Alçado a uma posição de destaque por praticamente todas as narrativas que remontam a vida na terra, os insetos, que normalmente são citados precedidos pelos adjetivos gosmentos, nojentos, arrepiantes, desprezíveis e pouco populares em convivência com os humanos, são a prova mais viva de que nem só a popularidade flamejante garante uma vida longa.
Eles acompanharam a evolução da vida na terra, foram esmagados por dinossauros, flanaram sobre o sangue derramado durante as guerras e revoluções que delinearam a história política e econômica do mundo e mesmo assim continuam na obscuridade do ensino acadêmico. Afinal, como se dá a reprodução dos insetos?
Gera uma curiosidade que este ser se procria em bem maior quantidade que os mamíferos, que é bem maior e com mais novas vidas de uma única vez.
Os insetos surgiram a milhões de anos, mais precisamente num período onde nenhum registro histórico alcançou. Hoje, com todas as guerras, ameaças nucleares e desmatamentos, as espécies não param de se perpetrar. Entre as espécies mais destacadas estão as sempre muito lindas e cheias de significados borboletas, as nojentas moscas, as insuportáveis traças, as curiosas abelhas, as perigosas vespas, os besouros, as icônicas formigas e mais um punhado de outros tipos. Esses são os mais conhecidos por suas proximidades com a vida urbana.
A reprodução dos insetos se dá em grande medida por etapas até chegar ao seu amadurecimento, sua verdadeira forma. A história de reprodução de insetos mais conhecidas é a das borboletas. Elas, naturalmente, passam por quatro fases.
Primeiro elas são meros ovos, larvas, em seguida se tornam em crisálidas e, por fim, a parte mais filosófica e celebrada: Se tornam adultas, do modo como se conhece as borboletas, com asas grandes e multicoloridas. Mas nenhuma forma de reprodução de insetos é mais curiosa do que a das formigas e das abelhas, que são insetos mais conhecidos pelo convívio humano e um deles até usado para gerar produtos para alimentação humana, a abelha e seu mel. A engenharia vegetal entre essas duas espécies é capaz de deixar qualquer marmanjo de queixo caído.
Abelhas, por exemplo, para se reproduzirem necessitam da abelha rainha, a responsável por colocar os ovos nas colmeias enquanto o exercito de abelhas operarias trabalham para ajudar a formar o mel e garantir a existência da espécie e o crescimento saudável dos ovos. Da mesma forma funciona a comunidade das formigas. São duas das mais organizadas e divididas hierarquicamente entre si de quem se tem notícia. Hoje, calcula-se que existam cerca de 750.000 mil espécies.
Desse montante, todos eles são considerados insetos dioicos e ovíparos, cuja fecundação se dá internamente e reproduzem por meio de ovos. Em casos, há insetos que do ovo, no lugar de um mini-inseto, são insetos parecidos com os adultos.