Quem foi o Portador do Primeiro RG Emitido no Brasil?

Você sempre se perguntou quem foi o primeiro portador deste documento? Descubra agora!

Os documentos de identificação são importantes, e praticamente todos os povos utilizam alguma maneira formal de identificação das pessoas. Com a realização de censos e controles mais formais da população, tornou-se necessário utilizar um sistema em que cada cidadão fosse único.
Para que isso ocorresse, só havia uma maneira eficiente de identificação: a identificação numérica.
No Brasil o RG (sigla de registro geral) é apenas um dos documentos de identificação possíveis. Aqui também usamos o CPF (sigla para Cadastro de Pessoa Física, o equivalente ao CNPJ – sigla para Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica, utilizado para empresas), o passaporte, e até carteira de motorista.

RG

É documento que não acaba mais! Isso fora todos os outros números que temos que guardar, como número de PIS, PASEP, Seguro social. São tantos números que surgiu a proposta de um cartão único, onde maioria desses cadastros seria unificada para facilitar a vida do cidadão. O tal cartão existe, mas não emplacou e os velhos CPF (que anteriormente era o CIC), RG e todos os outros números que temos que guardar para sermos reconhecidos como cidadãos brasileiros.
Como não podia deixar de ser, alguém teve que ficar com o primeiro documento de RG do Brasil. Veja quem foi:
Edgar Costa. Este é o nome do primeiro brasileiro numerado e identificado pelo Registro Geral de pessoas brasileiras.
Este primeiro RG foi emitido no ano de 1907, ou seja, o documento mais popular do Brasil já possui mais de um século de utilização.
Edgar Costa obteve este privilégio pois era presidente de um órgão importante para o país, o gabinete de identificação e estatística da polícia do Distrito Federal – mas isso quando a capital de nosso país anda era no Rio de Janeiro, e não em Brasília.

Documentos

Na época o RG ainda nem se intitulava assim, seu nome era registro civil.
Antes da iniciativa de criar este registro geral, documentos de identificação eram raros no Brasil. Os próprios cartórios são recentes, datando o primeiro de 1875. Mas só em 1888 o registro de óbitos, nascimentos e casamentos começou a ser realizado pelo Estado.
A ordem para tirar a documentação era: criminosos, brasileiros que precisavam viajar para fora do país e depois o restante da população.

Como era o RG

O RG identificava muito mais do que o nome dos pais, naturalidade e as outras informações que temos hoje.
Antes, era detalhado o aspecto físico da pessoa, como cicatrizes, marcas de nascença e até tatuagens. Até o endereço e profissão constava no documento.
No registro de Edgar Costa, seu nariz “de projeção média e com largura mediana” foi detalhado, assim como uma cicatriz que possuía na mão.

Cicatriz

Andressa Silva.

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Categoria(s) do artigo:
Pessoas

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