Mitologia Grega Poseidon: Deus do Mar

A mitologia grega sempre despertou o interesse e a curiosidade de muita gente. E não para menos, são histórias que nos fazem viajar por uma época desconhecida e “personagens” cheios de mistério e formas especiais. Neste artigo, vamos contar um pouco mais para vocês sobre o Deus do Mar, chamado de Poseidon. Ressaltamos que é possível encontrar textos fazendo referência a ele com outros seguintes nomes: Posídon, Possêidon ou Posidão.

Pelos romanos o Deus do Mar era chamado de Netuno e segundo os historiadores, a origem do nome seria etrusca: Netuno de Nethuns.

O Deus do Mar Poseidon também era conhecido como o Deus dos Terremotos. Para identificar ele através de símbolos, os mais usados são: O golfinho e o tridente.

Poseidon aparece no mito do Minotauro, e por isso, é considerado que a sua origem é cretense. Neste período, ele era o Deus Supremo, papel que assume Zeus no período de panteão grego. Quando Zeus passa a ser o Deus Supremo, Poseidon passa a ser o Deus do Mar.

Conheça Mais Sobre Poseidon

Conheça Mais Sobre Poseidon

A Origem de Poseidon

Como em mitologia grega nada é muito fácil de entender, explicamos a origem de Poseidon, o nascimento, os pais e a família.

Cronos e Reia eram os pais de Poseidon, que não era filho único. Os seus irmãos seriam, em ordem de nascimento: Héstia, Deméter, Hera, Hades e Zeus. Ele teria nascido entre Hades e Zeus, segundo Pseudo-Apolodoro.

Como não se tratava de uma simples família, e sim de uma família da mitologia grega, o pai de Poseidon engolia os filhos logo após o nascimento de cada um deles, inclusive Poseidon foi engolido. O único que escapou foi Zeus, que a mãe Reia escondeu em Creta e no lugar do filho, deu uma pedra para o pai engolir.

A explicação para que os filhos engolidos por Cronos ( entre eles, Poseidon) tenham voltado a viver, é que Zeus, o único “sobrevivente” teria obrigado o pai a “regurgitar” e trazer de volta a vida os irmãos engolidos pelo pai.

A Vida Longe da Família e Quando Poseidon se Tornou um Deus

Graças ao irmão Zeus e livre de Cronos, Poseidon foi criado pelos Telquines e de Capheira (filha do Oceano). A mãe Reia o deixou com a família para que ele fosse criado longe do pai.

Poseidon se apaixonou por Hália, que era uma das irmãs dos Telquines. Eles ficaram juntos e tiveram 6 filhos. Uma das filhas recebeu o nome Rodo e a ilha onde eles moravam ganhou o nome, em sua homenagem, Rodes. Quando adulta Rodo se casou com Hélio.

Para se tornar padroeiro de Atenas, Poseidon teve que disputar o poder com Atena, uma guerra que ele perdeu. E não estranhe o fato de que ele precisou lutar pelo título contra uma mulher, segundo a mitologia grega, em Ática, as mulheres podiam votar, direito concedido durante o reinado de Cécrope I. Direito esse, que elas perderam, graças a um episódio.

Por que as Mulheres de Ática Perderam o Direito de Votar?

Logo após a fundação de Atenas, surgiram uma fonte de água e uma oliveira. O rei tinha certeza que aquela aparição queria dizer alguma coisa e consultou o oráculo de Delfos. A resposta para dúvida foi que a oliveira significava Minerva e a fonte de água era Netuno. O oráculo completou a explicação dizendo que o povo deveria ser convocado para eleger qual o nome, entre os dois, receberia a cidade.

O rei imediatamente convocou homens e mulheres, que se dividiram entre a fonte e a oliveira. As mulheres votaram em Minerva e os homens em Netuno, que não gostou nem um pouco da derrota. Para se vingar, atacou a cidade com ondas muito fortes. Foi então, que para amenizar a fúria de Netuno, foi proposto que as mulheres recebessem 3 castigos, ideia aceita por elas. Entre as punições, as mulheres perderam o direito de votar e mais, nenhuma delas poderia dar o próprio nome ao filho. Elas também não seriam mais chamadas por ninguém de atenienses.

A História

A História

Os Poderes de Poseidon

Como foi dito no início, Poseidon era o Rei dos Mares, ele era capaz de não só direcionar as ondas, mas também mares e correntes. Sem falar na capacidade de provocar tempestades costeiras e marinhas. Com o seu tridente, ele podia fazer vir abaixo costas, provocar grandes desmoronamentos. Segundo a mitologia grega, o seu poder também funcionava com lagos, rios e até mesmo nascentes.

Poseidon, que era dono da ilha de Atlântida, costumava usar os seus poderes, provocando a fúria da água e fazendo a terra tremer, em duas situações: Com o objetivo de se vingar de um inimigo ou para auxiliar de alguma forma. Como aconteceu na Guerra de Troia, ajudando os gregos.

Uma das suas grandes vinganças foi contra Odisseu, que durou anos. Poseidon usou o seu poder para se vingar dos ferimentos provocados por Odisseu, a uma cria de um dos seus ciclopes.

As “vítimas” da fúria de Poseidon, os navegantes, pediam em oração que as viagens fossem seguras, mas nem sempre eram atendidos. Perdiam cavalos em afogamentos, provocados pelas tempestades, ventos fortíssimos e terremotos, que muitas vezes, não passavam de um capricho do Deus do Mar.

Poseidon teve inúmeras mulheres e dos filhos que teve com cada uma delas gerou descendentes frutíferos, isto é, de temperamento tranquilo. Com exceção, aos filhos que teve com Hália, a primeira esposa. Eram tão perversos que foram enterrados pelo pai, usando este castigo, considerado o mais brando para eles.

Entre tantas mulheres, Poseidon também foi casado com Anfitrite, que era filha de Tétis e de Oceano. Da união deles nasceu o filho Tritão, que tornou-se o Deus dos Abismos Oceânicos.

Segundo a mitologia grega, Anfitrite não queria se casar com o Deus do Mar, porém, Poseidon estava apaixonado e resolveu obrigá-la. Para evitar a união, Anfitrite escondeu-se no fundo do oceano e somente a mãe dela sabia onde ela estava. Só com o passar do tempo, ela resolveu casar-se com Poseidon, tornando-se a Rainha do Oceano.

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Categoria(s) do artigo:
Curiosidades

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Comentários

  • muito bom

    joao 17 de novembro de 2015 18:19

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