Não se pode ignorar o fato de que as celebrações do ano novo possuem tradições ligadas com a religião de grande parte das populações das nações do mundo. Traços religiosos formam a cultura de povos que não deixam de cultual o costume da chegada do novo ciclo. No Brasil dia 1° de janeiro é o mais tradicionais, assim como em grande parte do Ocidente. As variações da respectiva data estão centradas em territórios asiáticos ou do Oriente Médio.
Povos Que Comemoram o Ano Novo Em Outra Data
Ano Novo Em Data Diferente Pelo Mundo
Os antigos gregos começavam o ano a nova lua após 21 de junho. Antes do tempo de Júlio César, o ano romano se iniciava em 01 de março. Na maioria dos países europeus durante a Idade Média, o novo ano começava no dia 25 de março, na Festa da Anunciação. A Indonésia também tem duas celebrações – 01 de janeiro (Oficial) e outra data variada conforme os costumes islâmicos.
A Igreja Ortodoxa Russa observa o Novo Ano de acordo com o calendário Juliano, o que coloca o dia em 14 de janeiro. No Vietnã, o novo ano geralmente começa em fevereiro. Irã celebra dia 21 de março. Cada um dos grupos religiosos na Índia tem sua própria data para o início do ano. Um hindu Baisakhi comemora algum momento de abril ou maio. As pessoas no Marrocos observam o início do ano no décimo dia do mês de Muharram, o primeiro mês islâmico do ano. Os coreanos celebram nos três primeiros dias de janeiro.
Ano Novo Em Data Diferente Pelo Mundo
Ano Novo Chinês
Muitas crianças chinesas vestem roupas novas para celebrar o Ano Novo Chinês. As pessoas carregam lanternas e juntam em um imenso desfile liderado por de sedas e dragões – o símbolo chinês da força. Segundo a lenda, o dragão hiberna a maior parte do ano, assim as pessoas atiram fogos de artifício para manter o dragão acordado. No calendário lunar da China cada um dos doze anos representa nome de animal. Em outro folclore, Buda pediu a todos os animais para chegar a ele antes que saísse da terra. Apenas doze espécies vieram para desejar-lhe adeus, e como recompensa Buda intitulou os meses em homenagem.
Rosh Hashanah: Yom Kippur
Em setembro ou outubro, os judeus acreditam que Deus abriu o Livro da Vida, por 10 dias, começando com Rosh Hashaná (Ano Novo Judaico) e terminando com o Yom Kippur (Dia do Perdão). Nestes dias os judeus tentar expiar qualquer irregularidade e perdoar os outros. A trombeta de chifre de carneiro, conhecido como o shofar, é soprada antes e durante o Rosh Hashaná e na conclusão do Yom Kippur.
Songkran: Tailândia
Na Tailândia, um festival da água especial de três dias em abril 13-15 marca o Songkran, celebração dos budistas do novo ano. Desfiles apresentam enormes estátuas de Buda. Nas pequenas aldeias, os jovens jogam água uns aos outros por diversão. As pessoas também soltam os peixes nos rios como ato de bondade No Songkran, participantes amarram cordas em volta uns dos outros pulsos para mostrar o respeito. Uma pessoa pode ter cerca trinta cordas em um pulso. As cordas devem ser deixadas até caírem naturalmente.
Ano Novo Na Índia
Interessante notar que a Índia representa nação com maior número de religiões distintas e reconhecidas em nível nacional. Em consequência, pode ser considerado o local no qual existem maiores variações para as comemorações da chegada do novo ano. Por volta de 1° de janeiro, indivíduos podem ter número limitado de férias, mas restritas aos escritórios do governo e à maioria das empresas. Este sistema proporciona aos indivíduos a flexibilidade de ter tempo para comemorar um feriado na vasta sociedade da Índia religiosa e cultural.
Emborra aconteçam datas diferentes, pessoas em diversas partes da Índia vestem roupas coloridas, ao invés do tradicional branco do ocidente, e entram em atividades divertidas como cantar, jogar jogos, danças e festas. Boates, cinemas, resorts, restaurantes e parques de diversões estão cheias de pessoas de todas as idades. O costume da comemoração geral em 1° Janeiro chegou apenas após a chegada dos exploradores ingleses. Grandes cidades, como Mumbai, Delhi, Bangalore e Chennai organizam concertos ao vivo, que são atendidos por estrelas de Bollywood. Grandes multidões se reúnem para assistir aos espetáculos, enquanto algumas pessoas preferem comemorar com seus amigos e familiares.
Tradicionalmente, o Ano Novo foi comemorado no dia primeiro de março de cada ano. No entanto, com o crescimento da cultura ocidental em todo o mundo, 1° de janeiro no calendário gregoriano tem sido uma das muitas comemorações da Índia. É importante notar que os calendários diferentes usam entre os diferentes grupos na Índia, com diversas comemorações em momentos diferentes.
Ano Novo chinês é o mais importante dos feriados tradicionais chineses . Na China, ele é conhecido como “Festival da Primavera” . Marca o fim da temporada de inverno, análoga ao Carnaval ocidental. O festival começa no primeiro dia do primeiro mês no calendário tradicional chinês e termina com a Festa da Lanterna, que é no dia quinze. Véspera de Ano Novo chinês representa dia em que as famílias chinesas se reúnem para jantar em conjunto.
A origem do Ano Novo Chinês possui séculos de idade e ganha importância por causa de vários mitos e tradições. Celebrado em países e territórios com populações chinesas, incluindo Hong Kong, Macau, Singapura, Tailândia, Indonésia, Malásia, Taiwan, Ilhas Maurícias e Filipinas.
Na China, os costumes e tradições regionais sobre a celebração do ano novo chinês variam amplamente. As pessoas derramam o dinheiro para comprar presentes, decoração, materiais, alimentos e roupas. Também é tradicional para cada família limpar completamente a casa, a fim de varrer qualquer má sorte e para abrir caminho para a sorte. Janelas e portas são decoradas com cor vermelha.
Na véspera são consumidos alimentos como porcos, patos, galinhas e iguarias doces. A família termina a noite com fogos de artifício. Cedo na manhã seguinte, as crianças cumprimentam os pais, desejando-lhes um ano novo saudável. Recebem dinheiro em envelopes de papel vermelho. A tradição do Ano Novo Chinês é conciliar, esquecer todos os ressentimentos e desejar sinceros votos de paz para todos.
Artigo escrito por Renato Duarte Plantier
