Tratar com Simplicidade os Assuntos Simples

O Cavalo de Batalha

Quando era garoto, ouvia os adultos usarem o ditado “…fulano está fazendo um cavalo de batalha por tão pouco.” A minha imaginação desenhava o Cavalo de Troia, como via no filme de época. Acredito que “cavalo de batalha” seja o mesmo que “tempestade em copo d’água”, que significa causarmos um “dramalhão” por coisa simples de se resolver ou de se aceitar.

Simples

Simples

Ir ao Supermercado

Parece uma tarefa simples e corriqueira. De posse da informação do que se precisa: da sacola retornável, do cartão de crédito, definido meio de transporte, tomar a direção do supermercado e comprar o programado. Você conhece ao menos uma pessoa, que para realizar a citada tarefa, precisa montar uma operação de guerra? Precisa combinar a cor do calçado com a da calça, a da bolsa com a do lenço de pescoço?

Simplicidade

Simplicidade

A Limitação

Para tantas pessoas, ir ao supermercado pode ser um pouco mais complicado do que para mim, que tenho duas pernas, dois braços, não sou portador de labirintite, não sofro de síndrome do pânico, etc. Você já teve ou tem alguma das limitações citadas? Se a tem, deve saber do que estou falando, porque quando sofri um AVC, pude por alguns meses, experimentar a sensação de limitação física e emocional. Caso você simplesmente encontre dificuldade em apenas não conseguir combinar as cores de suas roupas, sinta-se um indivíduo privilegiado.
A limitação, seja ela, física, emocional ou financeira, nos impossibilita da realização de tarefas de simples execução.

Tapete Vermelho

Tapete Vermelho

O Final da História

Em nossa empresa, trabalhamos com pessoas com duas pernas, com dois braços, não portadores de labirintite ou síndrome do pânico, e, muitas vezes nos deparamos com travas dignas de um paraplégico, ou melhor, de um tetraplégico. Encontramos em uma organização, pessoas de diversos níveis culturais, com variadas travas, que emperram o processo, não dando fluência a um processo inserido em um mercado dinâmico. O fenômeno globalização mudou de tal modo a rotina das empresas nas últimas décadas, que não há mais lugar para o sujeito “engessado mentalmente”. As profissões estão em constante mudança, aperfeiçoamento e extinção, que o profissional que acredita que sabe muito daquilo que faz ou estudou, está fadado a não permanecer inserido no mercado.
O profissional da Geração X, que não acredita na volatilidade e mudanças nas profissões, está no mínimo, fora da realidade do mundo, correndo o risco de esbarrar com um “Chefe Garoto” da Geração Y, arrojado, acreditando em velocidade e transformação, que poderá ver o “Profissional Senhor” como um estorvo para o dinamismo imposto pelo momento, que pode tornar a vida das duas gerações um desconforto no âmbito profissional.
Podemos melhorar.
FORTE abraço.

Autor: Dirceu Pereira Mendonça

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Categoria(s) do artigo:
Comportamento

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