Condições de Vida das Mulheres no Oriente Médio

Escrever artigo sobre as condições de vida das mulheres do Oriente Médio consiste em tarefa complicada, em principal quando não se está no local para saber como funciona o comportamento cultural. De qualquer forma, vale a pena a tentativa, de forma principal ao levar como base as principais agências de notícias que refletem os acontecimentos na região.

Aos olhos ocidentais os anos sessenta do século XX aconteceram diversos tipos de revoluções feministas que serviram para aumentar o espírito de igualdade nas questões sociais. Porém, o mesmo tipo de movimentação não aconteceu na mesma época no território do Oriente Médio que traz cultura que segrega os direitos das mulheres.

Fim do Casamento Obrigatório na Arábia Saudita

No começo do século XXI parece ter acontecido espécie de evolução ao lado das mulheres, em principal depois que um líder religioso acatou a vontade feminina e não permitiu o casamento ao levar em conta a vontade da mulher em não se casar. O fato gerou repercussão não apenas na região como no mundo inteiro. Importante notar que no Oriente Médio os órgãos religiosos possuem influência direta no ritmo de vida da população ao ponto de interferir em questões políticas.

Direito a Voto no Catar

A partir desse momento começou a ser estudado e em pouco tem o casamento obrigatório deixou de ser lei na Arábia Saudita que nos dias atuais representa o principal país que se estabelece no Oriente Médio. Em consequência do fato, mulheres não ficaram de braços cruzados e por consequência começaram a lutar de forma pública no sentido de ter o direito ao voto, o que aconteceu no Catar depois de ser estabelecida reforma para tornar a constituição com caráter moderno.

Não se pode ignorar o fato de que os movimentos dos vizinhos influenciam de forma direta o comportamento dos países no eixo e por consequência centenas de manifestantes feministas foram às ruas no sentido de exigir o mesmo tipo de direito na região do Kuwait.

Nem Tudo São Pérolas

Cada eixo do mundo possui comportamentos e culturas diferentes entre si e por consequência os avanços na Arábia Saudita e Catar não afetaram outras nações do eixo de forma direta e as mulheres continuam a ter vida com segregação e falta de direitos no paro de igualdade com os homens. Entre os locais nos quais existe maior reclamação do público feminino vale o destaque para a Palestina, de forma precisa na região de Gaza, na qual as mulheres colocam a boca no trombone para reclamar da falta de normalidade e igualdade social ao comprar com a vida dos homens.

Ativistas e trabalhadoras de cargos importantes na Palestina juntam as mãos no sentido de mudar as condições de vida e ao mesmo tempo lutar por democracia ao levar em conta não apenas os direitos como também a igualdade em termos de oportunidades para escolher com quem se casar ou no sentido de acessar postos de trabalho de forma qualitativa e com renumeração igual aos homens.

Luta Contra a Violência Doméstica

Porém, entre as principais reclamações que chamam a atenção do mundo se encontra no fim da violência que pode acontecer conforme a vontade masculina contra a feminina, desde que ambos estejam casados, uma atrocidade ao levar em conta as regras que existem no ocidente e que se referem aos direitos humanos. Também existe a questão militar.

De fato, as mulheres estão cansadas por causa da morte de filhos que morrem por causa de ataques israelenses em uma guerra que não existe paz. Enquanto grandes líderes discutem entre si são os filhos das mulheres populares que precisam compor o exército. A luta feminina também ambiciona dar um término para a luta que existe entre as duas regiões em consequência de questões religiosas, teoricamente.

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Falta de Emprego na Palestina

Não bastasse o medo diário de receber ataques por conta de aliados de Israel, também existe a problemática da falta de emprego. Existem representantes ativistas que indicam que um dos maiores problemas que existe na Palestina atual está no falta de mulheres não serem aceitas para assumirem determinadas funções, mesmo quando possuem formação, de principal quando se trata de postos de alto escalão. Pobreza local e o bloqueio comercial imposto por Israel também são problemáticas sérias nesse sentido. De acordo com estudo da Organização das Nações Unidas quase cinquenta por cento das mulheres palestinas não tinham emprego no ano de 2012.

Mulheres na Política

No mundo as mulheres estão presentes de forma ativa em cargos importantes em termos políticos na Europa, América Latina e América do Norte. Por outro lado os fatos não são os mesmos quando se trata de representação feminina em cargos de política no Oriente Médio. A campeã de presença feminina está na Tunísia que tem quase vinte por cento de políticas femininas. Porém, apenas os turcos possuem a abertura, visto que em segundo e terceiro lugar estão Egito e Iêmen com dois por cento e um por cento, respectivamente.

Representantes da Universidade Americana do Cairo dizem que as revoluções que aconteceram no Egito ao começo da segunda década do século XX não trouxeram melhoras para as mulheres na esfera política. Existem representantes ativistas que exigem pelo menos a presença de cotas para que o público feminino seja representado por mulheres nas casas políticas e no sentido do espírito democrático chegar de fato no Egito. Após a morte de Cleópatra os direitos políticos das mulheres em participar de cargos executivos foram completamente anulados até os dias atuais.

Um exemplo de país que tem cotas para o cargo de mulheres está no Iraque, país no qual existe o mínimo de setenta mulheres para os 275 membros que fazem parte do parlamento. Entretanto, quando se leva em conta o Oriente Médio de forma geral se pode dizer que as conquistas sociais e políticas caminham em ritmo lento e a disparidade de homens às mulheres aumenta conforme os países se desenvolvem de forma econômica.

Nos dias de hoje não é fácil ser mulher e pobre no Oriente Médio. A segregação por gênero representa realidade na região, conforme apontam notícias das principais agências do mundo.

Artigo Escrito por Renato Duarte Plantier

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Categoria(s) do artigo:
Cultura

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