aliás, o mesmo pecado que condenou quatro cidades orientais num passado remoto: Sodoma, Gomorra, Adamá e Zebuin. De acordo com a história, os homens que ali viviam praticavam o sexo anal uns com os outros, de onde veio o termo sodomia para a relação sexual entre homens e para o coito anal.
Entretanto, tal discriminação não teve longevidade, pois pessoas da elite intelectual e artística começaram a morrer de AIDS, como por exemplo o filósofo francês Michel Foucault, falecido em 1984. Em 1985, o ator norte-americano Rock Hudson falecia do mesmo mal.
Tais mortes ocasionaram uma revolução de idéias entre os homossexuais.
Estes, mudando o conceito passado pelos líderes religiosos quanto À “peste gay”, passaram a usar-se da AIDS como um pendão em sua militância pelo reconhecimento de seus direitos ante a sociedade.
De forma muito rápida, as mídias de comunicação em massa (televisão, rádio) e também o cinema e o teatro passaram a manifestar seus simpatizantes pelo movimento gay, conseguindo fazer cair no descrédito pastores e padres, e induzindo dolosamente a população a ser solidária com tal movimento.
Até mesmo autoridades médicas foram ludibriadas por esse grupo, de forma que os homossexuais deixaram de ser um grupo de risco, para se tornar apenas mais um grupo social com idéias diferentes a respeito do amor e do sexo.
Na Atualidade
Nos dias atuais, graças à AIDS, são os homossexuais que de certa forma ditam as políticas públicas do país em termos comportamentais, fazendo o que no passado fizeram as mulheres do movimento feminista, porém com maior eficácia. Mesmo os planos curriculares nacionais do Ministério da Educação e Cultura (MEC), com a idéia de combate a qualquer tipo de discriminação estão priorizando os homossexuais na educação sexual implantada nas escolas.
Não raramente militantes do movimento gay são chamados para palestras em escolas para o público infantil e adolescente, ocasião em que procuram de modo muito sutil, porém esmerado atacar os alicerces da família tradicional e divulgar as idéias de seu movimento.
A televisão brasileira apresenta em suas novelas cenas com homossexuais e prostituição, valorizando cada vez mais isto que, antes era vergonha para as famílias.
Apesar de muitos dados falsos, indiscutivelmente são os homossexuais os que mais contraem a AIDS, já que representam 50% dos contaminados através da relação sexual.
Os EUA, através da FDA (Food and Drug Administratios) tem uma resposta que no Brasil nem se cogita fazer: “Porque os homossexuais são os mais propensos a contrair a AIDS”? No documento sobre o uso de preservativos, a FDA explica que o sexo anal praticado normalmente pelos homossexuais masculinos está muito mais sujeito à infecção pelo HIV do que o sexo normal praticado por casais heterossexuais.
Isto porque a estrutura do ânus, por não dilatar-se suavemente como a vagina, quando pressionada pelo pênis, torna-se mais sujeita a ferimentos.
Tais dados confirmam o que os religiosos já diziam… Que o sexo praticado pelos homossexuais foi e continua sendo a principal causa da infecção pelo HIV; a tal ponto que se os bissexuais não tivessem feito a ligação para que a doença se espalhasse entre os heterossexuais, muito certamente até nossos dias os homossexuais (e bissexuais) continuariam sendo um grupo de risco.