A Atenção Que Não Dispensamos

A Criança

Em uma sala de auto-atendimento bancário, havia em um envelope para depósito, o nome de uma criança, que pela indecisão dos traços, tratava-se de uma estagiária a aprendiz de escrivã, dando os primeiros e empolgados passos naquela arte.
Divagando nos pensamentos, pensei o quanto era importante aquele momento para a criança, que muito provavelmente foi tirar a concentração do adulto que estava operando um caixa-eletrônico, que pode tê-la rechaçado por ser incomodado.

Carros

Carros

A Importância

Em cada fase que caminhamos na breve vida terrena, nos sentimos importantes, e nos parece, que as descobertas e conquistas daquele momento são únicas e temos muita vontade de partilhá-las com as pessoas, especialmente com as mais próximas, quando estamos na fase “criança”, onde nossos pais são os maiores heróis do mundo. O triste, é que nem sempre somos bem acolhidos, quando na inocência da idade e a falta de análise crítica, somos inoportunos com os adultos, com sua intolerância, preocupação com o “vil metal” ou com a falta dele e tomamos de volta uma atitude ou fala inesperada, face à nossa descoberta ou conquista.
A maioria dos adultos nem percebe o mal que faz a um pequeno ser, quando, por ignorância, faz pouco de uma grande obra de uma criança, como o de aprender a escrever seu nome.

Fé

Crescendo, Evoluindo ou Não

Cada ser humano reage de um jeito às imposições da sociedade à sua pessoa. O que pode não significar algo pesado para um, pode ser muito pesado para outro, que carrega, mesmo inconscientemente, aquela culpa ou raiva por anos a fio, tomando atitudes pela vida que não têm muita justificativa perante o grupo social. Determinadas distorções que vemos em seres adultos, podem muito bem ter nascido de uma deselegância disparada por um adulto.

Roupas

Roupas

O Repensar e o Argumentar

Podemos quebrar muitos paradigmas conversando com o meio para solucionarmos ou amenizarmos um problema. Depois de detectado o problema, carecemos de coragem e força para construção de argumentação lógica e concisa, reivindicando melhor condição de convivência com as pessoas que nos cercam. Tomar esta postura não é fácil, mas necessário para nosso crescimento pessoal e de paz de espírito. Viver com raiva de alguém por chateação que nos vem de graça e não “contra-atacarmos”, ao longo do tempo, nos causará desgaste orgânico e emocional, nos levando a um estado prejudicial de saúde, satisfação e consequentemente, de rendimento. No âmbito familiar ou profissional, penso que o mais interessante é, caso estejamos desagradados, “abrirmos o jogo” dentro da medida do possível, procurando uma solução consciente para o respeito mútuo e a paz conjunta.
Quantas e quantas vezes magoamos uma pessoa com um gesto, uma fala ou uma conduta rotineira e nem percebemos. Caso sejamos chamados à realidade, a postura pode ser revista.

Autor: Dirceu Pereira Mendonça

Gostou? Curta e Compartilhe!

Categoria(s) do artigo:
Comportamento

Artigos Relacionados


Artigos populares

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Time limit is exhausted. Please reload CAPTCHA.