Hoje em dia, tanto o homens, quanto as mulheres, estão sujeitos a se enquadrarem em um padrão estético que muitas vezes é criado e disseminado pela mídia. Esse padrão dita regras desde o tipo de cabelo, formato de sobrancelhas, estilos de roupas, até ao tamanho e formato do corpo, fazendo com que – mesmo que inconscientemente – todos se tornem escravos da beleza.
Sabe-se que para obter um corpo dentro dos padrões, a peça mais fundamental é cuidar da alimentação e de exercícios físicos. Obviamente esses hábitos saudáveis contribuem grandemente com a vida e a saúde em geral, porém se sabe que esse não é o principal foco de muitas pessoas. A maioria delas usa desse artifício para alcançar o corpo desejado.
Mas ainda existe um detalhe. Muitas vezes esses hábitos não são o suficiente, tendo em vista que cada pessoa possui um biotipo. Esse é o assunto que será tratado nesse artigo. Ainda que alimentação e treinos sejam de grande importância, eles podem acabar não sendo o suficiente, devido esse fato.
Desde o nascimento, cada pessoa traz intrinsecamente características biológicas que a definem no aspecto físico. Essas características são chamadas de biotipo ou somatótipos, que são herdadas geneticamente. Esse somatótipo é uma espécie de teoria que busca enquadrar as pessoas em nichos de qualificação corporal.
Origem dos Estudos dos Biótipos
O desenvolvimento desses estudos iniciou-se em 1940, com um biólogo estadunidense, especializado em funções bioquímicas, mecânicas e físicas dos seres vivos, chamado William Herbert Sheldon, que enquadrou a estrutura física dos indivíduos em três diferentes abas – que são difundidas até hoje -, a da endomorfia (ou adiposidade), a da mesomorfia (ou muscularidade) e a da ectomorfia (ou magreza), apontando todas as principais características de cada uma e diferenciando-as entre elas.
Os Três Tipos de Corpo
Ectomorfos:
As pessoas consideradas ectomorfas tem como principal características os membros mais finos e a estrutura óssea menor. Os corpos em geral são esguios e a largura entre os ombros reduzida.
O metabolismo das pessoas que tem esse biotipo tende a ser um pouco mais acelerado, fazendo com que eles possam comer o que quiserem, e ainda assim, terão dificuldades em ganhar peso e também massa muscular. As mulheres tem a tendência de possuir corpos mais delicados e longilíneos.
Esse é o biótipo mais comum entre jogadoras de basquete, pessoas que praticam atletismo e modelos, por exemplo.
Mesomorfos:
Esse biotipo diz respeito àquelas pessoas que possuem o corpo naturalmente com traços atléticos. Esses indivíduos possuem estrutura óssea mediana, e quando estão em treinos ativos, costumam ganhar massa magra com maior facilidade.
As mulheres costumam possuir os ombros um pouco mais cargos e a cintura e o quadril menores, além de menor quantidade de gordura corporal, fazendo com que a maioria dos aspectos sigam linhas atléticas.
A maioria dos atletas como lutadores e ginastas se encaixam nessa aba. Por possuírem uma quantidade relativamente mais elevada de testosterona – o hormônio do crescimento – existe uma predisposição a manutenção e gordura na parte inferior do corpo e do ganho de massa magra na parte superior.
Endomorfos:
Por fim, os endomorfos, que são caracterizados por possuírem uma estrutura de maior porte, além de maior quantidade de massa gorda e consequentemente de massa total. Pessoas com esse biotipo tendem a ter maior dificuldade em queimar o excesso de calorias e consequentemente dificuldade em queimar gordura.
As mulheres geralmente possuem estrutura maior, com maior porcentagem de gordura corporal e quadril mais largo; mas ainda assim com tornozelos, pulsos e ombros mais estreitos.
Não é tão comum encontrar pessoas que se enquadrem única e exclusivamente em apenas uma, dessas três categorias. E mais do que isso, apesar de indicar muitas tendências corporais, a aparência externa do corpo pode ser modificada, desde que haja dedicação, juntamente com treino e alimentação regrada.
