Epilepsia não é uma doença, e sim um distúrbio que provoca alteração temporária da atividade elétrica cerebral, como uma descarga elétrica mito rápida e anormal, produzindo manifestações diversas, que podem ser sensoriais, sensitivas, motoras ou psíquicas, dependendo do local em que ocorreu a descarga elétrica e sua intensidade, entretanto as manifestações decorrentes são reversíveis. Esses eventos são chamados de crises, e o que configura a epilepsia é a repetição das crises de forma crônica.
Epilepsia
Causas da epilepsia
Existem muitas causas possíveis para o desenvolvimento da epilepsia, pois são Igualmente os fatores que podem causar lesão nas células nervosas do cérebro ou do modo como elas se inter-relacionam. Entretanto as mais freqüentes são as decorrentes de qualquer situação que provoque uma cicatriz no cérebro, como traumatismo craniano, acidente vascular cerebral – AVC, doenças infecciosas, problemas cardiovasculares como hipertensão, tumores, traumatismo de parto, uso e depêndencia de drogas, álcool ou de outro tipo de tóxico, malformações cerebrais, síndrome de Sturge Weber e de Rasmussen, esclerose tuberosa e também em alguns casos a causa pode ser genética, contudo, ainda hoje, cerca de 30% dos casos de epilepsia tem causas desconhecidas. A Epilepsia se classifica de acordo com as causas em sintomática, idiopática e criptogénica. Quando é identificada a causa da epilepsia está então é classificada como sintomática, quando a causa é desconhecida é a idiopática e criptogénica quando suspeita-se que a epilepsia tenha uma causa especifica, no entanto esta não é detectada. Alguns fatores específicos desencadeiam as crises epiléticas mais facilmente, como mudanças súbitas de luminosidade, pessoas tem crises quando expostas a luzes piscando(discotecas), ou vêem TV e jogam no computador, a privação do sono, febre, consumo de álcool, cansaço, ansiedade, verminoses e uso de alguns medicamentos são apresentados como fatores desencadeantes.
Tipos
Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico da epilepsia é feito por um médico neurologista com auxilio ou não de exames de imagem, pois a frequencia das crises é que determina o diagnóstico. Exames diversificados podem ser solicitados para procurar determinar as causas da epilepsia. Quanto ao tratamento, é importante saber que a epilepsia é tratável e em alguns casos pode até ter cura. O tratamento é feito através de medicamentos, que em 80% dos casos mantém as crises sob controle, e em alguns casos pode haver a indicação de cirurgia.
Sintomas
Preconceito
Mesmo vivendo no século XXI, muitas pessoas com epilepsia sofrem preconceito na hora de conseguir um emprego ou de manter relacionamentos. Alguns ainda acreditam que epilepsia “pega”. Muitos estudos vem sendo feitos a respeito da epilepsia, mas ainda há falta de informações da sociedade. Hoje sabe-se que pessoas com epilepsia tem inteligencia normal e podem ter uma vida normal, desde que estejam sob tratamento. Alguns grandes expoentes da cultura brasileira também sofriam desse mal, como por exemplo Machado de Assis. Existe uma campanha internacional contra o preconceito, chamada “fora da sombra” que quer alertar todas as pessoas que epilepsia tem tratamento e até cura, melhorando a aceitação, o diagnóstico e o acesso ao tratamento, assim como os serviços e a prevenção da epilepsia no mundo.
