Chifrudos por Acidente
A Monogamia
A monogamia é basicamente a maneira mais comum de se relacionar, pelo menos nas sociedades ocidentais, onde uma pessoa precisa se relacionar única e exclusivamente com um parceiro, seja para o resto da vida, ou durante o período em que aquele relacionamento durar, o que é conhecido como monogamia serial.
As principais alternativas para esse tipo de relacionamento são a poligamia, onde é permitida a união de duas ou mais pessoas, a poliandria, onde é permitido que uma mulher se relaciona com dois ou mais parceiros simultaneamente, ou o poliamor, que é a prática do relacionamento sério com várias pessoas, onde todas sabem e consentem essa prática. A maior característica desses sistemas citados é que em nenhum deles a relação com outras pessoas configuram em traição, que é o foco do artigo de hoje.
Existem três principais tipos de monogamia, que podem fazer com que existam subdivisões e filtros nas formas de se relacionar, gerando assim brechas para que exista uma certa troca de parceiros ainda que se esteja em uma relação monogâmica.
Essas subdivisões da monogamia são: A monogamia civil, onde se compreende ao casamento entre somente duas pessoas; A monogamia sexual, onde os parceiros são monogâmicos exclusivamente no aspecto sexual, ou seja, não podem possuir outros parceiros sexuais; A monogamia social, onde só se pode morar, fazer sexo, viver junto e adquirir os recursos principais de uma vida, como alimentação, moradia e dinheiro, com um único parceiro. Ainda que, como foi dito, elas possam gerar brechas, é possível perceber que na maioria das vezes todas essas monogamias andem juntas nas relações atuais.
Ainda que seja o sistema mais praticado e mais conhecido nos dias atuais, existem muitas pessoas que não concordam com os relacionamentos monogâmicos e que alegam firmemente que não se deve achar errado que uma pessoa tenha desejos ou se sinta atraída por outras pessoas, que não seus parceiros fixos.
Monogamia
Muitas dessas pessoas afirmam ainda que a monogamia não passa de uma invenção ou de uma construção social, apontando que inicialmente a monogamia servia apenas como uma moeda de troca, onde a mulher se comprometia em ficar somente com um homem, desde que ele fornecesse a ela abrigo, comida e proteção, enquanto o homem ficava somente com uma mulher, para que se existisse a certeza que os filhos que os dois viessem a ter fosse realmente dele. Porém, como se sabe, hoje em dia isso não é um discurso mais válido, mas a ideia da monogamia ainda se manteve firme.
Como foi apresentado acima, a ideia de traição existe somente entre casais que seguem a tradição de se relacionarem monogamicamente, e nessas circunstâncias, esse tipo de atitude é totalmente recriminada e proibida, sendo um imenso motivo para culminar no fim de um relacionamento. Essa traição pode acontecer devido os mais variados motivos e as mais variadas causas, então será abordado um pouco mais sobre esse assunto logo abaixo.
As Traições
De maneira literal, a infidelidade pode ser entendida como a quebra de alguma fé e / ou o descumprimento de algum compromisso onde se prezava por fidelidade, ultrapassando assim os limites e as regras que foram impostas de modo acordado por ambas as partes em determinado relacionamento. Assim sendo, de maneira geral, o mais comum nos dias de hoje, como foi apresentado acima, é que uma pessoa só mantenha relações amorosas e sexuais com um único parceiro, e assim, quando isso é quebrado, acontece a traição.
Ainda que pareça bastante consolidado, a percepção da traição é algo bastante subjetivo, já que algumas pessoas podem considerar algo como traição, que outras pessoas não consideram, e isso pode variar conforme cada cultura, ou conforme cada pessoa e seu pensamento. Por isso, vale ressaltar que ainda que exista uma espécie de contrato moral, é importante sempre que em uma relação se deixe claro o que é permitido ou não, evitando se assim possíveis equívocos e erros que venham a ocasionar infidelidades e até mesmo chegar a proporcionar o ápice para que o fim do relacionamento aconteça realmente.
Principais Motivos Para Infidelidade
Existe um senso comum que as traições na maioria das vezes acontece, devido a curiosidade de alguma das partes, ou até mesmo por perda do real interesse ou desejo pela outra pessoa, bem como um distanciamento sentimental e emocional entre o casal, entre coisas do tipo. Porém, as pessoas que realmente acreditam no amor, defendem que nenhum desses motivos é plausível, e que o sentimento sempre deve estar acima de tudo isso, que teoricamente são somente impulsos e que não devem ser levados a diante.
Porém, existem outras motivações que podem acabar levando uma pessoa a praticar atos infiéis, e que muitas vezes podem passar despercebido. A primeira delas é a pressão de terceiros, sendo que esse é um motivo muito comum entre os jovens, que são mais facilmente influenciáveis e podem acabar cedendo ao incentivo de outras pessoas. Esse é um grande sinal tanto de imaturidade, quanto de falta de controle emocional.
Infidelidade
Outros motivos que também podem fazer com que se aumente a tendência a prática de traição são a constante necessidade de auto afirmação que gera como consequência o prazer em seduzir e caçar, o que acaba não sendo suprido por uma única pessoa. As pessoas que tem essa tendência geralmente sempre sentem a necessidade de uma “massagem no ego” e ela acontece quando se está no flerte com uma outra pessoa.
O tédio e a vingança também são pontos muito significativos para que se acabe ocorrendo alguma traição, já que a rotina pode acabar fazendo com que o relacionamento esfrie e que o tédio tome conta, fazendo com que a relação como um todo perca a qualidade, se tornando necessário buscar o que falta, fora do mesmo Já a vingança é um ato reflexivo da pessoa que traiu primeiro, funcionando como uma forma de dar o troco.
Independente do motivo, e por mais triste que isso possa vir a ser, a infidelidade e a traição são sempre alvos de piadinhas e charges, onde são usados os termos mais alternativos possíveis para as pessoas que são traídas, sendo que as mais populares são “corno” e “chifrudo”.
Esses termos, muito possivelmente, surgiram há muitos e muitos anos, fazendo-se uma comparação com animais que possuem chifres, como os búfalos, os veados, as gazelas, etc. Já que eles sempre vivem acasalados, ou sempre se encontram na natureza um único macho rodeado por várias fêmeas, onde esse macho é ainda um animal um pouco mais feroz e ciumento, como os bodes, os carneiros ou os touros, e foi aí que o termo chifre passou a ser mais utilizado nesse sentido.
