É duvidosa a ideia de usar um rap para promover um tablet da Motorola. Primeiro porque o público alvo – geeks, conforme explicitado no próprio vídeo – não é comumente associado ao rap ou ao hip hop; os estilos, mais ligados a festas e saídas à noite, pouco têm a ver com como normalmente vemos os geeks e nerds. Ou víamos, pensando por outra ótica.
É notável que ambos os conceitos foram mudando nos últimos anos, passando de insulto a coisa glamourosa: agora todos querem ser geeks, livre do rótulo de esquisito ou, melhor ainda, celebrando a ideia de ser diferente. Ainda assim, é difícil imaginar o usuário geek padrão buscado e referenciado na música se sentindo particularmente atraído por rimas mal-feitas.
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