Os Estados Unidos querem retomar o título de possuidores do supercomputador mais potente do mundo, atualmente na mão dos chineses. Para isso, estão trabalhando muito e a IBM já anunciou alguns detalhes da máquina que está sendo criada, no último HotChips, que se trata de um simpósio sobre processadores e circuitos integrados, que acontece uma vez por ano em Standford.
Cpu
O novo supercomputador americano se chama “Sequoia”, e será o primeiro do gênero comercial com memória transacional, o que significa deixar de forma simples o que até então era complicado, como o desenvolvimento de aplicações com alto grau de paralelismo.
A memória transacional serve para evitar complicações em consequência do uso de travas, ela deixa de maneira simples a programação paralela demarcando blocos atômicos de execução, de forma parecida com as transações de bancos de dados. O suporte a esta técnica em hardware é limitado.
Monitor
A possibilidade de implementar em hardware é muito complexa, e não é certo ainda que esta aplicação funcione, segundo alguns espertos. Para alguns, caso a implementação se conclua, poderá ser um início para outras tantas, porém, se não der certo, caso não desempenhe e seja confiável como é de se esperar de uma memória transacional, passa de uma solução que seria promissora para um desafio de programação multicore.
O novo supercomputador da IBM, que terá cerca de 100 mil processadores, com cada um deles composto de 18 núcleos, sendo que 16 serão voltados para o processamento em si, e para um sistema operacional. A maior inovação desta máquina será sobre a tolerância de falhas, que permitirá a substituição de forma clara de qualquer núcleo.
O chip extra pode agora parecer um desperdício, porém, levando-se em conta que a cada 3 semanas pode acontecer uma falha, uma vez que o número de processadores é muito grande, ter um chip sobressalente passa a ser uma ideia muito interessante do projeto.
O novo supercomputador americano está sendo construído para o uso da Administração Nacional de Segurança Nuclear do país e será voltado para exercícios de simulação. E claro, quando pronto irá superar os computadores listados no Top500, porque atingirá a marca de 20 petaflops, tornando-se imbatível.
Supercomputador
O novo supercomputador americano produzido pela IBM e a implementação em hardware abrem novos caminhos para exploração de técnicas nos cenários em que são mais efetivos, isto é, nos sistemas que precisam de execução simultânea de instruções, com alto desempenho.
Agora é só ficar de olho nas notícias sobre tecnologia e aguardar a conclusão do projeto e quais novidades ainda podem surgir ao longo da produção do mesmo. Assim, como ficará a classificação do Top500, os Estados Unidores retomará o primeiro posto ou existe um outro país que possa surpreender os americanos?
