Distúrbio da fala em que o fluxo de discurso é interrompido por repetições involuntárias e prolongamentos de sons, sílabas, palavras ou frases, bem como em silêncio involuntário, pausas ou blocos em que a pessoa que gagueja é incapaz de produzir sonoridade clara. O termo gagueira é de forma comum associado com a repetição involuntária de som, mas também engloba a hesitação anormal ou pausa antes do discurso, referido por pessoas que gaguejam como blocos do prolongamento de sons, em geral nas vogais e semivogais. Para muitas pessoas que gaguejam, a repetição é o principal problema. Blocos e prolongamentos apreendem os mecanismos de repetição máscara, como o medo de falar em público repetitivo como a principal causa de mal-estar psicológico. O termo “gagueira” abrange uma ampla gama de gravidade, abrangendo impedimentos quase imperceptíveis em grande parte cosmética para sintomas graves que impedem a comunicação oral de modo efetivo. O impacto da gagueira em funcionamento de uma pessoa e estado emocional pode ser grave. Isso pode incluir o receio de ter de enunciar as vogais específicas ou consoantes.
Medo de ser apanhada a gagueira em situações sociais causa o isolamento imposto, ansiedade, estresse, vergonha ou sensação de “perda de controle” durante o discurso. A gagueira está associada com ansiedade. Pessoas gagas podem ficar com o discurso perfeito depois que bebem bebida alcoólica por causo do relaxamento que o álcool causa ao organismo. A gagueira não é o reflexo de inteligência, produção física dos sons da fala ou colocar pensamentos em palavras. Nervosismo agudo e estresse podem desencadear em pessoas predispostas a ela. Viver com deficiência estigmatizada resulta em ansiedade e alta carga de estresse O distúrbio também é variável, ou seja, em certas situações, tais como falar ao telefone, o gago pode ser mais grave ou menos, dependendo do nível de ansiedade relacionado com essa atividade. Embora a exata etiologia ou a causa da gagueira seja desconhecida, tanto a genética como a neurofisiologia podem contribuir. Há técnicas de tratamentos e terapia que podem ajudar a aumentar a fluência em algumas pessoas que gaguejam ao ponto em que um ouvido destreinado não identifica um problema. No entanto, não há em essencial nenhuma cura para a doença nos dias atuais.
Como Surge a Gagueira?
A gagueira se origina quando uma criança está aprendendo a falar e se desenvolve na idade adulta. Outros distúrbios com sintomas que se assemelham a gagueira incluem a síndrome de Asperger, o discurso de Parkinson, tremor essencial, disfonia espasmódica, mutismo seletivo e ansiedade social. Comportamentos primários são os evidentes sinais observáveis de repartição da fluência da fala, incluindo sons repetitivos, sílabas, palavras ou frases e prolongamento de sons. A repetição ocorre quando uma unidade de discurso, como som, sílaba, palavra ou frase é repetida e são típicas de crianças que estão começando a gaguejar. A gravidade de uma gagueira, muitas vezes, não é constante, mesmo para as pessoas que gaguejam de modo severo. Situações, como falar em público e falar no telefone, são muitas vezes temidas – momento que aumento o nível de gagueira.
Como Surge a Gagueira?
Sentimentos e Atitudes
Gagueira pode ter um impacto negativo no campo cognitivo e afetivo sobre a pessoa que gagueja. Joseph Sheehan, proeminente pesquisador no campo, descreveu a gagueira em termos com analogia ao iceberg, com os sintomas visíveis e audíveis acima da linha de água e um conjunto mais amplo de sintomas como negativas emoções escondidas abaixo da linha de água. Sentimentos de constrangimento, vergonha, frustração, medo, raiva e culpa são frequentes em pessoas que gaguejam e podem aumentar a tensão e esforço, levando ao aumento da gagueira. Com o tempo, a exposição continuada às experiências difíceis da língua pode cristalizar a imagem do conceito negativo. A pessoa que gagueja pode projetar as atitudes sobre os outras, acreditando que os gagos estão nervosos ou são estúpidos. Tais sentimentos e atitudes negativas podem prejudicar em grande foco e demandar programa de tratamento. Pessoas que gaguejam podem ter alto custo emocional, inclusive emprego ou promoções não recebidas, bem como nos relacionamentos amorosos quebrados ou não perseguidos.
Fluência e Defluência
Tarefas linguísticas podem invocar dificuldades. As pessoas que gaguejam se movem ao longo de continuidades com fluência e defluência. As tarefas que provocam defluência geralmente requerem um processamento controlado de língua, que envolve planejamento linguístico. Em gagueira, indivíduos têm fluência quando se trata de tarefas que permitem o processamento automático sem um planeamento substancial. Ao reduzir o planejamento semântico, sintática e prosódica, enquanto espontâneo, a fala “controlada” ou leitura requer pensamentos em voz alta para se transformar em material linguístico, sintaxe e prosódia. Alguns pesquisadores acreditam que os circuitos ativados controlam a linguagem de forma consistente a não funcionar de modo correto em pessoas que gaguejam, ao passo que não gagos apenas às vezes exibem defluência e circuitos anormais.
Fluência e Defluência
Desenvolvimento e Indícios da Gagueira
Gagueira é típico transtorno do desenvolvimento no início na infância e continua até a idade adulta em pelo menos vinte por cento dos afetados. O início médio da gagueira acontece com trinta meses de idade. Embora não haja variabilidade, os primeiros comportamentos consistem em palavra, repetições de sílabas ou traços secundários, tais como tensão, evasão ou fuga A maioria não têm conhecimento das interrupções no discurso. Alguns pensadores propõem que a reação dos pais pode afetar a desenvolvimento de gagueira crônica. Recomendações para abrandar, respirar e dizer de novo podem aumentar a ansiedade e o medo da criança, levando a mais dificuldades com a língua.
Com o tempo a gagueira secundária inclui comportamentos de fuga, tais como piscar os olhos e movimentos labiais. Em eventual, muitos se tornam de modo pleno conscientes da doença e começam a identificar “gagueiras”. Outros casos estão nos padrões de gagueira do desenvolvimento, incluindo no início súbito com a criança sendo incapaz de falar. A criança pode ser incapaz de pronunciar o primeiro som de uma frase e apresenta altos níveis de consciência e frustração. Outra variedade também começa, de repente, com a palavra e frase em frequente repetição, e não desenvolve comportamentos secundários de gagueira.
Artigo Escrito por Renato Duarte Plantier
