Todos estão cansados de saber que as ações humanas no planeta Terra estão alterando drasticamente o equilíbrio ambiental presente no sistema desde o início. Mas isso não começou com o início da habitação humana por aqui, há 200 mil anos atrás. O início de tudo foi quando o homem começou a se fixar em determinados locais, deixando, então, de ser nômade, e passou a ter noção sobre propriedade e estoque de alimento e riquezas. A partir daí as relações humanas foram se dando de tal forma que vemos hoje.
No entanto, essas ações ainda não eram necessárias para causar tamanho desiquilíbrio ambiental. Até mesmo na época das Grandes Navegações, que se deu durante os séculos XV e XVII, os danos ambientais causados pela exploração eram sentidos, mas somente na região onde isso acontecia, não atingindo regiões próximas ou distantes. No entanto, o que vemos hoje é exatamente o contrário: ações contra a natureza em uma porção do globo, sendo seu efeito sentido em uma porção contrária a essa.
Apesar de todo esse rebuliço causado pela humanidade, após anos e anos de exploração e sem uma mínima preocupação com a natureza, a noção de sustentabilidade e de preservação ambiental começou a pegar mais entre os jovens nascidos nos anos 1980 para a frente. Eles estão enxergando não a curto prazo, mas a longo, para que as futuras gerações não tenham dificuldades em viver em um mundo já muito desigual, com diversos problemas causados, justamente, pela ação humana.
Os oceanos, para o exemplo, são um dos locais mais castigados pela atividade humana, já que, tudo o que ele faz no planeta, como a indústria, na maioria das vezes, descarrega suas impurezas em fluviais próximos, como os rios, que desembocam onde, geralmente? No mar. Então, pode se ter certeza que em pleno alto mar pode-se encontrar de tudo: desde lixo, plástico a até restos animais e humanos. E a presença dessas impurezas impactam a vida do ecossistema marinho, que possuí um “morador” bastante conhecido dos humanos: os tubarões. E eles são o tema desse artigo de hoje: Aqui, será falando um pouco sobre os tubarões e os recorrentes ataques deles a seres humanos, que, no mundo, é bastante frequente. Confira a seguir:
Os Tubarões
Os tubarões são considerados peixes, mas de tamanhos variados, pois eles podem chegar a um tamanho monstruoso. Segundo historiadores e biólogos, os primeiros seres que poderiam ser comparados aos tubarões começaram a sua jornada pelo planeta há mais de 400 milhões de anos. São um dos animais que mais tem espécies, totalizando, até hoje, 375 tipos de espécimes. E, apesar de ter sido dito que a maioria dos tubarões têm dimensão gigantesca, alguns possuem apenas centímetros de comprimento, como é o caso do tubarão- lanterna anão, que pode chegar ao comprimento máximo de 30 centímetros. No entanto, há também os maiores exemplares da espécie, que podem atingir, facilmente, os 12 metros de comprimento. Os tubarões costumam viver em uma profundidade máxima de até dois mil metros. Algumas espécies, no entanto, gostam de ficar mais próximos da superfície.
E é justamente por causa dessa afinidade com a superfície é que mora o perigo para alguns banhistas, já que, ao buscar a superfície, esses tubarões costumam se aproximar dos bolsões de água, local que, geralmente, está ocupado por quem gosta de um bom banho de mar. E, está aí, a receita da tragédia: são inúmeros os casos de ataques de tubarão.
Mas por que Os Tubarões Atacam?
Muitos biólogos afirmam que o ser humano nunca esteve e nunca estará dentro da cadeia alimentar do tubarão, que têm preferência pelos peixes e outros animais e plantas marinhos. No entanto, quando estão à procura de alimento, não possuem uma visão muito aguçada a ponto de diferenciar o que são peixes e o que são seres humanos. Existe uma espécie de tubarão que tem em seu cardápio o consumo de tartarugas. E, essa mesma espécie é campeã em atacar surfistas. Isso porque, quando estão submersos, eles enxergam o surfista como sendo uma tartaruga, e, movidos pelo instinto, eles atacam. Aqui no Brasil, por exemplo, os locais onde aparecem muitos tubarões são na porção Nordeste e na porção Sul. Para se ter uma ideia, a capital de Pernambuco, Recife, é a que mais sofre com ataques de tubarão em toda a América do Sul. Recentemente, uma mulher chamada Bruna Gobbi, de 18 anos, morreu em Recife depois de ser atacada por um tubarão. Sua morte causou comoção nacional.
Como Evitar Um Ataque De Tubarão?
Algumas pessoas possuem diversas dúvidas quanto à presença de tubarões nas praias e, por conta disso, preferem passar longe desses locais. No entanto, com cuidados bastante simples, suas férias ou seu dia de passeio pode sair perfeitamente o que foi planejado.
Primeiramente, se for a primeira vez que você vai para um lugar com praia, é necessário que você faça uma pesquisa minuciosa sobre o que pode existir naquela praia e quais as surpresas que podem vir a acontecer com você, inclusive a presença de tubarões.
Em várias praias brasileiras, onde há o risco de ataque desses animais, existem diversos tipos de placas e alertas com o propósito de avisar os turistas sobre a presença de tais animais. Em praias onde o fluxo de pessoas é grande, costumam-se colocar placas com os principais idiomas, principalmente o inglês, para que os estrangeiros também se adequem às normas e recomendações dos locais.
Esteja sempre em locais com uma maior concentração de pessoas, ou seja, na parte mais rasa do mar. Lembre-se que esses animais podem ser trazidos pelo mar e, se você for muito para dentro dele, a probabilidade de encontrar com um no meio do caminho é muito alta.
Se você notar alguma movimentação estranha próximo de você dentro da água, saia rapidamente e avise o salva vidas, pois pode ser a ocorrência de tubarões e/ou outros animais, que podem machucar.
Apesar de os tubarões não serem simpáticos, tenha sempre a noção de preservação com a espécie, pois os tubarões são animais racionais, ou seja, atacando apenas por instinto.
