Valhalla, O Destino dos Guerreiros Vikings

Ao imaginar um antigo guerreiro nórdico, de espada em punho no campo de batalha, preparado para lançar-se a luta alguém poderia se perguntar se ele não teme o que lhe espera após a morte. Pouco provável, ele poderia até estar desejoso por tal destino, dado o glorioso destino de um guerreiro viking que tombe em batalha. Logo eles lançavam-se corajosamente à peleja pois caso morressem com bravura eles seriam recebidos no Valhalla, o grande salão dos mortos de Odin.

O Salão Valhalla

Valhalla, O Destino dos Guerreiros Vikings

Valhalla, O Destino dos Guerreiros Vikings

O salão Valhalla está cosntruído no Bosque de Glesir em Asgard, o lar dos deuses Aesir. Ao seu redor um resistente muro e em seu interior paredes feitas de lanças e um teto feito de escudos, incrustados de gemas e metais preciosos. O salão era tão grande que suas quinhentas portas permitiam que seus soldados facilmente saíssem quando fossem chamados para o dia fatídico d Ragnarok.

Ragnarok e Valquírias

Salão

Salão

O Ragnarok é o esperado “último dia” do mundo, ou do ciclo do universo nórdico, quando os deuses batalhariam o mal e morreriam, e o mundo chegaria a um fim. Esta é a razão da existência do salão do Valhalla, treinar os guerreiros para este dia. Quando um bravo soldado morria com valentia no campo de batalha ele era escolhido por Odin e levando ao Valhalla por uma Valquíria para juntar-se aos seus irmãos mortos.

As Valquírias eram entidades na forma de mulheres e cavalgavam cavalos alados, retirando os mortos escolhidos dos campos de batalha para leva-los ao seu destino. Seu nome vem de “valkyrja” (plural valkyrjur), que se compões de duas palavras; o substantivo “valr” (que se refere a um morto em batalha)e o verbo “kjósa” (que significa escolher), significando assim “As que escolhem os mortos”. Apareciam também na mitologia e obras poéticas como amantes de alguns heróis.

A Vida no Valhalla

Guerreiro

Guerreiro

No entanto, não era fácil entrar no Valhalla. Para se tornar um “einherjar” (guerreiro solitário, literalmente) o escolhido deveria passar por vários obstáculos, testes de força, habilidade e bravura, antes de pode atravessar o portão sagrado Valgrind. Uma vez dentro, ele podia esperar uma eternidade agradável, lutando e comendo banquetes com outros guerreiros escolhidos. Um caldeirão mágico e um javali que se renovavam sempre, hidromel a vontade e batalhas diárias, pois os ferimentos seriam curados a cada dia.

De fato, o Valhalla era uma eternidade desejável para o antigo guerreiro nórdico, bem melhor do que o destino vazio daqueles que iriam para o Hel, os que morriam de velhice ou doença. Talvez as promessas de glória do Valhalla tenham tido um grande impacto em encorajar a natureza guerreira dos antigos vikings. Como muito da mitologia nórdica sabe-se do Valhalla através das “Eddas” obras em poesia ou prosa que preservaram a mitologia e cultura deste povo.

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Categoria(s) do artigo:
História

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