Os Automóveis
Popularmente conhecidos como carros, os automóveis – palavra advinda do grego que representa “mobilidade por si próprio” – são um tipo de veículo que conta com um motor e com rodas, sendo usado com maior frequência para o transporte. Os carros podem ser definidos ainda como um veículo que se locomove principalmente em ruas e em estradas, possuindo a capacidade acomodar confortavelmente entre uma a oito pessoas. Assim, os carros apresentam tradicionalmente a composição com quatro rodas com quatro pneus e que fazem o transporte principalmente de pessoas, podendo também servir para o transporte de mercadorias e / ou cargas, porém, são menos comuns.
A utilização dos carros foi mais difundida pelo mundo todo no início do século XX, e isso refletiu em vários aspectos do mundo, principalmente na economia, que basicamente se tornou dependente e total influenciada por esse item. O marco oficial do nascimento do carro moderno, que é como conhecemos hoje, aconteceu no ano de 1886, ano em que o inventor alemão Karl Benz patenteou sua invenção, o carro Benz Patent Motorwagen. Porém, os carros passaram a ser disponibilizados com maior facilidade e sendo mais comum em meados do século XX, sendo que a maior exemplificação desse momento foi o Ford Modelo T. Esse carro passou a ser difundido até mesmo entre as grandes passas, se tornando altamente popular. Ele era um modelo desenvolvido pela Ford Motor Company, nos Estados Unidos, sendo que essa companhia é um fabricante multinacional de automóveis, que foi fundado por Henry Ford.
Foi o Ford T o grande responsável pelo fato de os carros terem se popularizado, o que acabou contribuindo também por fazer a revolução da indústria automobilística como um todo. Apesar de esse modelo de carro ter sido o vigésimo projeto da marca, ele foi o primeiro que atingiu o maior nível de sucesso e por isso foi fabricado por aproximadamente dezenove anos, mais especificamente entre os anos de 1908 e 1927. Além de todo o sucesso, esse carro obteve outros marcos importantes, como o fato de ter se tornado um exemplo de confiabilidade na área automobilística. Além disso, ele tinha um grande objetivo de oferecer praticidade e autonomia para o consumidor e isso se refletia no fato de que seus ajustes, possíveis concertos e a direção de modo geral podiam ser feitas por qualquer pessoa, e não somente por alguém com conhecimento ou um profissional.
Além de todos esse pontos positivos apresentados, a produção desse tipo de carro foi altamente revolucionária em outros aspectos, principalmente no que diz respeito a produtividade. A produção do mesmo chegou a níveis nunca antes alcançados, principalmente porque se tirou na cabeça a idéia de que os carros precisavam ser produzidos totalmente por apenas uma pessoa, ou seja, de forma artesanal e passou a se implementar uma idéia de linha de produção, onde as tarefas de construção e montagem do carro eram divididas, ao invés de somente um funcionário ficar responsável por toda a criação do carro. Porém, um dos pontos que podem ser considerados como algo negativo é que o grau de personalização desses itens foi totalmente anulado, o que pode ser observado por exemplo no fato de que todos os Ford T eram produzidos necessariamente na cor preta.
Toda essa revolução e maior produção dos carros fez com que seu uso passasse a ser bem mais adotado e isso ao redor de todo o mundo, principalmente nos Estados Unidos, fazendo que a utilização de carruagens e de outros meios de transporte que aconteciam através da força dos animais passasse a ser substituída. Porém, em alguns locais específicos esse novo tipo de maneira de se locomoção demorou um pouco para ser aderido e aceito, como foi o fato da Europa Ocidental, por exemplo.
A maior parte dos carros que estão em circulação hoje em dia são impulsionados e movidos através de um motor de combustão interna que é alimentado por algum tipo de combustível fóssil. Porém, cada vez mais tem sido aprimorados e difundidos os carros elétricos, que são aqueles que obtém seu impulso e sua propulsão por meio de motores elétricos.
Assim como todos os outros bens que um individuo pode ter, os automóveis contam com custos e com benefícios. Os custos que dizem respeito somente a pessoa que possui o carro estão ligados desde ao próprio valor que se desembolsa para adquirir o veículo, até mesmo ao pagamento de juros de financiamento – caso isso se encaixe – além de custos com manutenção e possíveis necessidades de reparo, taxa para estacionamento, seguros, impostos, depreciação, entre vários outros.
Já os custos ligados a sociedade a ao meio ambiente como um todo estão ligadas a necessidade de construção e manutenção de estradas, que se localizam em terras que podem ou não ter um dono. Além disso, os custos também se refletem na poluição do ar e consequentemente em problemas de saúde pública, bem como congestionamentos e o descarte do veículo no fim de sua vida útil.
Já os benefícios ligados aos carros também podem ser tanto do aspecto individual, quanto social, e os principais deles são o fato de que eles fazem com que seja possível existir uma mobilidade bem mais facilitada, o que contribui com a independência e com a criação de transporte sob demanda, além de coisas maiores, como a geração mais acentuada de empregos, maior possibilidade de realização de viagens e de lazer e também de geração de receitas por meio dos impostos.
Com o passar dos anos e com o maior desenvolvimento dos carros, passaram a ser desenvolvidos também outros itens que sempre visaram o aumento do conforto e / ou da segurança do motorista e dos passageiros. São exemplos de recursos que passaram a ser aprimorados e ficaram um pouco mais complexos foram o ar condicionado, a marcha ré, o entretenimento no carro, o sistema de navegação por satélite e a implementação de airbags – sendo que o último citado é o foco do artigo de hoje.
O Airbag
O airbag é um dos componentes que visam aumentar a segurança de um veículo – mas que também pode ser utilizado em outros tipos de máquinas e / ou robôs – que funciona de maneira consideravelmente simples, de modo que quando o veículo sofre um impacto mais forte, alguns sensores que se localizam em partes estratégicas, como frente, traseira, laterais e parte de trás dos bancos, são acionados e depois de todos os sinais serem captados, o airbag mais adequado é acionado.
O dispositivo é composto basicamente de pastilhas de azida de sódio (NaN3) juntamente com outros aditivos que ficam dentro de um balão de ar extremamente resistentes e que quando acionados por uma corrente elétrica do computador de bordo se enchem rapidamente. O principal objetivo desses itens é amortecer o impacto dos passageiros e / ou do motorista a superfície. Para que não aconteça a asfixia, o airbag perde a pressão com o passar do tempo.
Devido a tamanha importância, no ano de 2014 passou a ser obrigatório que os carros novos do Brasil possuam, além de freio ABS o airbag duplo frontal. Desde 2010 isso tinha sido implementado gradativamente, porém, em 2014 isso alcançou sua totalidade.