Sociedade Pré-Industrial

Representa termo que serve para designar de forma pragmática os povos que viveram no globo terrestre antes de acontecer a Primeira Revolução Industrial, no começo do século XIX, precisamente na Inglaterra que representou a grande potência do momento. Há conjunto de especialistas que indica o final do mercantilismo e começo do capitalismo moderno a era que sucedeu a “sociedade pré-industrial”.

De forma prática consiste no estudo das sociedades antes de acontecer à industrialização do mundo. Mede do começo da era humana que tinha economia com base no escambo até o final do mercantilismo. Estudiosos das épocas possuem o objetivo de compreender como funcionou a estrutura social, cultura, política e de economia dos povos.

Não se pode ignorar o fato de que até a respectiva época o poder político estava nas mãos dos representantes da religião e da classe nobre. A religiosidade começou a perder o poder quando começou a industrialização no mundo e também por causa da Revolução Francesa que antecedeu a Revolução Industrial.

Sociedade Pré-Industrial

Sociedade Pré-Industrial

Economia Da Sociedade Pré-Industrial

Nos primórdios da humanidade não existia moeda ou tipo de padrão que serve como organização monetária. Nesse sentido, um quilo de açúcar era trocar por outro quilo de arroz e assim por diante. Para começar a monetizar o poder econômico as sociedades começaram a usar metais como ouro, prata e bronze no sentido de organizar as trocas econômicas.

Em termos de produção a base se encontrava sob a ótica agrária e sem a presença da mecanização no campo de trabalho. O mundo e ritmo comercial eram menores, o que não demandava produção de forma intensa. Não se pode ignorar o fato de que a sociedade pré-industrial teve como base o escravismo primeiro dos povos conquistados em guerras e depois com base na origem étnica, como no caso dos primeiros afrodescendentes que chegaram a terras nacionais via navios negreiros, por exemplo, negociados com líderes africanos em troca de valores de escambo ou minério.

Vale ressaltar que durante a sociedade pré-industrial o artesanato tinha importância fundamental não apenas por causa da economia como também em termos simbólicos ao levar em conta que apenas no capitalismo as obras de arte começaram a ser monetizadas no sentido de ter valor ao mercado. A produção artesanal não acontecia de forma massiva e estava destinada a verdadeiros artistas que possuíam maior julgamento de valor e realidade do que na era industrial.

Outro ponto a se considerar em termos de economia da sociedade pré-industrial se encontra no fato de não existir linha de trabalho com organização. De forma prática a produção manual acontecia e os grandes proprietários de terra, reis e igreja eram responsáveis pode deter os meios de produção e a grande parte dos lucros.

Durante a sociedade pré-industrial começou o processo de expansão marítima na qual os burgueses começaram a enriquecer junto com outras partes da elite. Foi quase na mesma época que aconteceram as oito grandes cruzadas que serviam de forma oficial para lutar à conquista da terra santa no sentido de ajudar na segurança da caminhada dos peregrinos, quando na verdade existiam outros interesses de ordem comercial, como no caso de fazer pilhagens de dinheiro. As batalhas entre cristãos e muçulmanos marcaram a sociedade pré-industrial e se encontram ativa até os dias de hoje.

Nas primeiras cruzadas surgiram os Cavaleiros Templários que depois de explorar as ruínas do templo de Herodes começaram a ganhar poder econômica na Europa ao ponto de organizar as formas bancárias que existem na época capitalista. Por causa do aumento de poder a nobreza da França reclamou com o papa e começou a recolher a riqueza dos templários.

Soldados e Heróis: Sociedade Pré-Industrial

As sociedades estavam repletas de heróis que de forma prática eram os guerreiros que conseguiam matar ou escravizar maior número de povos inimigos e eram convidados a celebrar verdadeiros banquetes, ter mulheres de forma abundante, ganhar terras e riquezas. O mundo vivia em espécie de barbárie na qual a inveja inerente ao desenvolvimento econômico faziam as sociedades se combater entre si.

Soldados e Heróis: Sociedade Pré-Industrial

Soldados e Heróis: Sociedade Pré-Industrial

Relações Sociais e Comunicação: Sociedade Pré-Industrial

De acordo com grande parte dos especialistas o ato de se comunicar durante a longa época da história teve como base o aspecto provinciano. Era quase impossível realizar comunicação em grande distância, visto que para esse tipo de contato existiam mensageiros que ficavam dias em viagem apenas para conseguir contatar tropas amigas ou inimigas.

Exemplo interessante está na Batalha da Maratona, quando o mensageiro teve que percorrer grande distância das Montanhas de Maratona até Atenas para avisar a cidade-estado de que a guerra contra os persas tinha sido vencida. Após de fazer o anúncio o corredor caiu em morte de forma provável por causa de um ataque fulminante no miocárdio.

Em termos práticos a massa tinha dependência de receber a comunicação por conta das informações de reis e senhores de terra por causa de dois aspectos: Falta de educação e não existência da imprensa. De forma prática o trabalhador comum apenas conhecia o mundo de acordo com acontecimentos que aconteciam na própria região.

Direitos e Deveres: Sociedade Pré-Industrial

O desenvolvimento econômico era fraco em grande parte das cidades-estados e por consequência grande parte da população sofria por causa do problema da fome e das doenças virais que matavam povos em grande quantidade.

De forma prática não existia justiça, ética e moral desenvolvida de acordo com normas jurídicas, visto que as regras legais apenas se reservavam aos donos dos meios de produção. Em termos práticos o conjunto de leis trabalhistas não passava na imaginação de plebeus e nobres. Camponeses renumerados trabalhavam junto com escravos em condições precárias, sem segurança no entorno laboral.

Homens Comuns e Escravos: Falta De Liberdade

Não se pode ignorar o fato de que homens comuns não eram considerados livres, embora tivessem a proteção do senhor feudal ou dos reis que administravam a aldeia de acordo com conjuntos de regras estipulados entre a elite. Interessante notar que a proteção se centrava aos cidadãos, visto que escravos trabalham à base do chicote e eram vendidos como mercadorias.

Artigo Escrito por Renato Duarte Plantier

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Categoria(s) do artigo:
História

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