A existência do Elétron foi descoberta por acaso, assim como tantas outras coisas na idade antiga. Porém, não foi de uma hora para outra e é resultado de muito tempo de pesquisas realizadas por milhares de cientistas. Graças a descobertas como essa que vivemos hoje desfrutando de tantas coisas, algumas extremamente necessárias como é o caso da eletricidade.
São descobertas que levaram anos para serem concluídas realmente. A cada dia depois do início de uma pesquisa e de uma experiência, é uma vitória para um cientista. Mesmo que ele demore muitos anos para dizer a si mesmo que está concluído. Durante vários séculos e em diferentes lugares do mundo eram feitas pesquisas sobre possíveis substâncias existentes na composição do átomo.
Até que as pesquisas e buscas deram resultado quando na idade antiga foi descoberta uma substância do tipo resina de cor amarelada, quebradiça e semitransparente. Essa resina, por causa de uma das suas propriedades atraiu a atenção de estudiosos ligados a coisas naturais. A propriedade que atraiu a atenção e o interesse foi a capacidade de atração sobre alguns materiais e em outros casos a de repelir.
A Descoberta Do Elétron
Tales De Mileto e a Descoberta do Elétron
Foi por causa da curiosidade que despertou a propriedade da tal substância estranha, que Tales de Mileto começou a investigar. Tales de Mileto queria descobrir o que é que aquela substância tinha de diferente. Durante muitos anos foi feito estudos sobre a substância. Estava descoberto o Elétron. Com essa descoberta, também alguns conceitos na física e na química precisaram ser revistos.
Com a descoberta do Elétron os cientistas precisaram mudar a forma de pensar sobre o átomo. Até a descoberta do Elétron os cientistas acreditavam que o átomo era indivisível. Com a descoberta do Elétron essa certeza sobre o átomo caiu por terra. Porque, o Elétron está presente na composição do átomo.
A Curiosidade De Tales De Mileto e a Importância Na Descoberta Do Elétron
Elétron: Parte Do Átomo
Atualmente, sabe-se que o Elétron faz parte do átomo, que é uma partícula dele e que tem carga negativa. Não foi somente a visão sobre o átomo que foi modificada pela descoberta do Elétron, Essa descoberta causou grandes mudanças para a humanidade. Veja em quantas coisas que fazem parte do conhecimento do homem a partícula do elétron está presente: aplicações na medicina, energia elétrica, combate a poluição da indústria, etc.
Vários físicos cientistas, durante o século XIX, realizaram experiências conduzindo eletricidade através de alguns gases. Essas experiências eram feitas com tubos de vidro na maior parte das vezes e a eles eram aplicadas em cada extremidade dos tubos uma placa metálica. Sendo duas no total. Elas eram chamadas de cátodo e de ânodo. Sobre as placas metálicas altas voltagens eram aplicadas. O funcionamento era da seguinte maneira: Esperava-se que a corrente elétrica passasse no tubo pelo gás que ali estava. Quando isso acontecia, a corrente elétrica aparecia em um aparelho denominado amperímetro que estava ligado ao esquema usado na experiência.
Experiências Envolvendo o Elétron
Os cientistas perceberam algo inesperado durante a realização das experiências. Mesmo depois que era alcançado um alto nível de vácuo, a corrente elétrica aparecia no amperímetro. O químico e físico W. Crookes, construiu um tubo curvo (no ano de 1875), no interior desse tubo ele produziu vácuo e depois aplicou em sua extremidades altas voltagens. Exatamente onde estavam localizadas as placas metálicas. Assim que ele fez isso percebeu uma determinada luminescência esverdeada localizada em uma parte do tubo. O cientista desconfiou que algum tipo de radiação emitido pelo cátodo estava causando aquela reação apresentada por uma luminescência esverdeada. Na verdade O físico não conseguiu descobrir exatamente a origem da luminescência. Porém, elas acabaram sendo denominadas de raios catódicos.
Apesar de várias pesquisas, estudos e experiências não houve nenhuma nova descoberta com relação aos raios catódicos, durante longos anos. E, a origem desses raios também não tinha ainda sido descoberta por ninguém. Até que J. J. Thomson, realizando novos experimentos, no ano de 1897, conseguiu chegar a conclusão que tantos outros buscavam durante tanto tempo, ou seja, o que formavam os raios catódicos eram partículas com carga negativa.
Otimista com os resultados de suas descobertas, Thomson continuou com as suas pesquisas. E, graças ao seu empenho e interesse continuou fazendo novas descobertas. Tanto que alguns anos mais tarde ele conseguiu provar que os raios catódicos mediante a aplicação de campo de eletricidade eram desviados. Essas partículas receberam a denominação de Elétrons. Thomson não parou aí. A origem dos raios catódicos ele já havia descoberto. Porém, ele queria determinar pelo menos algumas das propriedades de cada uma das pequeninas partes que formam o raio. Como, um exemplo, a massa e o valor da carga destas tais partículas.
Valor da Carga do Elétron
O físico norte americano Robert Andrew Milikan, descobriu o exato valor para a carga do Elétron. Por essa descoberta o físico ganhou o prêmio Nobel de física de 1923.http://www.youtube.com/watch?v=o5clgMfz6iY&list=PL1FO4x28S6HlR_OwaAIJezk4tpsF61QRg
Thomson conseguiu medir a razão entre a massa do Elétron e a carga. Mas, o valor dessas grandezas, através de experiências como ele estava tentando, não obteve sucesso.
Em 1788, em uma experiência empírica, Charles Augustin de Coulomb fez uma demonstração com a força da eletricidade deixando claro que para a conclusão do que ele estava buscando ele precisava de outra coisa. Ele não sabia que em poucos anos com a descoberta do Elétron tudo começaria a ser simplificado. As respostas para tantas perguntas começariam a surgir.
Veja Esse Vídeo Sobre a Descoberta Do Elétron.
Através do vídeo cujo link encontra-se acima, é possível ver como foi feito o aparelho para experiências sobre a existência do elétron criado por Thomson em 1897. Observe, (através do vídeo) que foi injetado por ele gás rarefeito no interior do tubo de vidro.
Foi através desse aparelho que ele criou para fazer seus experimentos que ele tentou aplicar aos terminais das placas uma grande tensão. E, percebeu que a parede do lado oposto ao eletrodo negativo estava sendo iluminada por uma espécie de luz brilhante. Para esse brilho na parede a explicação que ele encontrou foi que estava acontecendo uma emissão de partículas que incidiam na parte fluorescente. Essas partículas eram atraídas e repetidas formando o brilho de luz.
