Os crânios de cristal não são incomuns ou terrivelmente misteriosos. Milhares são produzidas a cada ano no Brasil, China e Alemanha. Mas há um punhado desses objetos, que ao contrário dos artefatos pré fabricados citados anteriormente, são combustível de uma acirrada discussão entre os arqueólogos, cientistas, e espiritualistas há mais de um século.
Artefato
Há talvez uma dúzia desses extremamente raros crânios de cristal em coleções particulares e públicas. Algumas são cristalinas, outros de quartzo opaco ou colorido. Alguns são de tamanho humano real e com uma riqueza muito grande de detalhes, enquanto outros crânios são menores e também menos refinados. Acredita-se que todos são originários do México e da América Central.
Origem
Muitos acreditam que esses crânios foram esculpidos milhares ou até dezenas de milhares de anos atrás por uma antiga civilização Centroamericana. Outros acham que eles podem ser relíquias da lendária ilha de Atlântida ou a prova de que os extraterrestres visitaram os astecas pouco antes da conquista espanhola.
Fascinação Sobrenatural
As histórias sobre os crânios concentram-se fortemente na crença de que existem poderes sobrenaturais. Joshua Shapiro, co-autor de Mistérios dos crânios de cristal revelados, em seu site cita reclamações de curas e expandiu as habilidades psíquicas de pessoas que estiveram na presença dos tais crânios.
Poderes
“Nós acreditamos que os crânios de cristal são uma forma de demonstração do avanço humano àquela época e que conseguiremos ainda registrar a energia e a vibração que ocorrem à sua volta”, escreve ele.
A maioria dos arqueólogos e cientistas são céticos quando o assunto é o “sobrenatural” das peças, para dizer o mínimo.
Seria Tudo Mentira?
Além disso, as análises de microscopia eletrônica recente dos crânios do Museu Britânico e da Instituição Smithsonian revelou marcações que só poderiam ter sido feitas com instrumentos modernos de escultura. Ambos os museus estimam que a data dos crânios que estão sob sua custódia, em algum ponto em meados da década de 1800, numa altura em que o interesse público nas culturas antigas era alto e os museus estavam ansiosos para ter as peças para mostrar.
Análise
Seus exames e o fato de que nenhum crânio jamais foi descoberto em uma escavação arqueológica oficial do Museu Britânico para extrapolar com o fato de que todas as caveiras de cristal são falsas.
Há paixão em ambos os lados da questão, e o fato é que ninguém sabe com certeza quem fez esses crânios e quando. E uma vez que não há atualmente nenhuma maneira de determinar com precisão a idade de tais objetos inorgânicos, o mistério continuará provavelmente.
